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Cine Trash: Especial de Natal

por Bianca Kirklewski biancakirklewski@gmail.com Ligar a televisão durante as festas de fim de ano pode ser uma armadilha para qualquer apreciador da sétima arte: filmes natalinos tendem ao clichê. Pensando nisso, o Cinéfilos resolveu fazer uma lista com alguns longas-metragens relacionados ao assunto, voltada tanto para aqueles que desejam fugir dessa emboscada quanto para aqueles …

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por Bianca Kirklewski
biancakirklewski@gmail.com

Ligar a televisão durante as festas de fim de ano pode ser uma armadilha para qualquer apreciador da sétima arte: filmes natalinos tendem ao clichê. Pensando nisso, o Cinéfilos resolveu fazer uma lista com alguns longas-metragens relacionados ao assunto, voltada tanto para aqueles que desejam fugir dessa emboscada quanto para aqueles que adoram encher os olhos com pisca-piscas, enfeites de natal, neve e chavões cinematográficos.

Sobrevivendo ao Natal

Sobrevivendo ao Natal

Há filmes que possuem a capacidade de nos fazer questionar. No caso de Sobrevivendo ao Natal (Surviving Christmas, 2004), a pergunta que surge em nossas cabeças é como Hollywood se permitiu dar luz a tamanha asneira.

Considerado pelo site Rotten Tomatoes um dos 100 piores filmes da década de 2000, o longa conta a história de Drew Lathan (hiperbolicamente vivido por Ben Affleck), um milionário solitário que possui um misterioso passado. Com o Natal se aproximando, Drew começa a se incomodar com sua indiferença a tal data, decidindo então voltar a casa onde passou sua infância para superar sentimentos reprimidos.

Ao chegar ao seu antigo lar, o jovem tem a ideia de passar o feriado com a família que agora habita a residência. Eles inicialmente recusam, mas não resistem ao receberem a proposta de 250 mil dólares. O único porém estabelecido pelo contrato é que eles teriam que fingir ser a família de Drew.

Um Cupido no Natal

Um Cupido no Natal

Sloane Spencer é uma funcionária de relações públicas muito bem-sucedida. Ao menos, profissionalmente. Sua vida amorosa é superficial e unicamente baseada em interesses (ela namora o filho do dono da empresa na qual trabalha, com o intuito de alcançar a vice-presidência); sua mãe compensa a ausência da filha com cachorros; sua melhor amiga não confia mais na relação entre as duas.

Com a chegada do Natal, Sloane só tem uma coisa em mente: a organização da festa de lançamento do novo filme de Caitlin (Ashley Benson), uma polêmica pseudo-celebridade. Sobrecarregada, mas otimista com os resultados que estariam por vir, Sloane vê sua vida virar de cabeça para baixo quando Caitlin morre engasgada com uma azeitona às vésperas de seu evento. A relações públicas passa a ser assombrada pelo fantasma de Caitlin, que deseja mostrar que sua vida não teria um futuro próspero se continuasse sendo levada nesse ritmo e ética.

Um Cupido no Natal (Christmas Cupid, 2010) é uma releitura do conto dos Três Espíritos do Natal, de Charles Dickens. Só que dessa vez os fantasmas são substituídos por três ex-namorados de Sloane: o do passado, do presente e do futuro, todos na companhia de Caitlin. Com sua índole comercial (o longa foi lançado diretamente para a televisão, pela rede estadunidense ABC), o filme cumpre sua função: preencher espaço na grade televisiva de um mercado que não faz tanta questão de pensar.

Um Natal Muito, Muito Louco

Um Natal Muito, Muito Louco

Cansado do natal e de seus consequentes gastos, Luther (Tim Allen) resolve fazer as contas e descobre que com tal quantia poderia viajar em um cruzeiro de primeira classe pelo Caribe. Aproveitando a oportunidade da ausência da filha (devido a uma excursão de voluntariado ao Peru), Luther convence a mulher que passar a tradicional data comemorativa viajando longe de todos e tudo não era uma má ideia. Porém, para que os planos pudessem se concretizar, eles teriam que fazer um boicote completo ao Natal, deixando de enfeitar a casa, comprar presentes e fazer festas, o que acaba incomodando toda a comunidade local.

Um Natal Muito, Muito Louco (Christmas with the Kranks, 2004) é um clichê com enfeites natalinos. Com reviravoltas pontuais, atuações exageradas e situações preguiçosamente não explicadas, é uma comédia que não faz rir.

O Natal dos Padrinhos Mágicos

O Natal dos Padrinhos Mágicos

Alguém pensou que transformar um dos desenhos animados de maior sucesso da década de 2000 em um filme live-action daria certo. Alguém também pensou que envelhecer a criança protagonista da série em um jovem de 23 anos (que por mais adulto que seja ainda tenha padrinhos mágicos) também colaria. Infelizmente, tal indivíduo estava duplamente enganado.

Em O Natal dos Padrinhos Mágicos (A Fairly Odd Christmas, 2012) Timmy Turner (Drake Bell) é intimado a visitar o Polo Norte após bagunçar a lista do Papai Noel ao dar presentes (arremessados de uma Kombi voadora) para as criancinhas antes da hora. Em sua visita à terra do bom velhinho, os padrinhos mágicos de Timmy aprontam uma confusão e acabam debilitando a mente do Papai Noel, impedindo-o de exercer seu cargo bem no dia do Natal. Timmy decide substituí-lo, mas é incapaz de fazer isso enquanto estiver na Lista Negra, e para mudar seu status, ele deve viajar por todo o Polo Norte atrás do duende responsável por tal catálogo.

Ao tentar imitar o desenho animado no qual foi inspirado, O Natal dos Padrinhos Mágicos se torna verdadeiramente perturbador. Os gestos humanos, expressões faciais e falas são caricatas a um ponto dificilmente possível de ser superado.

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