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‘Transformers: O Despertar das Feras’: Novos ares à saga dos robôs

Apesar de regular, sexto filme da franquia abre novas perspectivas

Seis anos depois do fracasso de crítica Transformers: O Último Cavaleiro, os autobots pareciam não prometer nada para próximas histórias. Porém, o spin-off Bumblebee (2018) reacendeu as esperanças dos fãs da saga. Em 2023, depois de um ano de adiamento, Transformers: O Despertar das Feras foi lançado e, enquanto segue à risca a fórmula de filmes norte-americanos de ação, não desagrada e abre portas para futuro dos robôs gigantes.  

Mirage é o autobot inédito nesse filme e estabelece uma relação de amizade com o protagonista Noah Diaz
Mirage é o autobot inédito nesse filme e estabelece uma relação de amizade com o protagonista Noah Diaz. [Imagem: Reprodução/YouTube/Paramount Pictures]

Ao continuar a história introduzida pelo spin-off  de 2018, o longa-metragem protagonizado por Noah Diaz (Anthony Ramos) se passa em 1994, mas começa com a chegada dos Maximals – espécie descendente dos autobots – no planeta Terra, ainda na pré-história. Na trama, os novos robôs gigantes, que lembram animais selvagens, fogem dos Terrorcons, os guerreiros de Unicron, um devorador de planetas. A fuga acontece para proteger um cristal que permite viagens no espaço-tempo pelo universo e, na década de 1990, a pedra reluzente volta a causar transtorno quando é encontrada por humanos e ativada pela personagem Elena (Dominique Fishback).

A trama simples abre espaço para todos os estereótipos de filmes de ação norte-americanos: a jornada de um herói; sacrifícios; ressuscitações; uma grande batalha final; códigos e passagens secretas; discursos motivacionais; iminente fim da humanidade; e explosões. Apesar de não fugir do básico, o longa consegue cumprir o que propõe de maneira eficaz. 

Diferente dos personagens em outros filmes da saga, Noah Diaz não acha o seu autobot em um ferro velho em péssimas condições, mas sim durante um roubo. Mirage é o novo robô gigante introduzido na trama e é uma feliz surpresa em meio ao mau-humor e pessimismo de Optimus Prime e a pouca presença de Bumblebee. O poder de criar miragens do andróide inédito garante uma inovação interessante dentro de um grupo de latas-velhas que só explodem, batem e atiram para todos os lados. Além da novidade no autobot, os Maximals possuem um visual muito chamativo e diferente dos robôs humanoides característicos, graças a mistura de texturas entre partes animais e metálicas. 

Optimus Prime (esquerda) e Optimus Primal (direita) inicialmente se estranham quando se encontram.
Optimus Prime (esquerda) e Optimus Primal (direita) inicialmente se estranham quando se encontram. [Imagem: Reprodução / YouTube / Paramount Pictures]

No fim, Transformers: O Despertar das Feras não salva por completo a saga dos robôs alienígenas, mas pode simbolizar uma nova direção ao futuro dos autobots, seus aliados e seus inimigos. Uma grande revelação do que está por vir para a franquia é guardada para o final do filme, e os fãs podem se surpreender com as possibilidades de um novo universo cinematográfico, mesmo depois de um filme regular. 

O filme já está em cartaz nos cinemas. Confira o trailer:

*Imagem de capa: Divulgação/Paramount

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