Jornalismo Júnior

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“Hoje, sim!”: 25 anos da primeira vitória de Rubinho na Fórmula 1

Apesar da chuva, invasão de pista e posição de largada ruim, o brasileiro conseguiu superar os obstáculos e conquistar sua primeira vitória
Por Arthur Souza (thursouzs07@usp.br ), Carolina Ziemer (carolziemer@usp.br) e Hellen Indrigo (hellenindrigoperez@usp.br

No dia 30 de julho de 2000, Rubinho Barrichello acelerou até a linha de chegada do Circuito de Hockenheim, na Alemanha, e conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1. Além de um grande passo para a sua carreira, o triunfo também representou um marco para o cenário do automobilismo nacional: foi a primeira vez que um piloto brasileiro venceu um GP desde a última conquista de Ayrton Senna, em 1993.

Carreira de Rubinho antes da vitória 

Rubens Barrichello nasceu no dia 23 de março de 1972, em São Paulo. Teve o primeiro contato com o automobilismo ainda na infância, quando foi presenteado com um kart aos seis anos de idade. Esse incentivo deu início a uma trajetória marcante: ao longo de oito anos competindo no kart, Barrichello alcançou o pentacampeonato brasileiro na modalidade – e esse foi só o começo.

Rubinho com seu kart na infância

Em 1987, nove anos após ganhar o primeiro kart do avô materno, Rubens Barrichello ficou em nono lugar no Campeonato Mundial da modalidade [Imagem: Reprodução/Instagram: @rubarrichello]

Assim como muitos pilotos, Rubinho se aventurou progressivamente em diversas categorias de base até chegar à Fórmula 1. Em entrevista ao Arquibancada, Guilherme Longo, jornalista do portal de notícias sobre automobilismo Motorsport.com, afirma que as categorias de base na época eram menos definidas e padronizadas do que atualmente. “A gente tem uma escada muito bem feita hoje, que é Fórmula 4, Fórmula Regional, Fórmulas 3, 2 e 1. Naquela época, era mais aberto”, afirma.

Após correr na Fórmula Ford, em 1989, e ser campeão do Campeonato Europeu de Fórmula Opel, em 1990, o piloto conquistou um assento para competir na Fórmula 3 Inglesa – e venceu o torneio ainda em seu ano de estreia. Já em 1992, Barrichello correu pela equipe IL Barone Rampante no Campeonato Europeu de Fórmula 3000, um último degrau antes da conquista de seu maior objetivo. “Apesar de não ser o campeão na Fórmula 3000, ele conseguiu se destacar. Ele já tinha alguns resultados importantes, como a Fórmula 3 Inglesa, o que fez com que garantisse a vaga na Fórmula 1”, comenta o jornalista.

Em 1993, Rubinho passou a representar a Jordan, uma equipe irlandesa, nas pistas da Fórmula 1. Os primeiros pontos vieram no GP do Japão do mesmo ano, e o piloto subiu ao terceiro lugar do pódio pela primeira vez já no ano seguinte, em 1994. Segundo Guilherme Longo, a estreia de Barrichello foi muito forte, mas o impacto da morte do ídolo Ayrton Senna e a grande pressão do público brasileiro atrapalharam o seu desempenho.

No GP de Ímola de 1994, final de semana marcado pelas mortes de Senna e Ratzenberger, Rubens Barrichello sofreu o maior acidente da sua carreira. O piloto se chocou com a barreira de pneus e com as telas de proteção depois de tocar uma zebra alta, o que fez com que a sua Jordan capotasse várias vezes [Imagem: Reprodução/Flickr]

Apesar de obter alguns resultados pilotando pela Jordan até 1996 e, posteriormente, pela Stewart – como a primeira pole position, em 1994, e a primeira conquista de um segundo lugar no pódio, em 1995 –, a fase mais competitiva da carreira de Rubinho só teve início na temporada de 2000, quando o piloto assinou com a Ferrari e se tornou companheiro de equipe de Michael Schumacher, bicampeão mundial até o momento.

A temporada de 2000 até o momento

Devido aos ânimos proporcionados pela temporada de 1999, as expectativas não poderiam ser maiores para a 51ª edição do circuito mundial de Fórmula 1. No ano anterior, a tradicional Ferrari e a então campeã McLaren protagonizaram uma autêntica disputa automobilística, ponto a ponto, que transpôs o Campeonato de Construtores, vencido pela escuderia italiana, e infiltrou também o Mundial de Pilotos. Dentre os corredores, Mika Hakkinen emplacou seu segundo título consecutivo e consolidou seu nome na história da equipe britânica. 

Do outro lado, a substituição de Eddie Irvine por Barrichello no segundo assento da Ferrari transmitiu uma sensação de renovação aos fãs e alimentou a esperança de que, naquele ano, a franquia poderia brigar também pela liderança no Campeonato de Pilotos, que não era conquistado pelos italianos havia mais de duas décadas. Além disso, entre os tifosi, era esperado que o novo carro, o lendário modelo F1-2000, fosse aquele que enfim conduziria Michael Schumacher ao seu primeiro título pela Ferrari, o terceiro em sua carreira. As condições estavam postas para que o piloto alemão cumprisse com as expectativas que haviam sido depositadas sobre ele desde que deixara a Benetton, em 1996. 

O sucesso do Ferrari F1-2000 se deu em grande parte devido a alterações na distribuição de peso e redução no centro de gravidade do automóvel [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

Como de costume, a temporada teve início com o Grande Prêmio de Melbourne. Em solo australiano, Hakkinen conquistou a primeira pole-position do circuito, porém o bom início da McLaren foi frustrado por incidentes com seus dois pilotos, que abandonaram a corrida. Enquanto isso, a Ferrari inaugurou o ano com uma dobradinha Schumacher-Barrichello no pódio, com Rubinho como o detentor da volta mais rápida. 

Na etapa seguinte, em Interlagos, o roteiro se repetiu: Hakkinen largou da primeira posição e retornou aos boxes após 30 voltas, devido à pressão inadequada do óleo no motor. O infortúnio que acometeu o finlandês permitiu que Schumacher, mesmo ocupando a terceira colocação na linha de largada, vencesse no circuito. Em casa, Barrichello sofreu uma pane hidráulica e abandonou não só a disputa, mas o sonho de uma possível vitória diante da massa de torcedores brasileiros. 

A primeira pole-position de Rubinho pela nova equipe ocorreu em Silverstone, no Reino Unido, quando obteve um tempo de volta apenas três milésimos mais veloz que o segundo colocado. No entanto, mais uma pane hidráulica adiaria a vitória inaugural do brasileiro. A etapa britânica foi marcada também pela primeira vitória da McLaren, que assegurou sua predominância no pódio com uma dobradinha. 

Após o Grande Prêmio do Canadá, vencido por Michael Schumacher, a Ferrari mantinha uma vantagem de 18 pontos sobre a McLaren na súmula do Campeonato de Construtores. Na tabela de pilotos, Schumacher despontava em primeiro lugar, 22 pontos à frente de Coulthard. Passado pouco menos da metade dos compromissos da temporada, a equipe britânica corria por fora na disputa pelos títulos daquele ano, muito devido à espetacular fase de Schumacher, que se mostrava um rival imbatível. 

Para a sorte da McLaren, Schumacher abandonaria as duas corridas seguintes, lideradas pela sua dupla de pilotos. Os resultados reduziram a distância entre as equipes na tabela de Construtores para quatro pontos e aproximaram o bicampeão Mika Hakkinen do piloto alemão, apenas seis pontos à frente.

Na Alemanha, Barrichello não teve apenas conquistas individuais, como também segurou as pontas quando Schumacher esteve ausente. O brasileiro somou pontos importantes, responsáveis por manter a Ferrari na disputa pelo Campeonato de Construtores, do qual sairia vitoriosa, mesmo depois de Hakkinen enfileirar duas vitórias na reta final da temporada. Naquele ano, Schumacher foi tricampeão com nove pontos de vantagem sobre o segundo colocado, e Rubinho despontou em quarto lugar, com uma vitória e nove pódios.

À esquerda, Schumacher e Barrichello formaram a dupla de pilotos da Ferrari por seis anos, a mais longeva parceria da Fórmula 1. Em 2006, o brasileiro foi substituído pelo jovem Felipe Massa [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

A corrida

A classificação de Rubinho indicava que não haveria sequer chances de pódio na corrida alemã. Ele largou da 18ª posição devido a problemas mecânicos hidráulicos em seu carro durante o treino qualificatório. Com uma colocação muito atrás no grid, as expectativas eram nulas para qualquer resultado expressivo.

Porém, as perspectivas mudaram logo na largada. Na primeira curva, Schumacher colidiu com Fisichella, o que aumentou ainda mais a pressão sobre Rubinho, já que o campeonato de construtores estava acirrado, e Schumacher perderia a liderança no campeonato caso Hakkinen saísse vitorioso naquele dia. Por causa do acidente, a bandeira amarela foi acionada, e nesse meio tempo, Rubinho já havia ganhado oito posições. 

Volta após volta, ele ultrapassava um a um, e após apenas cinco voltas, já estava em quinto lugar. Mesmo com uma posição já surpreendente considerando de onde largou, o brasileiro se manteve consistente: aumentava a distância para o pelotão de trás e diminuía a diferença para os carros da frente. Conquistou mais uma posição ao ultrapassar o espanhol Pedro de la Rosa, ficando a apenas um carro de alcançar o pódio, o que era impensável no início da corrida.

A disputa com Jarno Trulli pela terceira posição foi intensa e repleta de perseguições. Rubinho estava colado na Jordan do piloto italiano quando conseguiu pegar o vácuo e emparelhar na reta, completando a ultrapassagem. Ele assumiu o terceiro lugar no Grande Prêmio da Alemanha e iniciou a caçada às McLarens.

Na sequência, Rubinho foi o primeiro a parar nos boxes para trocar pneus. A corrida parecia, enfim, se estabilizar após tantas ultrapassagens e batidas, até que um ex-funcionário da Mercedes invadiu a pista em protesto contra a escuderia, acionando o safety car. Todos os carros foram aos boxes, e Rubinho permaneceu em terceiro. 

Logo após o fim do primeiro safety car, uma nova colisão, agora entre Diniz e Alesi, provocou outra entrada do carro de segurança. A neutralização e aproximação dos carros ajudou Rubinho, que começava a perder contato com os líderes. Como se a corrida já não fosse caótica o suficiente, a chuva começou a cair. Enquanto a maioria dos pilotos parava para colocar pneus de chuva, Rubinho decidiu contrariar as indicações da Ferrari e permanecer na pista com pneus de pista seca.

Com o aumento da chuva, muitos pilotos rodaram, enquanto Rubinho resistia e se recusava a fazer a troca. Os líderes foram aos boxes, e a dez voltas do fim, o brasileiro assumiu a liderança. Com apenas sete voltas faltantes, o duelo direto com Hakkinen iniciou-se, tendo ele pneus de chuva e Rubinho ainda com os de pista seca. Mesmo pressionado, o piloto da Ferrari segurou a posição com maestria.  

O risco valeu a pena: “E nós vamos ouvir o tema da vitória que há sete anos não tocávamos! Rubens Barrichello do Brasil!”, foi a narração de Galvão Bueno. Após 124 Grandes Prêmios, finalmente ele tirou o peso que carregava nas costas e saiu vencedor do circuito de Hockenheim. A comemoração foi intensa, com Schumacher vibrando pela vitória que o ajudava no campeonato, a Ferrari festejando junto, e Mika Hakkinen e David Coulthard também levantando-o no colo para celebrar a corrida genial de Rubinho no pódio.

O que essa vitória significou para o automobilismo no Brasil 

O Brasil também comemorou o fim da espera de seis anos e oito meses desde a última vitória de Ayrton Senna em um Grande Prêmio, sendo 109 etapas  competidas até o triunfo de Rubens Barrichello na Fórmula 1. Longo comenta o impacto dessa vitória de Rubinho para o automobilismo brasileiro; “A vitória do Rubinho é muito simbólica. Mas quando a gente fala de legado, eu acho que o legado do Rubinho já estava sendo construído naquele momento”, afirma o jornalista. Para ele, o piloto da Ferrari absorveu a necessidade do público brasileiro de desejar um piloto vencedor após a morte de Senna e esse triunfo foi a consolidação de um alívio. 

“Aquela temporada já era um marco para o automobilismo brasileiro, porque eram 22 pilotos na pista, sendo cinco brasileiros. O maior número de pilotos brasileiros reunidos na mesma corrida. Ou seja, o legado já estava sendo construído.”

Guilherme Longo 

Segundo o jornalista, portanto, a vitória de Rubinho foi histórica e trouxe reconhecimento, mas o processo de valorização desse esporte no Brasil já estava em construção. Por isso, o impacto foi pontual no sentido de gerar visibilidade e mostrar um lado do piloto brasileiro que a maioria julgava, apesar de não ter sido decisivo para a consagração do automobilismo do país.

Desempenho do Rubinho após a vitória 

Depois do marcante GP de Hockenheim, Barrichello conquistou outros dois pódios – nos Estados Unidos e na Malásia – e terminou o ano de 2000 em quarto lugar no campeonato de pilotos, além de conquistar o Campeonato de Construtores ao lado de seu companheiro de equipe. Apesar de não vencer nenhum GP na temporada seguinte, dominada novamente por Schumacher, o brasileiro alcançou dez pódios e ficou em terceiro lugar no ranking do campeonato de pilotos.

A temporada de 2002 foi marcada mais uma vez pelo domínio da Ferrari, e pela terceira vitória consecutiva de Michael Schumacher depois de assinar com a equipe italiana. Dessa vez, porém, Rubinho venceu quatro GPs – na Alemanha, na Hungria, na Itália e nos Estados Unidos – e totalizou dez pódios, uma conquista que lhe rendeu a posição de vice-campeão no Mundial de Pilotos pela primeira vez na carreira.

Mas foi em 2004 – após uma decaída no ranking do ano anterior, apesar de duas vitórias – que Barrichello alcançou o melhor desempenho em toda a sua passagem pela Fórmula 1. Depois de vencer dois GPs nas pistas da Itália e da China e de bater um recorde pessoal ao conquistar 14 pódios, o piloto alcançou seu segundo vice-campeonato – ficando atrás apenas do companheiro de equipe, mais uma vez. Naquele ano, os dois competidores da Ferrari terminaram a temporada com uma diferença de 34 pontos, quase metade dos 67 que os separaram em 2002.

De um total de 68 pódios na carreira, Rubinho conquistou 55 durante a sua passagem pela equipe italiana [Imagem: Reprodução/Instagram: @acelerados]

Nos dois anos seguintes, marcados pelas duas vitórias consecutivas de Fernando Alonso no Campeonato Mundial, o desempenho da Ferrari decaiu, e a era de domínio absoluto da equipe chegou ao fim. Apesar da conquista isolada de alguns pódios, Rubinho enfrentou dificuldades para manter resultados de destaque, e deixou a escuderia italiana para pilotar pela Honda na temporada de 2007.

Após um desempenho inexpressivo nas temporadas de 2007 e 2008, a Honda encerrou o seu projeto de equipe na Fórmula 1 em meio à Grande Recessão, uma crise econômica que atingiu o mundo todo no ano de 2009. Com o objetivo de evitar um grande número de demissões, o chefe da equipe, Ross Brawn, comprou o espólio da antiga Honda pouco antes do início da temporada e manteve a sua operação. Ross rebatizou a equipe com o seu sobrenome: Brawn.

Apesar das dificuldades causadas pela busca por um novo motor e de adequações no projeto inicial dos carros, a equipe prosperou. Rubinho Barrichello figurou novamente no terceiro lugar do Mundial de Pilotos daquele ano, depois de permanecer na segunda metade do ranking ao fim das duas temporadas anteriores. “Ele chega a lutar pelo título contra o Button, que era o seu companheiro de equipe. Poderia ter feito mais, se não fosse por uma decisão de optar por um sistema de freios que não era o melhor. O Button optou pelo sistema alternativo, que acabou sendo o ideal”, afirma Guilherme Longo.

Rubinho pilotando um carro da equipe Brawn

No ano seguinte, após vencer o campeonato de construtores de 2009, a Brawn foi vendida para a Mercedes-Benz [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

Logo em seguida, o piloto assinou com a Williams para a temporada de 2010. Barrichello não conseguiu demonstrar um desempenho competitivo naquele ano e terminou o campeonato na décima posição, ainda que à frente do companheiro de equipe, o novato Nico Hulkenberg. Em 2011, o piloto decaiu e terminou a temporada na 17° colocação. Devido à queda no desempenho, Rubinho foi substituído pela equipe para a temporada seguinte e ficou sem espaço no grid, o que significou o fim de sua carreira de 19 anos na Fórmula 1.

Os paradeiros de Rubens Barrichello

Após deixar a Fórmula 1, Rubinho ingressou na Fórmula Indy pela KV Racing em 2012, mas a baixa competitividade da equipe e a dificuldade de adaptação aos circuitos ovais afetaram a performance do brasileiro. Pela categoria, ele disputou 15 corridas, sem nenhuma vitória, e somou 289 pontos, que lhe renderam a 12ª posição no campeonato. 

No mesmo ano, foi testado nas últimas etapas da Stock Car Brasil pela Medley Full Time e agradou Maurício Ferreira, diretor técnico da equipe, que decidiu integrá-lo ao time para a temporada seguinte. Desde então, o piloto brasileiro venceu 20 corridas e conquistou o título da categoria principal do torneio em 2014 e 2022, ocasiões nas quais se sobressaiu por seu ótimo planejamento. “Especialmente na segunda vez em que foi campeão na Stock Car, o  Rubinho não era aquele cara que vencia todas as corridas para ser campeão, mas ele sabia calcular. Ele sempre saía como o maior pontuador do fim de semana. Sempre foi um grande estrategista e desenvolvedor de carro”, destaca Longo.

Rubinho no pódio da Stock Car

Rubinho vence a etapa de Salvador pela Stock Car Brasil, em 2013 [Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons]

Também em 2014, Barrichello estreou o programa Acelerados, no YouTube, em colaboração com Gerson Campos. Nos episódios, ambos comentam experiências com carros de alta performance e espalham a paixão pelo automobilismo. Após mais de dez anos, o canal passou pelo SBT e hoje é transmitido pela Rede Bandeirantes.

Pelo kart, Rubinho foi campeão sul-americano em 2015 e venceu as 500 Milhas da Granja Viana em 11 oportunidades, sendo o maior campeão da prova. Sua melhor colocação no campeonato mundial ocorreu em 2002 e 2004, quando conquistou a vice-liderança. Além disso, é pentacampeão brasileiro na modalidade. 

Em 2017, o brasileiro participou das 24 Horas de Le Mans pela Racing Team Nederland, quando correu ao lado de Jan Lammers, vencedor do renomado circuito francês. Na ocasião, o brasileiro largou do 23º lugar e terminou na 13ª posição. 

Na atual temporada da Stock Car Brasil, Rubinho ainda não venceu e ocupa a 19ª colocação na tabela de pilotos. Por outro lado, o brasileiro de 53 anos é o atual líder da NASCAR Brasil, com cinco vitórias e 242 pontos somados, e mostra que ainda não pretende abandonar as pistas.

“O Rubinho tem uma carreira longeva e de alta qualidade. A polivalência e os ótimos resultados que ele ainda entrega, com mais de 50 anos, são destaques importantes”

Guilherme Longo

*Foto de Capa: Reprodução/Instagram: @rubarrichello

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