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Harry Potter e os Animais Fantásticos

por Amanda Panteri e Luís Franco amanda.panteri@gmail.com luligot17@gmail.com Como qualquer universo fantástico criado, o mundo bruxo de Harry Potter nos apresentou a uma grande quantidade de criaturas mitológicas incríveis. Algumas delas são puras e dóceis como o unicórnio, cujo sangue prateado concede longevidade a quem o bebe, mas ao preço de uma maldição eterna pelo assassinato de tão …

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por Amanda Panteri Luís Franco
amanda.panteri@gmail.com
luligot17@gmail.com

Como qualquer universo fantástico criado, o mundo bruxo de Harry Potter nos apresentou a uma grande quantidade de criaturas mitológicas incríveis. Algumas delas são puras e dóceis como o unicórnio, cujo sangue prateado concede longevidade a quem o bebe, mas ao preço de uma maldição eterna pelo assassinato de tão nobre criatura. Outras são cruéis e violentas como o trasgo, grande e forte, mas extremamente burro e facilmente enganado. Já outras são brincalhonas e trapaceiras, como os diabretes, pequenos em tamanho, mas grandes na confusão que causam, só podendo ser parados por feitiços imobilizantes.

Tanto nos livros quanto nos filmes, muitos desses animais fantásticos possuem grande importância para a construção dos enredos e para as decisões das personagens. Quer tenham sido introduzidas por Hagrid nas suas aulas de Trato das Criaturas Mágicas ou como emissárias das trevas a serviço de Voldemort, essas espécies povoaram nossa imaginação, e muitas ainda permanecem em nossas lembranças.

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Amanda Panteri e Laila Mouallem/ Comunicação Visual – Jornalismo Júnior

Dragões

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Um Rabo-Córneo Húngaro, obstáculo de Harry Potter na primeira prova do Torneio Tribruxo. Créditos: Amanda Panteri
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Créditos: Amanda Panteri

Uma das mais famosas criaturas introduzidas no universo de Harry Potter, os dragões são parte da mitologia de inúmeros povos ao redor do mundo. De acordo com os registros bruxos, existem dez espécies sangue-puro e inúmeras outras originadas de relações interespecíficas. Essas criaturas habitam todos os tipos de ambientes e são ditas como extremamente perigosas. Várias partes de seus corpos, como os chifres e o coração, possuem propriedades mágicas e são usadas como núcleo de varinhas.

Entre as espécies de dragão apresentadas, a mais memorável é o Rabo-córneo Húngaro (acima), uma das maiores e mais perigosas que existem. Com escamas pretas e olhos amarelos, apresenta cornos e espinhos por todo o seu dorso. Seu rabo também é coberto por eles e é usado como uma arma para esmagar seus inimigos. Também é usado pelos filhotes para quebrar a casca do ovo ao nascerem. Suas labaredas podem alcançar quinze metros de distância e o tornam muito perigoso mesmo quando distante. O Rabo-córneo foi a espécie enfrentada por Harry na primeira prova do Torneio Tribuxo, no filme Harry Potter e o Cálice de Fogo (Harry Potter and the Goblet of Fire, 2005).

Outro presente nos filmes é o Barriga-de-ferro Ucraniano (acima), a maior espécie de dragão do mundo. Lento no voo, pode esmagar as edificações em que pousa com sua enorme barriga encouraçada. Possui escamas brancas e olhos vermelhos, garras longas e é capaz de arrebatar barcos pequenos. Um membro dessa espécie é mantido nos subterrâneos do Banco Gringotes como guarda de cofres especiais. Harry, Rony e Hermione o encontram quando descem a essa caverna em busca da quarta Horcrux, escondida no cofre de Belatrix Lestrange, na segunda parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte (Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2, 2011).

Criaturas das Trevas

Muitos dos seres que habitam o mundo da magia são seguidores de Voldemort e mantiveram-se leais às trevas mesmo após o desaparecimento de seu lorde. Perigosas, essas criaturas vivem na escuridão e não pensam duas vezes antes de atacar qualquer pessoa que delas se aproxime, seja bruxo ou trouxa.

As aranhas são uma das principais espécies que vivem nas trevas, mas nenhuma espécie é mais perigosa do que a Acromântula, ser gigantesco que mora nas profundezas da Floresta Proibida e é capaz de entender a linguagem humana. Possui pelos por todo o corpo, pinças que emitem um estalido distinto quando provocada e uma secreção venenosa em suas presas. Na região próxima a Hogwarts, a principal cova de Acromântulas é liderada por Aragogue, um gigantesco ser trazido de uma terra distante e vendido para Hagrid, que o criou como um mascote até o dia em que a aranha foi acusada de ser o monstro que assassinou uma estudante no banheiro feminino, acusação falsa que custou a Hagrid sua varinha.

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Créditos: Amanda Panteri
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O Basilísco, guardião da Câmara Secreta de Salazar Sonserina. Créditos: Amanda Panteri

Como qualquer aranha, as Acromântulas temem e fogem do Basilisco, uma espécie de cobra gigante conhecida como o Rei das Serpentes. Nascido de um ovo de galinha chocado por um sapo, o Basilisco apresenta um olhar mortal: qualquer um que o olhe direto nos olhos morre instantaneamente, ao passo que aqueles que o encaram de maneira indireta são petrificados. Seu veneno é extremamente poderoso, sendo uma das únicas substâncias conhecidas capazes de destruir uma Horcrux. Criado há mais de mil anos por Salazar Sonserina, o Basilisco de Hogwarts é mantido dentro da Câmara Secreta e só responde aos ofidioglotas (bruxos que falam com cobras) herdeiros de Sonserina, que o comandam para atacar os nascidos trouxas e mestiços da escola e, assim, “purificar” o ambiente. Esse monstro foi morto por Harry Potter quando este desceu à Câmara para resgatar Gina Weasley – no filme Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter and the Chamber of Secrets, 2002), o mesmo onde conhecemos Aragogue -, e seu veneno ficou impregnado na espada de Godric Grifinória, tornando-a capaz de destruir Horcruxes.

Seres das trevas geralmente evitam a luz a todo custo e costumam habitar ou se mostrar em regiões escuras. É o caso do bicho-papão, um transformista que costuma viver em armários e ambientes escuros e, quando ameaçado, transforma-se naquilo que seu rival mais teme na vida. O lobisomem é outro ser que só se mostra nas noites de lua cheia quando, incapaz de controlar sua transformação, o bruxo se torna o homem-lobo e se esquece de quem realmente é, podendo matar até o seu melhor amigo se este cruzar o seu caminho. Este é o caso de Remo Lupin, ex-professor de Hogwarts que era forçado a se afastar nas noites de lua cheia para não atacar nenhum dos estudantes. Como lobisomem, Lupin esqueceu-se de seus alunos e de seu melhor amigo Sirius Black, atacando a todos sem hesitar.

Mas os seres mais sujos e terríveis que existem no mundo da magia são os dementadores, os carcereiros de Azkaban, a prisão dos bruxos. Sombrios, encapuzados e espectrais, esses seres desprezíveis se alimentam da felicidade das pessoas e semeiam o desespero, a tristeza e a depressão naqueles que se aproximam. Também podem sugar as almas de suas vítimas, deixando-as em permanente estado vegetativo. A única defesa contra um dementador é o feitiço do Patrono. Anteriormente, esses espectros serviam ao Ministério da Magia, sendo primeiramente vistos na saga enquanto perseguiam o fugitivo Sirius Black. Contudo, o regresso de Lorde Voldemort os fez desertar para o lado das trevas e atacar bruxos e trouxas sem motivo. Nos filmes, o bicho papão, os dementadores e o professor Lupin, o lobisomem, além de Sirius Black, aparecem pela primeira vez em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter and the Prisoner of Azkaban, 2004).

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Créditos: Amanda Panteri

Seres perigosos

Mesmo entre os seres que não pertencem às trevas, é preciso cuidado ao tratar com certas criaturas, muitas delas são extremamente temperamentais e agressivas quando ameaçadas. Outras são perigosas por serem grandes e carnívoras. A verdade é que qualquer criatura fantástica que exista precisa ser lidada com os cuidados específicos e reconhecida pelo seu nível de periculosidade. Para algumas delas, é recomendado evitar o contato.

Fofo, o cão de três cabeças de Hagrid que aparece em Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter and the Philosopher’s Stone, 2001), é um exemplo desse tipo de criatura. Extremamente grande e feroz, ele protege um alçapão no terceiro andar do castelo de Hogwarts e é a primeira defesa da Pedra Filosofal, atacando qualquer um que entre na sua sala. Apenas alguém que conheça sua fraqueza pode enfrentá-lo. Tal fraqueza é a facilidade do animal de cair no sono ao ouvir música.

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Fofo, o Cérbero que guarda a Pedra Filosofal. Créditos: Amanda Panteri

Algumas outras espécies, apesar de perigosas, podem ser facilmente lidadas com o preparo adequado. As mandrágoras, por exemplo, são extremamente importantes para a medicina por sua capacidade de trazer de volta ao seu estado natural aqueles que foram petrificados, como acontece em Harry Potter e a Câmara Secreta. Mas o grito de um indivíduo adulto é fatal para aqueles que o ouvem, tornando necessário o uso de abafadores de sons nos ouvidos.

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Créditos: Amanda Panteri

Alguns tipos de criaturas apresentam um intelecto quase humano e podem ser tratados como a uma pessoa comum, desde que se entenda o quão perigosos eles podem ser. É o caso dos centauros e dos sereianos. Os centauros, seres metade homem e metade cavalo, são perfeitamente capazes de se relacionar com humanos, mas apresentam um temperamento explosivo e são perigosos mesmo quando calmos, de forma que o Ministério da Magia decidiu manter tais criaturas isoladas em suas colônias, longe dos trouxas e dos bruxos. A colônia próxima a Hogwarts é liderada por Firenze, que salvou Harry Potter do ataque de Voldemort na floresta negra em seu primeiro ano, em Harry Potter e a Pedra Filosofal.

Já os sereianos, parentes das sereias com aspecto de répteis que vivem no fundo do Lago Negro em colônias submarinas. Em geral, não são agressivos, mas manipulam tridentes como armas e suas vozes não podem ser ouvidas na superfície. A abordagem que tais criaturas fizeram a Harry durante a segunda prova do Torneio Tribuxo, em Harry Potter e o Cálice de Fogo, quando ele tentou salvar tanto Rony quanto Hermione, prova o quão agressivos esses seres podem ser.

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Os Sereianos, que moram no Lago Negro de Hogwarts. Créditos: Amanda Panteri

Elfos e duendes

Dentre todas as criaturas dotadas de fala humana, os elfos e os duendes são aqueles que mais convivem com os bruxos. Eles fazem parte do cotidiano e da rotina dos humanos mágicos, e são considerados tão inferiores por alguns que até chegam a fazer o papel de servos de famílias mais tradicionais. São seres humanoides pequenos, e apesar de se parecerem entre si, possuem personalidades bem diferentes.

Os elfos têm uma aparência semelhante à dos duendes, porém são menos troncudos e suas pernas e braços são mais finos e compridos. Eles parecem aceitar um pouco melhor a condição de criatura do que seus primos distantes, e só podem se libertar da servidão quando recebem alguma peça de roupa de seus donos. Dentre suas melhores qualidades, está a lealdade – são capazes de enfrentar os mais perigosos desafios e não pensam duas vezes quando precisam ajudar aqueles que amam.

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Dobby, o Elfo-Doméstico libertado por Harry Potter de viver uma eternidade de escravidão. Créditos: Amanda Panteri

Um dos elfos mais importantes dos filmes é, sem dúvida, Dobby. Essa criaturinha ganhou os corações de quase todos os fãs de Harry Potter após demonstrar uma grande fidelidade ao bruxinho que o liberta em A Câmara Secreta. Antes disso, ele era propriedade da família Malfoy e sofreu muito nas mãos do patriarca Lúcio. Já Monstro, elfo da família Black, é lembrado por não ter sido muito simpático com Potter e seus amigos.

Os duendes, por outro lado, são mais difíceis de lidar. Nutrem certo desdém por humanos, mas exercem as funções designadas por eles muito bem. São os responsáveis pela manutenção de Gringotes e os únicos conhecedores dos labirintos subterrâneos do banco. Apesar de saberem guardar segredo muito bem, não escondem sua falta de escrúpulos quando estão interessados em algo.

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Créditos: Amanda Panteri

Animais alados

Saber voar parece ser essencial no mundo bruxo. Seja em cima de uma vassoura, dentro de um carro encantado ou montado em alguma criatura, passear com os pés longe do chão já salvou a vida de muitas personagens nos filmes de Harry Potter. Por isso, não é à toa que os seres dotados de asas recebem tanta atenção.

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Fawkes, a Fênix de Dumbledore. Créditos: Amanda Panteri

A fênix é uma ave vermelha muito poderosa que remete ao cisne, possui um rabo comprido e garras douradas. É quase imortal, uma vez que é capaz de se regenerar de suas próprias cinzas inúmeras vezes, faz ninhos em lugares altíssimos e tem o poder de desaparecer e reaparecer quando e onde quiser. Assim como no dragão e unicórnio, algumas partes de seu corpo possuem propriedades mágicas e servem como substância para varinhas (aliás, era com a pena do pássaro que as varinhas gêmeas de Voldemort e Harry foram feitas).

Seu canto é encantado e traz coragem aos puros de coração, enquanto suas lágrimas são altamente curativas e já salvaram Harry de uma mordida de basilisco em A Câmara Secreta. Além disso, é um animal manso e herbívoro, apesar de quase impossível de ser domesticado – fato que Dumbledore parecia ignorar, uma vez que conseguiu manter Fawkes junto dele por muitos anos.

Outra criatura voadora que conquistou o coração de Luna Lovegood e de muitos fãs da saga é o testrálio, que figura em Harry Potter e a Ordem da Fênix (Harry Potter and the Order of the Phoenix, 2007). Ele pertence ao grupo dos cavalos alados e tem a característica de ser invisível, só podendo ser visto por quem já presenciou a morte de perto. Acredita-se que ele é um sinal de azar.

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Créditos: Amanda Panteri
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Créditos: Amanda Panteri

Para completar a lista de criaturas aladas, quem não se lembra do Bicuço? Ele nos foi apresentado por Hagrid em O Prisioneiro de Askaban e já ajudou muita gente ao longo da saga. É um hipogrifo, ou seja, um animal com a cabeça de águia e corpo de cavalo, e deve ser domesticado apenas por peritos devido ao seu forte temperamento. Por ser bastante orgulhoso, só permite que pessoas se aproximem dele se seguirem uma espécie de ritual: manter contato visual; se aproximar vagarosamente; fazer uma reverência; só passar a mão no animal se ele a retribuir.

Foi justamente por não obedecer a essas regras que Draco foi atacado por Bicuço. Apesar de não ter sido gravemente ferido, o episódio bastou para que seu pai tomasse providências no ministério exigindo a morte do animal. O queridinho de Rúbeo Hagrid teria um final muito trágico se não fosse por Hermione.

Apesar de possuir uma alimentação baseada em insetos escavados do chão, o hipogrifo também aceita pequenas aves e mamíferos. Ele bota ovos e aprende a voar sete dias após seu nascimento.

Fantasmas

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Créditos: Amanda Panteri

Talvez a espécie com maior presença dentro de Hogwarts, os fantasmas são constantemente vistos nos corredores, nas casas e nos salões da escola. Não são exatamente animais, mas seres encontrados no mundo mágico e que apresentaram grande importância durante a saga, por isso entraram nesta lista. Todos representam antigos membros do castelo apresentam um traço em comum: tornaram-se fantasmas por temerem a Morte e não quererem ir ao seu encontro, sendo condenados a vagarem eternamente por Hogwarts. Os principais fantasmas representam, cada um, as quatro grandes casas da escola.

Sir Nicholas, ou Nick Quase-Sem-Cabeça, é o fantasma representante da Grifinória. Um nobre educado e alegre, Nicholas foi vítima de uma decapitação malfeita (de acordo com ele, foram 50 machadadas com uma lâmina cega) que deixou sua cabeça ligada ao seu corpo por apenas um único nervo, o que lhe rendeu o apelido de “quase sem cabeça”. O fantasma de Lufa-lufa é o Frei Gorducho, uma entidade sobre a qual não se sabe muito, exceto que adora as mesas de banquete do grande salão.

Os fantasmas da Sonserina e da Corvinal são o Barão Sangrento e a Dama Cinzenta, e ambos compartilham uma triste história. A Dama Cinzenta era, em seu tempo de vida, Helena Ravenclaw, filha da fundadora da Casa Corvinal, Rowena. Um dia, ela roubou o lendário diadema da mãe e fugiu para a Albânia, onde planejava se esconder. Desejando rever sua filha, Rowena enviou um guerreiro para trazê-la de volta e recuperar seu diadema. Mas quando ele a encontrou, Helena se recusou a partir e a entregar o diadema, levando à fúria do guerreiro, que a matou e, depois de ver o que havia feito e reconhecer sua missão fracassada, esfaqueou-se. Séculos depois, Helena revelou o local onde tinha escondido o diadema a um aluno de Hogwarts que prometeu que o destruiria. Esse aluno, porém, era Tom Riddle, e usou o diadema para formar uma de suas Horcruxes.

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Helena Corvinal, filha de Rowena e morta pelo Barão Sangrento, fantasma da Sonserina. Créditos: Amanda Panteri

Outro fantasma residente em Hogwarts é o da Murta-Que-Geme, que fora uma aluna mestiça que ingressara na escola na década de 1940 e que costumava sofrer nas mãos de seus colegas. Um dia, enquanto chorava no banheiro feminino, Murta escutou a voz de um menino que falava uma língua esquisita. Quando abriu a porta do box para mandá-lo ir embora, deu de cara com o Basilisco da Câmara Secreta e, ao olhá-lo nos olhos, caiu morta. Desde então, Murta habita o banheiro onde morreu, que passou a ser evitado pelos alunos que não querem se encontrar com ela.

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Créditos: Amanda Panteri

A origem das Criaturas Mágicas

O mundo bruxo não teria metade das informações que tem sobre as criaturas mágicas se não fosse por Newt Scamander. O autor do livro utilizado pelos alunos ingressantes de Hogwarts já foi um estudante de lá, e inicialmente dedicou muito tempo da sua vida profissional catalogando elfos domésticos para o Ministério da Magia.

Após sua promoção à Divisão de Animais, Newt começou a viajar ao redor do mundo com o intuito de descobrir os seres até então desconhecidos. Uma de suas viagens, no entanto, parece ter sido tão especial que acabou virando tema de um dos filmes mais esperados do ano, Animais Fantásticos e Onde Habitam (Fantastic Beasts and Where to Find Them, 2016).

O longa conta com a estreia de J. K. Rowling como roteirista, e por isso gera ainda mais expectativa. A história, que ao que tudo indica será a primeira de uma trilogia, guarda ainda muitos mistérios, mas algumas informações podem ser depreendidas do trailers já lançados.

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Créditos: Amanda Panteri

A primeira é que a viagem que Scamander faz é para a América do Norte. Lá, ele conhece Tina Goldstein e a envolve em confusões que variam desde performar magia em frente a um trouxa (com o trailer a gente percebe também que o preconceito com as pessoas não-mágicas do outro lado do Atlântico é muito maior do que em Londres), até deixar escapar alguns animais de sua maleta. Isso tudo resulta na ida do casal até a sede da MACUSA, uma espécie de Ministério da Magia dos Estados Unidos.

Contudo, são as poucas criaturas que aparecem timidamente na prévia que chamam a atenção de quem assiste. Por enquanto algumas já foram localizadas: um pelúcio, animal que se assemelha a um furão, tem predileções por coisas que brilham e pode ser um grande problema para quem tenta mantê-lo em casa; um tronquilho, ser minúsculo com formato de galho, cujo objetivo de proteger a árvore em que vive pode torná-lo agressivo em algumas ocasiões; e uma ave misteriosa que curiosamente não se encontra no catálogo de Scamander.

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Créditos: Amanda Panteri

As poucas informações que se tem do tão esperado filme deixam os fãs do bruxinho e de todo o universo do qual ele faz parte sem alternativas além de especulações. Diante disso, a única saída é ter paciência e aguardar até o lufa-lufano resolver nos convidar para entrarmos em sua mala.

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Créditos: Amanda Panteri

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