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Citizens, a espera acabou!

Após 11 anos, a Champions tem um campeão inédito: o Manchester City

No último sábado (10), Manchester City e Internazionale de Milão se enfrentaram em confronto valendo o título da Uefa Champions League, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, Turquia. No duelo valendo o título inédito do clube inglês ou o quarto título da equipe italiana, o time de Manchester levou a melhor e se sagrou campeão após um sofrido 1 a 0.

Poster do Manchester City Campeão da Champions League 2022/23 [Foto: Reprodução/Twitter: @ManCityPT]

Manchester City: alternância entre títulos e rebaixamentos

Fundado em 1880, o clube inglês só assumiu o seu nome atual em 1894. Sua fundação ocorreu em Gorton, área populosa no leste da zona industrial de Manchester. Com o título da segunda divisão inglesa em 1899, o City se tornou o primeiro clube da cidade a subir para a primeira divisão (a primeira promoção do seu rival, Manchester United, foi em 1906).

Após ganhar uma FA Cup em 1904 e se consolidar como uma grande força em Manchester e na Inglaterra, em 1906 o time sofreu uma punição da Football Association por violar o teto salarial dos jogadores. Isso criou o primeiro atrito entre o Manchester City e o Manchester United, já que os Red Devils contrataram vários jogadores do rival que haviam sido suspensos até 1907 — incluindo o seu principal jogador, Billy Meredith. No novo clube, os atletas foram campeões ingleses.

O City ganhou seu primeiro Campeonato Inglês em 1936/37 e parecia próximo do seu rival, mas com muitas alternâncias entre títulos, boas campanhas e rebaixamentos durante o resto do século, viu o United se tornar o dono da cidade. No final do século passado, nos anos 1980 e 1990, e até no início deste século, enfrentou a sua pior fase da história, com múltiplos rebaixamentos para a segunda divisão e até mesmo para a terceira, em 1998.

O investimento e a ‘Era de Ouro’

Em 2007, o time vinha de péssimas campanhas na Premier League, sempre lutando contra o rebaixamento. Porém, o clube foi comprado por Thaksin Shinawatra, ex-primeiro ministro da Tailândia. Isso fez com que o Manchester City conseguisse se reforçar e trazer alguns bons reforços, mas foi só em 2008 que a equipe mudou completamente de patamar: o City foi vendido novamente, dessa vez para o Abu Dhabi United Group, o que fez da equipe uma das mais ricas do mundo.

Com muitas contratações de peso, o primeiro título da ‘Era Nova’ veio em 2011, com a FA Cup. Mas foi em 2011/12 que aconteceu um dos títulos mais importantes da história do City: o clube conquistou sua primeira Premier League, o terceiro Campeonato Inglês da sua história (o último havia ocorrido em 1967/68). O último jogo da conquista foi muito emblemático, com Sergio Agüero fazendo um dos gols mais memoráveis da história do clube, aos 94. Antes do gol do atacante argentino, o Manchester United estava na liderança. Esse período serviu para consolidar o time como um dos grandes da Inglaterra.

Pep Guardiola, o maior da história

Pep Guardiola chegou ao Manchester City em 2016 e desde então já ultrapassou a marca de 300 vitórias com o time. Em seu trabalho mais longo na carreira, o treinador catalão ganhou cinco Premier Leagues nos últimos seis anos — na primeira, inclusive, o time bateu um recorde histórico ao fazer 100 pontos, na temporada 2017/18. Além disso, Guardiola também venceu duas FA Cups (Copa da Inglaterra), quatro EFL Cups (Copa da Liga Inglesa) e duas Community Shield (Supercopa da Inglaterra).

Porém, o título inédito da Champions ainda não havia sido conquistado. Os Citizens esteve presente no mata-mata em todos os anos, mas parou uma vez nas oitavas e três vezes seguidas nas quartas, até chegar à final na temporada 2019/20. Na ocasião, o City enfrentou o Chelsea e perdeu por 1 a 0. No ano seguinte, chegou na semifinal e ganhou o jogo de ida contra o Real Madrid por 4 a 3. Com esse placar, o 1 a 0 no jogo da volta garantia a classificação ao time inglês. Os dois gols de Rodrygo — aos 90’ e aos 91’ — levaram o jogo para a prorrogação. Depois, um pênalti convertido por Benzema decretou o placar final de 3 a 1 e eliminou o Manchester City da competição.

Pep Guardiola beijando a taça da Champions [Foto: Reprodução/Instagram: @mancity]

Trajetória do Manchester City até a final da Champions

Na fase de grupos, o Manchester City caiu no grupo G, junto com Borussia Dortmund, Sevilla e Copenhagen (DIN). Com quatro vitórias e apenas dois empates (dois 0 a 0 fora de casa, contra o Dortmund e Copenhagen), o City fez 14 pontos e ficou em primeiro lugar. Nas oitavas de final, o time enfrentou o RB Leipzig e, fora de casa, empatou em 1 a 1 no jogo de ida. Na volta, um impactante 7 a 0 fez o time avançar de fase. Nesse jogo, Haaland — que terminaria artilheiro da competição com 12 gols — fez cinco gols em apenas 63 minutos em campo e ficou a um de se tornar o recordista de gols em uma só partida no torneio.

Nas quartas, os Citizens enfrentaram um Bayern de Munique que estava com 100% de eficiência na competição (venceu todos os jogos da fase de grupos, além dos dois jogos contra o PSG na fase anterior). Mas logo no primeiro confronto entre os dois, o City aplicou uma goleada por 3 a 0 e encaminhou a classificação. Na volta, a equipe abriu o placar e sofreu o empate, mas avançou de fase. Na semifinal, contra o Real Madrid, ocorreu o contrário: o empate em 1 a 1 veio no primeiro jogo, mas a goleada do City por 4 a 0 no jogo da volta vingou a eliminação da temporada passada e levou o clube a mais uma final de Champions na Era Guardiola, dessa vez contra a Internazionale de Milão.

Internazionale de Milão: da divergência para um pacto de irmandade

A cidade de Milão, na Itália, é palco de uma das maiores rivalidades do futebol italiano. De um lado, há o Milan, criado com as cores vermelho e preto, representando o fogo e o medo que colocaria em seus adversários. Do outro lado, a Internazionale de Milão, que surge do preto e azul de uma noite estrelada. Mas a verdade é que nem sempre Milano foi palco de uma disputa.

Até 1907, existia apenas o Milan Cricket and Football Club, que após uma divergência entre os diretores se dissolveu em dois clubes.. Algumas pessoas de dentro do clube não aceitavam jogadores estrangeiros, enquanto outros acreditavam que esses jogadores não só deveriam ser adicionados ao clube, como também que eram fundamentais para o time. E foi dessa divergência que surgiu a Football Club Internazionale Milano. “Nos chamaremos Internazionale, porque somos irmãos do mundo”, disse Giorgio Muggiani, fundador e primeiro presidente da Inter.

A Inter foi o segundo time da Itália a conquistar a Europa, na temporada de 1963/64, repetindo o feito na temporada seguinte. Mas foi só no final dos anos 2000 que o time foi campeão europeu novamente, em uma era regada a títulos e a glórias.

José Mourinho e seu feito inesquecível

Após fazer a pior campanha da fase de grupos da edição 2009/10 da Champions League, a Inter de Milão avançou para o mata-mata. O time foi para as oitavas de final com nove pontos conquistados e mesmo depois de ter perdido seus três primeiros jogos. Para chegar à final, a equipe italiana ainda teve que enfrentar o Barcelona de Pep Guardiola.

Após desbancar Chelsea nas oitavas, CSKA nas quartas de final e deixar Pep Guardiola e companhia para trás na semifinal, José Mourinho entrou em campo com Júlio César; Maicon, Lúcio, Samuel, Chivu; Cambiasso, Zanetti; Eto’o, Sneijder, Pandev e Diego Milito para vencer o Bayern de Munique, favorito no confronto, por 2 a 0. 

Mas José Mourinho não queria apenas a Champions. Naquele ano, ele fez o que nenhum outro técnico tinha conseguido na história da Inter de Milão: conquistou a tríplice coroa (Campeonato Italiano, Copa Itália e Champions League). Consagrando-se, assim, para muitos, o maior treinador a comandar a Internazionale de Milão.

Champions League pós-Mourinho

Após o tricampeonato em 2010, a Inter não conseguiu fazer grandes feitos na competição. O mais longe a que chegou foi na temporada 2010/11, quando foi derrotado nas quartas de final. E assim foi, até que Simone Inzaghi chegou para comandar a equipe em meados de 2021  trazendo esperanças de repetir o feito de Mourinho e fazer com que uma Inter não favorita levantasse a taça mais “orelhuda” do futebol mundial.

Trajetória da Inter de Milão até a final da Champions

Vice-colocada do grupo C, a Inter passou para a fase de mata a mata com dez pontos, oito atrás do líder Bayern de Munique. Foram três vitórias, duas derrotas e um empate — Barcelona e Viktoria Plzeň. Nas oitavas, em dois jogos difíceis contra o Porto, abriu vantagem de 1 a 0 em casa e segurou o 0 a 0 fora. Mais uma vez nas quartas de finais, a Inter teve pela frente o também português  Benfica, que não facilitou. Em Lisboa, o clube italiano venceu por 2 a 0, mas empatou o jogo de volta em 3 a 3. 

Na semifinal, ocorreu um derby della Madonnina (clássico entre Inter de Milão e Milan). No jogo de ida, no San Siro (estádio dividido pelas equipes) a Inter abriu vantagem em cima dos rivais com um gol de Edin Džeko e outro de Mkhitaryan. E foi com um gol de Lautaro Martínez, no jogo da volta, que os nerazzurri, em um placar agregado de 3 a 0 em cima do seu maior rival, cravaram seu lugar em uma final de Champions League após 13 anos.

Jogadores da Internazionale de Milão reunidos em uma comemoração [Foto: Reprodução/Instagram: @inter]

O jogo

A primeira chance de gol do jogo veio logo aos 3’, quando Haaland chutou uma bola perigosa para fora, em impedimento. Aos 5’, Bernardo Silva ainda tentou o gol, mas a bola passou ao lado da forquilha, entre a trave e o travessão. Após isso, a Inter se aventurou um pouco no ataque, mas sem grandes chances. Sua primeira finalização veio aos 20’, em um chute de fora da área do Brozović, mas a bola não levou perigo ao City.

Mesmo com a Inter mais no ataque e superior nesse momento da partida, De Bruyne deu um belo passe para Haaland aos 27’. O norueguês finalizou um pouco já desequilibrado para a primeira defesa do goleiro Onana no jogo. Com uma leve pressão, o City tentou novamente aos 29’ por meio de  um chute de fora da área de De Bruyne. A bola ainda desviou, mas Onana conseguiu fazer a defesa. Porém, no minuto seguinte, De Bruyne sinalizou uma lesão e teve que ser atendido. O belga ainda voltou ao campo, mas aos 35’, após errar um cruzamento, sentiu novamente a lesão e pediu para ser trocado. Com isso, Phil Foden entrou em seu lugar. Em 2021, o meia também saiu lesionado da final da Champions, após lance envolvendo o zagueiro Rüdiger, à época no Chelsea.

O resto do primeiro tempo foi mais morno, sem muitos ataques ou perigos de jogo: o mais próximo disso foi um chute de fora da área do zagueiro do City Akanji, já nos acréscimos, mas a bola foi por cima do gol.

O começo do segundo tempo foi marcado por reclamações dos dois times, já que o árbitro polonês Szymon Marciniak estava marcando poucas faltas no jogo. Como uma tentativa de melhorar seu ataque, a Internazionale colocou o Lukaku no lugar do Džeko, aos 56’. E a troca poderia ter dado muito certo logo aos 58’, quando uma falha de Akanji resultou em uma grande chance para Lautaro Martinez em uma bola recuada de Bernardo Silva. O argentino tinha como opção o passe para Lukaku, mas preferiu arriscar o chute. Nesse duelo, Ederson se deu melhor e fez uma grande defesa.

Dez minutos depois, aos 68’, foi a vez do City chegar novamente ao ataque. Akanji enfiou a bola para Bernardo Silva, o português cruzou a bola na área, ela desviou na defesa italiana e sobrou na entrada da área. Rodri chutou a bola de primeira, deslocando da zaga da Inter e o goleiro Onana, que ficou parado e sem reação ao ver a bola entrando no gol. Dessa forma, Rodri aproveitou sua chance para abrir o placar na grande final e colocar o City na frente com o seu belo gol.

A euforia do time inglês poderia vir por água abaixo logo depois do gol, aos 70’, quando quase veio o empate da Inter. Em mais um erro de Akanji, que não conseguiu tirar uma bola na área, Dimarco cabeceou uma bola por cobertura, por cima de Ederson, mas ela bateu no travessão. A bola ainda voltou para o italiano, mas com outro cabeceio, dessa vez de peixinho, a bateu em seu próprio companheiro de time, Lukaku, que sem querer evitou o que poderia ser o gol do empate da equipe de Milão.

Aos 73’, a Inter teve mais uma chance de gol. Ainda na sua área, Onana fez um passe para Lautaro, que estava no meio do campo. O argentino avançou um pouco com a bola e passou para Lukaku, que não chutou tão bem e exigiu uma simples defesa de Ederson.

Aos 77’, Foden impressionou com um lindo domínio já girando em cima do marcador,e saiu na cara do gol. Porém, o chute não foi tão bom quanto o resto da jogada, e o Onana defendeu.

Outra grande chance de empate da Inter — a principal do jogo — foi já aos 88’. Após cruzamento de Brozović na área, Gosens desviou a bola de cabeça e ela sobrou no meio da área para Lukaku cabecear. Novamente o atacante teve uma grande chance, mas desperdiçou: cabeceou em cima do goleiro Ederson, que defendeu  com o joelho e salvou o Manchester City.

Ainda com tentativas de Lukaku e Barella, a Inter buscava o empate a todo custo. Mas a maior oportunidade só ocorreu aos 96’, no último lance do jogo. Em um escanteio do time italiano, a bola foi desviada de cabeça pelo Gosens e Ederson fez uma defesaça para assegurar o título inédito do Manchester City.

Pós-jogo com torcedores

Do lado do Manchester City nesta final, a torcedora de 19 anos Mariana Alvarenga diz que começou a torcer pelo time por conta de Gabriel Jesus, e mesmo após a ida do atacante para o Arsenal ela continuou acompanhando o time. Além disso, a brasileira chegou a morar na Inglaterra por seis meses — em Barnsley, cidade próxima de Manchester —, país onde os seus pais ainda moram. Isso ajudou na sua aproximação do time inglês.

Mariana comenta que imaginava que o título viria ainda antes, no ano de 2021 na final contra o Chelsea, mas que continuava confiante para a temporada atual: “O time estava muito consistente e amadurecido, além da presença do Haaland, que foi o artilheiro do campeonato. Eles [jogadores do Manchester City] jogaram muito desde o começo do campeonato”. A torcedora ainda comenta que queria que o Gabriel Jesus tivesse feito parte do título, mas ainda assim festeja: “Fiquei muito feliz pela conquista do time e pelos jogadores porque era um título muito aguardado”.

Sobre a final, Mariana “esperava que o City dominasse desde o início”, mas confessa que ficou um pouco insegura no momento em que De Bruyne, estrela do time, teve que sair por lesão. Apesar disso, ela diz ter mantido a confiança no título, mesmo com uma partida mais difícil do que o esperado — para Mariana, a razão do maior equilíbrio entre as duas equipes foi a lesão do De Bruyne, que fez o jogador não desempenhar tão bem em campo, além de ter tido que sair do jogo logo em seguida.

Além de citar jogadores como De Bruyne, Haaland, Ederson e Bernardo Silva como os destaques da campanha vitoriosa na Champions, Mariana também ressalta a importância do técnico Pep Guardiola: “Ele foi fundamental para o título. No fundo, ele foi contratado justamente para isso”. A brasileira ainda brinca sobre achar Guardiola um dos melhores técnicos do mundo: “Gosto muito dele, e pra mim o Guardiola é o segundo melhor técnico do mundo, perdendo apenas para o Abel Ferreira [atual técnico do Palmeiras]”.

Do lado da Internazionale de Milão, Alfredo Conti, morador de Milão, diz que a jornada da Inter foi surpreendente, que no início havia dúvidas de como o time sairia diante de adversários como Barcelona e Bayern de Munique. “Depois na fase de qualificação [os jogadores] foram perfeitos contra Porto e Benfica e a semifinal do Euro Derby (clássico entre Milan e Inter de Milão) foi perfeita e já para os adeptos do Inter valeu uma temporada inteira. Passados ​​20 anos, foi uma grande vingança.”

Alfredo comenta sobre as comparações da Inter de José Mourinho, de 2010, e a Inter de Simone Inzaghi, de hoje. Para ele, Mourinho foi escolhido para conquistar a Europa, era o sonho do clube poder ter a tríplice coroa. “Este ano a equipe é jovem e nunca ninguém disputou uma final de Liga dos Campeões. Mesmo Inzaghi tem pouca experiência nisso.”. Ele conclui que tanto a equipe de 2010, quanto a equipe de 2023, têm em comum a força e a coesão em grupo.

Ao ser questionado sobre quais eram as expectativas para o confronto final, o torcedor admite que a equipe adversária era a favorita a ganhar o título, mas que “a beleza do futebol é que nem sempre é o melhor quem ganha e esperava que desta vez fosse assim!”.

Destaques desta Temporada

Não se pode falar desta temporada sem citar ele, que foi artilheiro com 12 gols: Erling Haaland. Aos 22 anos, o norueguês entra para uma seleta lista de jogadores que conseguiram ser os goleadores máximos da competição por mais de um clube. Vindo do Borussia Dortmund, Haaland chega ao Manchester City já conquistando uma tríplice coroa, marcando 52 gols em 53 jogos.Em entrevista, ele disse: “vim para cá fazer justamente isso”. Sem dúvidas uma peça fundamental e indispensável no time de Pep Guardiola. Infelizmente, o camisa nove não marcou gols na final da competição. 

Erling Haaland segurando a taça da Champions [Foto: Reprodução/Instagram: @erling.haaland]

Com Kevin De Bruyne lesionado em mais uma final de Champions, o destaque vai para Rodri, o responsável por furar a defesa da Inter e fazer o gol que consagrou pela primeira vez o Manchester City campeão de uma Champions League.

Mas se de um lado temos um Haaland sem marcar gols, do outro temos um goleiro de alto nível: André Onana, herói da Inter e um dos destaques do time nesta temporada. 

Descoberto pela fundação que o ex-atacante Samuel Eto’o (também ex-Inter de Milão) mantém em Camarões, Onana foi logo levado para jogar nas categorias de base do Barcelona. Na atual edição da Champions, teve uma brilhante atuação nos jogos de mata-mata e se tornou uma muralha frente aos adversários Benfica e Porto. Apenas no derby com o Milan o goleiro não foi tão acionado. Dos sete jogos da fase de mata-mata, ele levou gol em apenas dois jogos: na volta contra o Benfica (3 a 3) e na final do campeonato (1 a 0).

André Onana, goleiro da Inter [Foto: Reprodução/Instagram: @andreonana.24]

É importante que se faça uma menção honrosa também para o Dimarco, que em uma atuação brilhante bloqueou todo o campo de visão do City e apagou todos os holofotes que estavam voltados para Bernardo Silva.

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