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Samurais Azuis do Japão lutam mais uma vez em busca de avanço inédito em Copas do Mundo

A seleção japonesa tenta, pela sétima vez, ir além das oitavas de final — melhor resultado já conquistado pela equipe na história

A Copa de 2022, no Catar, é a sétima participação consecutiva do Japão em mundiais e traz a esperança de a equipe ultrapassar uma barreira até então intransponível: as oitavas de final. Apesar de classificada para o torneio várias vezes, o país superou a fase de grupos em apenas metade das atuações. Mas isso não quer dizer que o futebol japonês deva ser subestimado: hoje, os Samurais Azuis são uma das maiores potências do esporte asiático e podem surpreender os que dão as classificações de seu grupo como certas.

A seleção que veio para ficar

O Japão tem uma seleção relativamente jovem em Copas. Até 1998, na França, o país nunca havia jogado o campeonato. Desde então, classificou-se para todos os mundiais seguintes — totalizando, com a Copa do Catar, sete atuações.

Ainda assim, o desempenho dos japoneses não foi exatamente satisfatório ao longo das Copas. Das seis jogadas, em três —  1998, na França; 2006, na Alemanha; e  2014, no Brasil — caíram já na fase de grupos. Nas outras três — 2002, em que Japão e Coreia do Sul dividiram o posto de país-sede; 2010, na África do Sul; e 2018, na Rússia —, não passaram das oitavas.

Na última edição, foi por pouco que não se classificaram ineditamente para as quartas de final. Depois de passar em segundo lugar da fase inicial na frente de Senegal pelo critério de cartões amarelos, os Samurais abriram dois gols de vantagem na partida contra a Bélgica pelas oitavas no início do segundo tempo. Os Diabos Vermelhos, no entanto, conquistaram uma sofrida virada após marcar três gols — sendo o último feito por Chadli no quarto minuto dos acréscimos.

De goleadas na Ásia a derrotas em amistosos

O Japão vem para a Copa com bons resultados nas eliminatórias asiáticas. Na sua primeira fase, foi campeão invicto do grupo F e obteve o impressionante saldo de 44 gols, conquistado com goleadas como a de 14 a 0 contra a Mongólia e a de 10 a 0 sobre Myanmar. Já em sua segunda fase, ficou em segundo lugar no grupo B a um ponto de distância da líder Arábia Saudita, classificou-se e mandou a rival Austrália para a repescagem.

Mitoma, em comemoração de gol na vitória contra a Austrália nas eliminatórias asiáticas (Imagem: Divulgação/JFA)

Os resultados dos amistosos pré-Copa não levantam muitas expectativas: em setembro, venceu os Estados Unidos por 2 a 0 e ficou no empate sem gols contra o Equador. Agora, em novembro, tomou a primeira virada desde a derrota para a Bélgica em 2018 e perdeu de 2 a 1 para o Canadá. Anteriormente, no meio do ano, havia goleado o Paraguai em um jogo que terminou em 4 a 1 e perdeu para o Brasil por 1 a 0.

Os jogadores

A equipe comandada por Hajime Moriyasu não apresenta nomes tão grandes no futebol mundial como as demais seleções, mas possui jogadores para se prestar atenção.

Maya Yoshida

Dono da braçadeira de capitão, Yoshida disputará pela terceira vez uma Copa do Mundo por seu país. Agora, com 34 anos, é possível que seja sua última atuação em um mundial. Joga, desde o meio do ano, no Schalke 04 da Alemanha.

Takefusa Kubo

Apelidado de “Messi japonês” no início da carreira, a jovem promessa de 21 anos é o astro da equipe e tem de tudo para se destacar em sua primeira Copa do Mundo. Kubo é formado no futebol espanhol — país que está no mesmo grupo que o Japão — e atualmente joga no Real Sociedad, também da Espanha.

Kaoru Mitoma

Apesar dos poucos jogos pela seleção japonesa, Mitoma, de 25 anos, teve atuações importantes nas eliminatórias — foram dele, por exemplo, os dois gols da vitória sobre a Austrália que garantiram os Samurais na Copa. Depois de entrar aos 39 minutos do segundo tempo, marcou aos 44 e aos 49, mostrando sua capacidade de decisão. 

E o mundial, como vai ser?

No Catar, o Japão lutará por uma vaga nas oitavas estando no grupo E com Espanha, Alemanha e Costa Rica. Apesar de improvável, não é impossível que a equipe supere os espanhóis ou os alemães, tidos como classificados pelos torcedores. A Copa de 2018 é prova de que a seleção japonesa pode levar aos limites mesmo equipes mais consolidadas — ainda mais quando se espera pouco dela.

A equipe tenta avançar, pela primeira vez, até as quartas-de-final (Imagem: Divulgação/JFA)

O primeiro jogo da fase de grupos acontece no dia 23, às 10h no horário de Brasília, contra a Alemanha. O segundo confronto, contra a Costa Rica, acontece no domingo, 27, às 7h. Por fim, o terceiro jogo, contra os espanhóis, será no dia 1, às 16h.

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