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Mais tecnologia, menos criatividade

[Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles] Chegou ao mercado cinematográfico uma nova tecnologia em projeção, a 4K. Uma televisão Full HD tem, por exemplo, 1080 linhas horizontais por 1920 linhas verticais, ou seja, 1K. As antigas salas de cinema mostravam filmes com 2K de definição. Já a 4K entrega 4906 linhas horizontais e 2160 …

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[Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles]

Chegou ao mercado cinematográfico uma nova tecnologia em projeção, a 4K. Uma televisão Full HD tem, por exemplo, 1080 linhas horizontais por 1920 linhas verticais, ou seja, 1K. As antigas salas de cinema mostravam filmes com 2K de definição. Já a 4K entrega 4906 linhas horizontais e 2160 linhas verticais, gerando mais de oito milhões de pixels. E agora, o mais importante: a definição gerada, obviamente, é superior à capacidade de um projetor 2K. Essas são as palavras técnicas a respeito da projeção que a Sony oferece em parceria com as salas de cinema da UCI no Brasil.

O filme escolhido para ser o primeiro exibido com essa tecnologia no país foi o “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” (Battle: Los Angeles). O Cinéfilos não ia deixar essa passar e foi conferir a novidade. Você poderá fazer isso já nessa sexta (18/3), com a estreia nacional do filme. Mas, vamos com calma. A qualidade da imagem é melhor, se comparada a uma exibição normal. Porém, se você está acostumado a ver filmes em salas IMAX, terá mais dificuldade para notar essa diferença. Você consegue, por exemplo, enxergar bem os poros da pele dos personagens em closes e ver com mais nitidez os contornos das imagens. Mas isso não significa uma exibição perfeita. Se a imagem ficou melhor, o som continua o mesmo. Em alguns momentos houve chiado, que ficou perceptível no áudio de várias cenas.

E quanto ao filme? O longa conta a história de uma invasão alienígena no planeta Terra. A princípio, pensaram ser uma chuva de meteoros, mas de repente o pesadelo fica maior ainda quando seres desconhecidos aparecem no horizonte. Durante a trama, um sargento do exército, Michael Nantz (Aaron Eckhart), precisa superar seu passado, que guarda a trágica lembrança de uma missão mal sucedida, com a morte de parte dos soldados sob seu comando. Ele chega a ser afastado do exército, mas é imediatamente chamado de volta por conta da situação de emergência em todo o mundo.

Com táticas desconhecidas por parte dos americanos, os aliens provocam uma devastação na cidade de Los Angeles. E durante quase todo o filme você realmente tem a certeza de que eles vencerão e a raça humana será dizimada. Mas os Estados Unidos são um país que segue à risca o lema do batalhão: “Desistir, nunca!”. E assim a história se passa, com cenas em que o ator principal se assemelha muito a um mártir, disposto a fazer de tudo, sem temer riscos a sua vida, para salvar o mundo. Seria de se estranhar se esse filme não fosse americano. Incansavelmente estamos acostumados com histórias assim: o mundo corre perigo e, então, “e agora, quem poderá nos defender?”. Como de costume, aparece um grande herói disposto a mostrar aos aliens quem manda de verdade nesse planeta.

Por Carolina Vellei

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