Jornalismo Júnior

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Festival Varilux de Cinema Francês: a fusão das culturas

por Bruna Nobrega brunadanobrega@gmail.com Em sua sétima edição, o Festival Varilux de Cinema Francês está trazendo ao Brasil quinze filmes inéditos para serem exibidos em mais de 4000 sessões em 52 cidades do país durante as duas semanas de festival (de 08 a 22/06). Para divulgar o projeto e promover os filmes, o diretor do festival, …

Festival Varilux de Cinema Francês: a fusão das culturas Leia mais »

por Bruna Nobrega
brunadanobrega@gmail.com

Em sua sétima edição, o Festival Varilux de Cinema Francês está trazendo ao Brasil quinze filmes inéditos para serem exibidos em mais de 4000 sessões em 52 cidades do país durante as duas semanas de festival (de 08 a 22/06). Para divulgar o projeto e promover os filmes, o diretor do festival, Christian Boudier se reuniu com mais quatro atores e dois diretores franceses em uma coletiva de imprensa realizada no Teatro da Aliança Francesa, em São Paulo.

Jpeg
Da esquerda para a direita: Vincent Lacoste, Philippe Le Guay, Finnegan Oldfield, Rochdy Zem, Christian Boudier, Lou de Laâge e Virginie Efira, em coletiva de imprensa realizada em São Paulo.

Sobre o processo de escolha dos filmes para o festival, Boudier disse que é um trabalho difícil. “Há uma procura por filmes que tenham bom destaque de críticas e que mostrem a diversidade do cinema francês”, comenta. A presença de dramas, comédias, biografias e, até, uma animação no festival, mostra que o trabalho foi bem cumprido.

Entre os atores presentes estava Lou de Laâge, protagonista de Agnus Dei (Les Innocentes, 2016), longa que conta a história de uma médica ateia contratada para cuidar de algumas freiras polonesas que passaram por uma situação traumática de estupro. Sobre ele, Lou falou que houve um medo do público não aceitar já que questiona a crença e a fé. Também falou sobre a atualidade do longa, que mesmo se passando na Polônia de 1945, retrata um tema tão presente no dia-a-dia.

Jpeg

Além dos quinze filmes inéditos, será exibida também uma mostra de Rochdy Zem, diretor responsável por Chocolate (Chocolat, 2016), história biográfica do primeiro palhaço negro a se apresentar em circos na França que, de acordo com Zem, precisava ser contada através do filme. O diretor também se mostrou empolgado por trabalhar com Omar Sy, o protagonista. Rochdy aproveitou a ocasião para adiantar sobre seu novo projeto:  um remake do drama brasileiro O Invasor (2002)de Beto Brant.

No quesito importância, todos concordaram com a fala da atriz principal de Um Amor à Altura (Uun Homme à La Hauteur,2016), Virginie Efira. “É importante não reforçar o monopólio cultural no mundo. Trazer filmes franceses para o Brasil ajuda a manter a diversidade”, afirmou. Complementando sua fala, o diretor Philippe Le Guay de Flórida (Floride, 2015) disse que os filmes são importantes para captar a realidade de cada país, ressaltando que recentemente assistiu a dois dos brasileiros: Que Horas Ela Volta? (2015) e O Som ao Redor (2012).

Em um momento de descontração, Virginie falou sobre a gravação de seu filme, em que contracena com Jean Dujardin – apesar de ser alto, o ator interpreta um homem baixinho. Para isso, a atriz garantiu que foram necessários muitos efeitos especiais e, para manter a realidade, nas cenas ela conversava com o botão da camisa dele enquanto ele falava olhando para acima da cabeça dela. Ela ainda completou, dizendo que em muitos momentos ele atuava ajoelhado para facilitar a construção da cena.

Jpeg

Também estavam presentes na coletiva o ator de Os Cowboys (Les Cowboys, 2015) Finnegan Oldfield e o protagonista de Lolo, o Filho da Minha Namorada (Lolo, 2015), Vincent Lacoste que falaram um pouco da relação pai/mãe e filho, presente em ambas as produções. Para Finnegan, Os Cowboys é bem sincero ao mostrar a típica família francesa e universal ao tratar sobre as tentativas de entendimento entre as diferentes gerações. Já o filme de Vincent mostra uma relação marcada por questionamentos, principalmente sobre a devoção total de mãe e filho.

Finalizando a coletiva, o distribuidor da Califórnia Filmes ressaltou a importância da troca cultural entre os países e explicou como o apoio é decisivo na hora de escolher os filmes a serem exibidos. Sem o apoio do Festival Varilux e dos atores que se habilitaram para vir ao Brasil divulgar seus filmes, a distribuidora não teria como realizar seu papel.

O Festival Varilux começou na quarta-feira(8) e irá até o dia 22/06. Confira a programação no site: http://variluxcinefrances.com/

Assista à Vinheta:

<a href="https://www.youtube.com/watch?v=OhnOiASlaos&feature=youtu.be">https://www.youtube.com/watch?v=OhnOiASlaos&feature=youtu.be</a>

 

1 comentário em “Festival Varilux de Cinema Francês: a fusão das culturas”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima