Rafael Ciscati
Condições de trabalho ruins, uma alimentação que não é lá essas coisas e – o fim da picada- a crescente ameaça do desemprego estrutural. A vida em um galinheiro é entremeada por tensões de fazer ranger o bico. Sobretudo se você for uma galinha…
Não adianta pirar, porque o controle é rigoroso – inspeções toda manhã, verificação da produção e… bem… corte de gastos vez ou outra. É, meu amigo, na granja dos Tweedy, escreveu não leu…
Mas é ora de alçar voos mais altos – galináceos do mundo, uni-vos! É chegado o momento de conquistar o controle dos meios de produção. Mas, se tudo der errado, siga seus instintos revolucionários: fuja!
Traçadas as diretrizes, é hora da ação. Você já deve ter comido sua última porção de milho e está pronto para a luta, certo?
Nyet, Tovarish! Afinal, cadê sua consciência de classe? Para azar das penosas, você faz parte das tropas inimigas e é desses glutões que adora um petisco antes, durante ou depois do filme. Sabendo disso, fomos visitar a turminha da Ginger, lá na Inglaterra, e voltamos com uma receita apaziguadora. Garanto que redime qualquer desertor!
Recheio
2 peitos de frango desfiados e temperados a gosto
Massa (bater no liquidificador)
3 ovos
½ copo de óleo
1 e ½ copo de leite
3 colheres de sopa de maisena
1 colher de sopa de fermento
1 pacote de queijo ralado (50 gramas)
1 pitada de sal
300 gramas de catupiry ou requeijão
Modo fazer
Unte uma forma retangular média. Coloque uma parte da massa e, a seguir, coloque o frango. Espalhe agora pequenas porções de queijo por toda a forma, despeje o restante da massa e leve ao forno quente até dourar. Feito!