Jornalismo Júnior

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Por dentro da segunda temporada de MasterChef Brasil – O programa e expectativas para a final

A versão brasileira do “Talent Show” britânico MasterChef estreou na Band em setembro de 2014 e não dava para imaginar o quanto o programa conquistaria o público. A audiência de MasterChef Brasil subiu muito na segunda temporada, que já no primeiro episódio conseguiu 5.1 pontos no IBOPE, marca que só foi alcançada no décimo terceiro …

Por dentro da segunda temporada de MasterChef Brasil – O programa e expectativas para a final Leia mais »

A versão brasileira do “Talent Show” britânico MasterChef estreou na Band em setembro de 2014 e não dava para imaginar o quanto o programa conquistaria o público. A audiência de MasterChef Brasil subiu muito na segunda temporada, que já no primeiro episódio conseguiu 5.1 pontos no IBOPE, marca que só foi alcançada no décimo terceiro episódio da primeira temporada. As expectativas para a final dessa temporada, que acontece hoje, são altas. Aliás, será que o spoiler sobre o vencedor é real?

paola surpresa

Logo menos vamos assistir Raul e Izabel se enfrentando após uma longa jornada, cheia de “caixas surpresa”, broncas e elogios dos chefs e carões de Ana Paula Padrão. Vamos relembrar a trajetória do programa até essa final, que promete ser emocionante!

jaquin

Os jurados Paola Carosella, Eric Jaquin e Henrique Fogaça foram um espetáculo a parte no MasterChef Brasil. Paola, doce e firme com os participantes, chorou diversas vezes e fez muita gente chorar também. Jaquin, com seu humor ácido e suas frases inesperadas, virou o queridinho da internet, ganhando vários memes. Fogaça, o mais sério dos jurados, nos fez chorar com a emocionante história de sua filha que, por problemas de saúde, não pode comer a comida do pai. Tiveram candidatos que choraram por causa do Fogaça também, mas não de emoção…

fogaça

Com personalidades tão diferentes e autênticas, os chefs conquistaram muitos fãs e com certeza conseguiram aumentar o público de seus já lotados restaurantes. E o segredo por trás da audiência do MasterChef é exatamente esse: a empatia entre jurados, participantes e público. Boa parte dos espectadores do programa não sabem cozinhar, não se interessam por alta gastronomia e não faziam ideia de quem eram os três chefs antes de assistir o programa, mas todos se identificaram com algum ou alguns dos participantes.

A cozinheira de origem chinesa, Jiang Pu, assim como Jaquin, conquistou o público e ganhou vários memes! Sempre calma, Jiang nos fez rir com os seus erros de português fofíssimos e suas conversas paralelas com Jaquin. As falas dos dois eram legendadas no programa e só assim pra entender, mesmo. Sob comoção e protestos dos fãs, Jiang saiu na semi-final e alcançou o 3º lugar do MasterChef Brasil, com sete vitórias no total: duas em provas individuais e cinco em provas em equipe.

O baiano Cristiano, ora bravo, ora sorridente, foi o 4º colocado dessa temporada de MasterChef. Seus resultados, no entanto, são dignos de um vencedor. Cristiano foi quem alcançou o maior número vitórias ao longo do programa, três em provas individuais e cinco em provas em grupo. Quando entrou para competição, os jurados já sabiam que o seu ponto forte era o tempero, e Paola confessou à ele que sua comida “a emocionava”. O que os jurados não sabiam era que o prato que Cristiano mais prepararia ao longo do programa seria a “torta de climão”. O baiano não se deu bem com a sua conterrânea Iranete no começo da temporada e, nos últimos episódios, chamou a finalista Izabel de “cobra”. Ainda que Cristiano tenha tentado construir uma imagem de baiano bravo, o que ele deixou para o público foi a alegria e intensidade ao cozinhar. Cris, todo mundo te ama.

O quinto colocado do programa foi o paulista Fernando. Ele, que conseguiu arranjar briga com Jiang!!! Durante uma prova em grupo, Fernando perdeu a paciência e gritou com a chinesa quando ela não entendeu o formato do pastel que ele havia idealizado. Os dois superaram a briga com o tempo e Jiang até deu uma aula de Tai Chi Chuan para ele, durante uma prova de eliminação.

A partir dessa discussão Fernando percebeu que seu ponto fraco eram as provas em equipe e saiu do programa com sete vitórias, todas elas em provas individuais. Raul não se conformou com a saída do amigo e disse que ele “era um dos que mais estudava” para o programa. De fato, Fernando tinha uma técnica invejável e manuseava as facas muito melhor do que os outros participantes, mas faltava jogo de cintura e maturidade para aceitar as críticas construtivas dos chefs.

Agora, com vocês, os grandes finalistas do MasterChef 2015. Izabel, carioca, 31 anos, com quatro vitórias individuais e uma vitória em equipe. Raul, paulista, 34 anos, com três vitórias individuais e três vitórias em equipe. Quem será que leva o tão desejado troféu MasterChef e os prêmios descritos por Ana Paula sempre que possível?

ana paula padrao

Izabel quase não entrou no programa, saiu no meio do caminho e voltou na repescagem. Ela foi a última candidata de um dos dias da seleção e cozinhou pros chefs depois de eles já terem experimentado 74 pratos. Izabel confessou que estava muito ansiosa enquanto cozinhava e Paola disse que aquela prova não chegava nem perto do grau de tensão da competição. Os jurados falaram não pra carioca, mas Fogaça voltou atrás e deixou Izabel falar o motivo pelo qual queria participar da competição. A finalista disse que a carreira de cozinheira era o que ela queria para a vida dela e assim ganhou seu avental.

Para entrar, Izabel fez uma massa, mesmo prato que a tirou do programa. Na prova de repescagem, duas semanas depois, Izabel recuperou o seu avental ao preparar um prato com camarões salteados com arroz negro e molho de alho. Fogaça gostou tanto da comida que comparou Izabel com a Dona Benta, do Sítio do Picapau Amarelo.

Raul não largou seu avental desde o dia em que cozinhou o bife “Wellingto” na seletiva do programa. Ele foi para a prova de bermuda, tirou onda e tomou bronca de Paola, que o achou brincalhão demais. Após alguns ajustes, Raul equilibrou o talento na cozinha com o bom humor e conquistou os jurados. Ainda assim, tomou mais broncas de Paola, que se irritava quando Raul era muito “lerdo” nas provas…

Raul correu muito e chegou até a final. Independente do resultado do MasterChef 2015, Raul, sua simpatia e seus pratos que nos deixavam morrendo de fome em casa jamais serão esquecidos.

Helena Manosso

Helena, finalista do MasterChef 2014 e Lucio, que também participou do programa, conversaram com o Sala 33 sobre a sua experiência e sobre as expectativas para essa final.

Lucio Manosso

Sala 33: Qual foi a experiência que mais te marcou no MasterChef 2014?

Helena – Acredito que cozinhar com o pé quebrado. Me fez perceber que podemos fazer tudo que nos propomos, independente das dificuldades. Foi um aprendizado de vida.

Lucio – Ter que abandonar o programa foi muito marcante e difícil para mim. Foi uma decisão muito difícil, mas necessária. Mas o tempo que passei na cozinha trouxe muitos ensinamentos e boas amizades.

 

Sala 33: Como é a relação dos chefs com os participantes nos bastidores?

Helena – Não podíamos conviver com os Chefs nos bastidores.

 

Sala 33: Depois do programa, você e o Lucio criaram uma Consultoria Culinária (Salt & Pepper) juntos. Vocês continuam trabalhando como engenheiros, mas imagino que a vida mudou muito com esse novo projeto. Qual é a proposta dessa parceria de vocês?

Helena – Minha vida mudou. Nos dias atuais tenho que conciliar duas profissões. Sou engenheira química que já fez até doutorado. Trabalho no IPT como pesquisadora. E hoje também, eu e o Lucio temos esse projeto novo, a Salt & Pepper, que é uma empresa que oferece cursos, consultorias, personal chef. Então de certa maneira me sinto realizada. O MasterChef de alguma maneira me deu ferramentas para esse processo.

Lucio – De fato nossa vida ficou bem mais movimentada. Trabalhar com cozinha sempre foi um projeto que tivemos, e acabou se concretizando depois que saimos do programa. A ideia é trabalhar com jantares, almoços, aulas e cursos em domicilio, num formato personalizado. Também trabalhamos com eventos, desenvolvimento de cardápios, receitas e consultoria gastronomica em geral.

 

Sala 33: Você acabou deixando o programa por problemas de saúde que poderiam piorar com o estresse da competição. Você acha que o maior obstáculo que os candidatos enfrentam lá dentro é a questão do controle emocional?

Lucio – O tempo que temos para realizar cada prova, aliado ao desafio de entregar os pratos propostos, é muito difícil, ainda mais para quem não tem nenhuma experiencia ou treinamento profissional. Mas acredito que com o tempo esse estresse fica mais administrável. No meu caso, o cronograma das gravações foi outro fator que pesou na minha decisão.

 

Sala 33: Qual foi o participante com quem você mais se identificou do MasterChef 2014?

Helena – Difícil responder essa pergunta, pois. de certa maneira viramos uma família! Fiz grandes amigos. Os que mais convivo são o Estefano, a Cecília, o Mohamad e o Martin. Mas tenho também a Isabela que está no Canadá, o Luis que está em Manaus e nem preciso falar da Elisa, não é? No momento está em Paris, mas nos falamos pelo WhatsApp sempre que dá. Ahhh, não posso esquecer a Bianca, o Flavio, o o Jaime, porém nos vemos menos. Então desculpe. Difícil dizer…

 

Sala 33: Qual foi o participante com quem você mais se identificou do MasterChef 2015?

Lucio – Acho que com o Rodrigo, pelo estilo e maturidade, e pelo Lucas, pela criatividade (as vezes excessiva, rsrs).

Sala 33: Todos os participantes crescem muito com a experiência do MasterChef. Você acha que os jurados também “cresceram” desde a primeira temporada?

Lucio – A primeira temporada era uma aposta para todos, emissora, produtora, jurados e participantes. Apesar da bandeira Masterchef ser muito conhecida internacionalmente, acredito que o sucesso do programa foi de certa forma uma grata surpresa para todos. Os chefs também cresceram, entenderam melhor o formato do programa e hoje estão mais a vontade.

 

Sala 33: Você está torcendo para algum dos finalistas? Por que?

Helena – Gostava dos três finalistas. Adoro a Jiang, de certa maneira fiquei triste por ela ter saído, me identificava com ela. Hoje acho que torço pelo Raul, pelo amadurecimento que percebi durante todo o programa. Mas vamos ser justos, se a Izabel ganhar também será merecido, grande cozinheira.

Lucio – Torço pelo Raul, mas acho que os três finalistas tem talento e totais condições de ser o próximo Masterchef Brasil.

 

Sala 33: Você teria algum conselho para os finalistas do programa?

Helena – Sim, tenha calma e faça tudo com o coração e alegria.

Que a final do MasterChef Brasil 2015 seja tão emocionante quanto a da primeira temporada e vamos confessar… já tá batendo saudade!

Por Natália Belizario Silva 
nabelizarios@gmail.com

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima