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Austrália e Nova Zelândia 2023 | Canadá e Irlanda: o gol contra que tirou o país europeu da Copa

Com uma vitória por 2 a 1, seleção canadense consegue virar o jogo e fica cada vez mais perto das oitavas de final

A partida ocorreu no Estádio Retangular de Perth, localizado em Perth, na Austrália, no dia 26 de julho, às 9h (horário de Brasília). Este foi o penúltimo jogo das duas nações na fase de grupos da Copa Feminina de 2023 e terminou em 2 a 1 para o Canadá. Após o empate da seleção canadense contra a Nigéria e a derrota da Irlanda para a Austrália, o grupo B mantém o Canadá em primeiro lugar, enquanto  a Austrália permanece em segundo. A seleção irlandesa não tem mais chances de classificação para as oitavas de final. 

A árbitra da partida foi a argentina Laura Fortunato, que contou com a assistência de Mariana De Almeida e Daiana Milone, ambas também da Argentina. A Copa Feminina de 2023 é a primeira da Irlanda. Já o Canadá participou de quase todas as Copas Femininas, exceto a primeira, que ocorreu na China, em 1991 — além de ser o atual campeão olímpico, após conquistar o título nas Olimpíadas de Tóquio de 2020. 

Além da Copa Feminina de 2023 ser a primeira da Irlanda, ela também é a primeira competição disputada pela seleção feminina do país [Imagem: Reprodução/Twitter/@Erafutbolfem]

Escalações

A seleção do Canadá foi liderada por Beverly Priestman. A formação tática canadense foi 4-2-3-1, que tinha a goleira Kailen Sheridan, as laterais Jayde Riviere (Allysha Chapman) e Ashley Lawrence, as zagueiras Vanessa Gilles e Kadeisha Buchanan (Shelina Zadorsky), as volantes Julia Grosso (Sophie Schmidt) e Quinn, as pontas Jordyn Huitema e Adriana Leon (Cloé Lacasse), a meia-atacante Jessie Fleming e a centroavante Évelyne Viens (Christine Margaret Sinclair). 

Já a seleção irlandesa foi guiada pela ex-jogadora de futebol da Holanda, Vera Pauw. A Irlanda foi a campo com a goleira Courtney Brosnan, as laterais Megan Connolly e Niamh Fahey, a zagueira Louise Quinn, as volantes Katie McCabe e Áine O’Gorman (Marissa Sheva), as meio-campistas Ruesha Littlejohn (Lily Agg) e Denise O’Sullivan, as pontas Sinead Farrelly (Isibeal Atkinson) e Lucy Quinn (Abbie Larkin) e a centroavante Kyra Carusa (Amber Barrett). A formação tática utilizada foi 3-4-3.

O jogo

A partida teve um maior domínio canadense, que ficou com 63% da posse de bola e  sete chutes ao gol. Já a seleção irlandesa chutou seis vezes ao gol. No começo do jogo, a Irlanda conseguiu dominar o número de passes e chegou às redes, ainda aos 4’. O gol foi marcado pela camisa 11 da seleção irlandesa, Katie McCabe, após cobrança de escanteio. 

Katie McCabe marcou um gol olímpico limpo, sem desvio de caminho, após cobrança de tiro de canto [Imagem: Reprodução/Twitter/@deportes_RPC]

Em sua tentativa por um gol, a seleção canadense quase pontuou com o ataque de Vanessa Gilles, entretanto, a jogadora não conseguiu finalizar o passe e a bola passou por cima do gol. A Irlanda pressionou mais as adversárias, com duas tentativas de gol, mas todas foram defendidas pela goleira canadanse, Sheridan. 

Aos 45+5’, após bola cruzada de Julia Grosso, camisa 7 do Canadá, Megan Connolly, lateral da Irlanda, tentou defender o gol, mas acabou chutando para dentro da rede, marcando contra a própria seleção irlandesa. Assim, o primeiro tempo terminou com a partida em 1 a 1. 

O primeiro tempo foi marcado por um gol olímpico e um gol contra [Imagem: Reprodução/Twitter/@espnWBrasil]

O segundo tempo do jogo começou com as primeiras substituições da partida, como a retirada de Évelyne Viens, camisa 11 do Canadá, para colocar a maior artilheira dessa seleção, Christine Sinclair. Logo aos 49’, o Canadá tentou marcar através de Huitema, mas teve sua jogada defendida pela goleira irlandesa. 

Seguindo esse ritmo, as canadenses conseguiram pontuar aos 53’. Adriana Leon recebeu uma jogada de Sophie Schmidt, bateu na bola com a ponta do pé e acertou o canto que não estava sendo defendido pela goleira irlandesa, Brosnan. Com esse resultado, o Canadá passou a ganhar a partida de virada. 

Embora a seleção canadense tenha participado de quase todas as Copas do Mundo Femininas, o Canadá nunca ganhou o torneio [Imagem: Reprodução/Twitter/@CANWNT]

Os próximos minutos do jogo foram marcados por tentativas frustradas de marcar pontos e substituições de jogadoras. Sinclair teve uma grande chance ao ficar sozinha na área, no entanto, não conseguiu dominar a bola e perdeu a chance de gol. Além disso, aos 86’, a artilheira do Canadá também bateu para a camisa 9, Jordyn Huitema, que chutou para fora do gol. Assim, o jogo terminou em 2 a 1 para as atuais campeãs olímpicas. 

Estatísticas

A Irlanda cometeu dez faltas durante toda a partida e recebeu um cartão amarelo no final do jogo, dado a Katie McCabe. Já o Canadá recebeu dois cartões amarelos: Vanessa Gilles e Kadeisha Buchanan. Além disso, as canadenses fizeram seis faltas. O destaque da partida foi a jogadora irlandesa Katie McCabe pelas suas diversas tentativas de pontuar e por seu gol olímpico — o primeiro gol olímpico da história das Copas Femininas. 

Embora tenha sido sua primeira participação em Copas do Mundo Femininas, a seleção irlandesa já tinha jogado contra o Canadá em 2015. Curiosamente, nessa partida, a Irlanda também perdeu de virada para as canadenses por 2 a 1. 

Amanhã, dia 27 de julho, a Austrália enfrentará a Nigéria e, no dia 31 de julho, o Canadá irá jogar contra a Austrália, e a Irlanda contra a Nigéria. O resultado dessas partidas irá definir quem do grupo B irá para as oitavas de final. Nelas, os dois times ganhadores poderão enfrentar o segundo e o primeiro lugar de outros grupos. 

Imagem de capa: Reprodução/Twitter @AllForUnitedWFC

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