Daniel Miyazato, Luís Franco e Rafael Battaglia
Com o sol cada vez mais perto do horizonte, as nuvens tomaram o azul do céu. O ar começou a esfriar e o vento começou a cortar pela planície de concreto do Memorial da América Latina. O tempo parecia mesmo querer as pessoas desanimadas, porém a música, os jedis, os stormtroopers e toda a áurea do universo Star Wars acalentava os participantes da terceira edição da Star Wars Run 2016, no sábado (29).
No palco assombrado por uma grande Estrela da Morte, o DJ preenchia o ambiente de música. Painéis com artes de Rogue One: Uma História Star Wars, que estreia dia 15 de dezembro, faziam o fundo das fotografias com cosplayers da saga. Dentre estes, pode-se ver desde os mais simples, com um sabre de luz, uma máscara, que traziam apenas a lembrança de algum personagem, até os que trouxeram os personagens em si, com indumentárias dignas do próprio filme.
A noite passava e a expectativa aumentava. Em poucos minutos, os membros presentes da aliança rebelde começariam a tão esperada corrida. No palco, o apresentador Érico Borgo chamava os participantes e, com mantinha-os animados com atividades, exercícios de alongamento (estes, com a ajuda de profissionais), tudo para deixá-los prontos.
A corrida
Às nove horas da noite, o primeiro grupo saiu para a missão: um percurso de sete quilômetros nos quais seriam testadas a resistência e a força dos competidores. Rebeldes de todos os cantos da galáxia partiram do Memorial da América Latina e a ele regressaram ao fim do percurso.
O número de corredores rebeldes tornou-se tão grande que duas ondas foram necessárias para que todos participassem da missão. A primeira partiu às 21h, enquanto a segunda deixou o Memorial às 21h15.
Tanto na linha de largada quanto na concentração do evento, era possível ver participantes de todos os tipos. Havia desde os mais experientes, que completaram a prova logo em sua primeira meia hora, até pessoas que se dispuseram a correr fantasiadas, mesmo levando em conta o desconforto que isso poderia causar.
Muitos ali participaram da Star Wars Run pela primeira vez. Acompanhado dos amigos e dos cachorros Chewie e Jedi (uma referência direta aos filmes), Rafael Leite falou que o fato de a corrida ser noturna ajuda por conta do clima. “Eu costumava treinar à noite. Era muito bom, pois também tirava o estresse do trabalho”, ele conta.
Ao final, um casal foi condecorado com o prêmio máximo: Érica e Jean Carlos Machado chegaram em primeiro lugar nas suas respectivas categorias e ganharam, cada um, uma viagem de 5 noites com acompanhante para o Walt Disney World Resort.
Para além do esporte
O público teve à disposição, ainda, murais para pintarem sua presença no evento. A artista plástica Simone Siss também coloriu paredes. Pelo brilho das tintas neon, o olhar da mais nova protagonista do universo de George Lucas, vivida pela atriz Felicity Jones, (re)animou as expectativas para o próximo filme.
“Eu trabalho com mulheres fortes. Para mim, foi um presente fazer parte disso”, disse a artista, ao lembrar da declaração da presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, que comparou Jyn, a personagem principal de Rogue One, à Joana D’Arc.
Além da corrida, muitas outras atividades foram realizadas, incluindo um quiz para testar o quão familiarizados os competidores eram com a história de Star Wars e um concurso no qual participaram pessoas fantasiadas e cosplayers, lutando pelos prêmios das melhores representações de personagens da série.
Jovens e adultos, crianças e idosos, todos tiveram a chance de desfrutar do evento. Inclusive animais puderam se unir à missão, indo eles próprios fantasiados de personagens marcantes da saga. Lembram-se do Chewie e do Jedi? Pois suas fantasias lhes renderam um dos prêmios da noite.
Com a aproximação da estréia de Rogue One: Uma História Star Wars, eventos como esse começam a acontecer com muito mais frequência, com o intuito de promover esse filme, o primeiro Stand Alone da saga que maravilha o cinema desde 1977.
