Por Isabel Marchenta
“Os portos são necessários, como os selos e o sabão,
e nem ligam para a impressão que causam.” – Elizabeth Bishop
Cidades praianas não são necessariamente cidades portuárias. Praias, por menos desertas que sejam, conservam uma beleza bucólica, selvagem, praticamente clichê, aberta a todos que as encontrarem. Portos são lugares de trabalho, de entrada restrita, quase tristes. Um cais não é uma marina ao estilo americano, mas tem sua própria estética industrial, com seus silos, guindastes e armazéns abandonados. Já os decks, localizados nas praias, se aproximam mais do festivo cenário de filmes, se descartados a iluminação e os parques de diversão. Nessa galeria, contrapusemos a realidade bronca dos portos com a leveza do litoral, em uma perspectiva alternativa ao tradicional combo “por-do-sol + ondas”.
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