Por Theo Schwan (theo.schwan@usp.br)
O Brasil recente, passada a ascensão e queda do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi marcado por um discurso violento, por descontrole de armas e de instituições.
Em São Paulo (SP), o projeto de governo autocrático vem saindo vitorioso. Sob a proteção do oximoro “moderado”, Tarcísio de Freitas, governador do estado, emprega figuras como Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de SP, em seu corpo técnico, ainda que o mesmo receba denúncias de abuso de força policial que atravessam as décadas.
A expansão do fanatismo religioso é parte do projeto para a permanência de parte desses políticos no poder. Mas também é reflexo da formação do Brasil, desde a participação da Igreja Católica no período colonial, quando Estado e Religião confundiam-se em uma nação ainda não completamente formada
Veja abaixo o resultado de uma história que envolve violência e anos de aceitação do status quo, impressa em São Paulo.
Pilares da formação do Brasil contemporâneo
A força do dinheiro que ergue o policiamento
Proteção do espaço público do seu público
Vigilância cotidiana
Breve história de comercialização das políticas de saúde pública
Encontro de abismos socioeconômicos
Estirpe social no berço paulista
O quão cega é a Justiça?