Jornalismo Júnior

logo da Jornalismo Júnior
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Austrália e Nova Zelândia 2023 | Com vitória de 2 a 0 contra Argentina, Suécia segue firme para as oitavas de final

Sonho de avançar para a próxima fase é adiado para as hermanas

Na quarta-feira, 2, aconteceu a terceira e última rodada do Grupo G. Entraram em campo, no estádio Waikato, na Nova Zelândia, as argentinas contra as suecas. Apesar de o jogo ser decisivo, uma vez que o time vencedor avançaria para as oitavas de final, ganhar ou perder a partida não faria tanta diferença para a Suécia. Isso porque, desde o começo da Copa Feminina, as suecas se mostraram competentes ao vencerem todos os jogos da fase de grupos e acumularem seis pontos, ficando em primeiro lugar no grupo e garantindo sua vaga nas oitavas com antecedência.

Entretanto, se o cenário era bom para as suecas, para as hermanas, a situação era oposta. Apesar de carregar o futebol no sangue, a seleção sul-americana não obteve bom desempenho nos jogos anteriores e precisaria suar muito caso quisesse sonhar com o primeiro Mundial. Ainda assim, mesmo com pouquíssimas chances de se classificar para as oitavas, visto que, além de ganhar a partida, as argentinas dependiam do empate no jogo entre as sul-africanas e as italianas, elas não desistiram.

Primeiro tempo: Argentina se esforça para abrir o placar, mas não tem êxito

O primeiro tempo foi marcado pelo esforço das sul-americanas em abrir o placar. Com maior posse de bola, as hermanas lutaram para chegar à rede das inimigas. Entretanto, a seleção adversária não facilitava e, mesmo com a vaga garantida nas oitavas, em nenhum momento cogitaram diminuir o ritmo. Pelo contrário, mantiveram-se agressivas tanto no ataque, quanto na defesa. Das 28 faltas contabilizadas na partida, 21 foram cometidas pelas suecas. 

O primeiro gol quase foi marcado por Schough. Aos 18’, a jogadora da seleção europeia arriscou da intermediária, mas a bola foi para fora. Se o primeiro gol não veio, a primeira falta, sim. Aos 19’, após tentar roubar a bola de Nuñez e derrubá-la no chão, Schough levou cartão amarelo. A falta só trouxe mais revolta para as suecas, que passaram a contra-atacar com mais força. Contudo, as hermanas estavam atentas e defendiam bem sua rede. 

Aos 31’, as argentinas recuperaram a bola e arriscaram alcançar a área adversária com jogadas aéreas. A ideia era clara: lançar a bola o mais perto possível do gol das suecas para tentar abrir o placar. Apesar das tentativas, as sul-americanas não conseguiram ter êxito. Assim, o primeiro tempo terminou em  0 a 0. 

Segundo tempo: Suécia domina o campo e ganha o jogo 

Se no primeiro tempo, a Argentina se esforçou para abrir o placar, no segundo tempo, os holofotes se viraram para a Suécia. De volta à partida, a seleção europeia entrou em campo com a primeira substituição: saiu Segger e entrou Rubensson. Com excelentes passes, a seleção sueca chamou a atenção pelo bom trabalho em equipe. Aos 55’, Banini arriscou fazer o gol de fora da área, mas a bola foi para fora. Apesar de não ter conseguido, o esforço da jogadora fez a torcida ir à loucura. Mas não demorou muito para que o grito de “gol” pudesse sair. 

Aos 65’, após receber na direita, Jakobsson cruzou na medida para Blomqvist, que acertou bem no fundo da rede e fez 1 a 0 para a Suécia. O gol do time adversário mexeu na formação das hermanas. Aos 72’, o técnico Gérman Portanova fez duas substituições de uma só vez: saíram Camila Gómez Ares e Julieta Cruz Navarrete (essa por lesão) para as entradas de Ippólito e de Gabriela Chávez. Já no primeiro tempo, Bonsegundo havia sido substituída por Falfán, por contusão. 

As alterações ameaçaram a área das suecas. Com pouco tempo para tentar virar o jogo e ainda sonhando com a classificação, as hermanas passaram a investir nos contra-ataques. A ameaça foi sentida pelo técnico Peter Gerhardsson, que, aos 77’ realizou a troca de Jakobsson por Kaneryd. Logo depois, aos 79’, a seleção argentina mexeu mais duas vezes: entraram Lonigro e Yamila Rodriguez nos lugares de Falfán e de Larroquette.

Camila Gómez, camisa 17, da seleção argentina e Madelen Janogy, camisa 7, da seleção sueca [Imagem: Reprodução/Instagram FIFA Women’s World Cup]

Era evidente o desespero tanto da torcida, quanto do técnico e das jogadoras argentinas para sair do zero. Tal desespero, entretanto, custou a já remota chance de vitória das hermanas. Aos 88’, após agarrar Blomqvist na tentativa de impedir que a adversária chegasse ao gol, Gabriela Chávez teve falta apontada pela árbitra Salima Mukansanga, de Ruanda, e o pênalti foi marcado para a Suécia. A seleção, por sua vez, não desperdiçou a oportunidade: aos 90’, Rubensson bateu firme no canto direito da rede, não dando chances para a goleira Correa agarrar. 

Com prorrogação de cinco minutos no segundo tempo, nossas hermanas ainda tentaram terminar a partida com dignidade. Aos 90’+1’, Yamila Rodríguez recebeu na esquerda e chutou cruzado, mas a bola foi defendida pela goleira. Peter Gerhardsson ainda queimou mais uma alteração, já nos acréscimos, e Blackstenius saiu para a entrada de Janogy. 

Com vitória por 2 a 0, a Suécia avança para as oitavas como líder do Grupo G e com a segunda melhor campanha da Copa, atrás apenas do Japão. Na rodada seguinte, que aconteceu no sábado, 5, a seleção sueca enfrentou os Estados Unidos

Se as argentinas tiveram suas esperanças derrotadas, as sul-africanas puderam sonhar mais um pouco. Ao vencer a Itália por 3 a 2, a seleção passou em segundo lugar no Grupo G e se classificou para as oitavas de final, onde enfrentou a Holanda. 

Imagem de Capa: Reprodução/Instagram FIFA Women’s World Cup 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima