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A Lei da Noite: Quando o tiro sai pela culatra

(Você já está participando do Bolão do Oscar dos Cinéfilos? Não?! Então clica aqui!) A carreira de diretor de Ben Affleck teve um invejável desenvolvimento, começando com o suspense Medo da Verdade (Gone Baby Gone, 2007), filme em que ele assumiu somente atrás das câmeras, dirigindo como protagonista seu irmão Casey Affleck. Dez anos depois, após …

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(Você já está participando do Bolão do Oscar dos Cinéfilos? Não?! Então clica aqui!)

A carreira de diretor de Ben Affleck teve um invejável desenvolvimento, começando com o suspense Medo da Verdade (Gone Baby Gone, 2007), filme em que ele assumiu somente atrás das câmeras, dirigindo como protagonista seu irmão Casey Affleck. Dez anos depois, após fazer o interessante Atração Perigosa (The Town, 2010) e o competente Argo (2012) – que lhe rendeu um Oscar de Melhor Filme no ano seguinte –, Ben Affleck está de volta como diretor em A Lei da Noite (Live by Night, 2016), produção que deixa bem claro que o astro deveria voltar às origens e não se colocar como ator principal de seus próprios filmes.

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A história se passa depois da Primeira Guerra em Boston, durante a Lei Seca nos Estados Unidos. O clima noir policial dos anos 30 é bem ambientado, porém o roteiro inspirado no livro homônimo de Dennis Lahane (o mesmo escritor de Medo da Verdade) deixa a desejar. É um filme que promete ser mais rápido e eletrizante e se transforma em algo bastante arrastado, mesmo com cenas violentas. As informações também são todas jogadas na cara do espectador, que fica perdido entre tantas informações ora históricas, ora da trama.

Ben Affleck interpreta Joe Coughlin, um mafioso irlandês que depois de ser preso, se muda de Boston para a Flórida, onde prospera em um negócio de bebidas. A atuação de Affleck é bem irregular, gerando um protagonista sem força e sem graça. Já as colegas de elenco dão um show e acabam se tornando a melhor coisa do longa, e é ótimo vê-las tão bem em cena, já que no gênero quase são inexistentes as personagens femininas relevantes. Sienna Miller aparece em pouco tempo de tela, mas o suficiente para mostrar a que veio, e Zoe Saldana também está ótima. Mas o destaque fica para Elle Fanning, que mais uma vez se mostra uma das atrizes mais competentes de sua geração.

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Com diálogos que provocam alguns risos misturados a alguns momentos bregas e constrangedores, A Lei da Noite trás boas cenas de tiros, socos e sangue, mas que infelizmente não convence o espectador e se torna esquecível, ofuscado por outros lançamentos da época de premiações. O novo longa de Ben Affleck estreia nos cinemas brasileiros no dia 23 de fevereiro, assista ao trailer:

por Mel Pinheiro
mel.pinheiro.silva@gmail.com

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