Uma pedra de machismo no meio da política
Mal rebentava 2015. Em verdade, era o dia oitavo de março. A noite já tinha rasgado as luzes da cidade, quando Dilma Rousseff aprumou-se, cerceada, de um lado, pela câmera; do outro, pela multidão de olhos que a acompanhou na transmissão. Também todas as bocas da mídia entonaram o primeiro pronunciamento da presidenta reeleita – mas, afinal, nem …