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Perfeita é a Mãe!: para mulheres imperfeitas

por Mirella Cordeiro milucordeiro94@gmail.com Sabe aqueles filmes de comédia hollywoodianos cheios de machismo? Pois é… Perfeita é a Mãe! (Bad Moms, 2016) não é um deles! É claro que continua sendo uma comédia hollywoodiana com acontecimentos quase fantásticos para a ordinária vida retratada. Mas esse filme com protagonistas mulheres cujos maiores problemas não são suas …

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por Mirella Cordeiro
milucordeiro94@gmail.com

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Sabe aqueles filmes de comédia hollywoodianos cheios de machismo? Pois é… Perfeita é a Mãe! (Bad Moms, 2016) não é um deles! É claro que continua sendo uma comédia hollywoodiana com acontecimentos quase fantásticos para a ordinária vida retratada. Mas esse filme com protagonistas mulheres cujos maiores problemas não são suas relações amorosas surpreendeu no seu conteúdo.

Mila Kunis interpreta Amy Mitchell, uma mulher de 32 anos que engravidou cedo, se casou e trabalha muito para bancar sua vida, a do marido e a dos dois filhos. Isto é, Mila Kunis interpreta Maria, Juliana, Laura, Ana… Qualquer mulher. Toda mulher. No entanto, depois de descobrir a traição virtual do marido, ela percebe que se esforça todos os dias para viver algo que ela não quer. Amy não quer morrer de trabalhar e ficar sem tempo para a família. Amy não quer que seus filhos fiquem estressados aos 12 anos. Amy não quer se encaixar no que a sociedade diz ser uma “mãe perfeita”. E para que viver infeliz, não é mesmo?

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O filme é uma comédia clichê. Entretanto, é notável que Jon Lucas e Scott Moore, os roteiristas e diretores, apostaram no conteúdo. O roteiro conta com alguns problemas como quando Amy resolve viver sua vida, sair à noite e fazer o que mais ela quiser. A partir desse momento, seus filhos quase não reaparecem na trama e nos deixam com a dúvida, portanto, qual era o motivo de tanto trabalho com eles. Somente em uma cena a “mãe rebelde” explica que está sozinha porque as crianças foram à casa de uma amiga.

Toda a história envolve a escola onde os dois filhos de Amy estudam e onde ela conhece outras mães cansadas dos seus trabalhos maternais. Há uma espécie de “associação de mães” dos estudantes desta escola que representa a tradição, a sociedade a qual manda as mulheres trabalharem, serem bonitas, cuidarem da casa, do marido e dos filhos, além de terem tempo livre para atividades extras. A protagonista se envolve em confusões com a presidente da associação, interpretada por Christina Applegate, e ser uma mãe fora do padrão se torna um desafio.

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Porém, essa nova geração de mães, representada muito bem por Mila Kunis, Kristen Bell e Kathryn Hahn, chegou para mostrar que lugar de mulher é onde ela quiser, que elas também têm desejo sexual e que a casa e os filhos não são de responsabilidade exclusivamente delas. E isso não foi motivo para amarem menos sua família, elas só queriam ser consideradas também como indivíduos e não só como mães e esposas.

Apesar de o filme ter sido escrito e dirigido por dois homens, o que é reproduzido nele é muito real. Inclusive, no final, conta com depoimentos das mães de algumas atrizes mostrando que ninguém é perfeito. Você pode se divertir com essas mamães a partir do dia 11 de agosto.

Assista ao trailer:

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