Por Luis Eduardo Nogueira e Natan Novelli Tu
Eles andam em meio às luzes neon, fumam seus cigarros, bebem suas bebidas, dançam, beijam e cantam. Junto do sol se vão os escrúpulos, os rótulos e as preocupações. A cidade não dorme. A cidade se transforma, troca de roupa, se maquia e perfuma, à espera dos noturnos. Dentre os goles, tragos, amassos, acordes e luzes a racionalidade pouco a pouco se esvai. Numa aura mágica sustentada pela noite, as pessoas veem o tempo voar e pegam carona nele. Se deixam levar. Se perdem. E no labirinto da boemia, a sanidade vem com primeiro raio de sol. A noite lhes pega, os prende, vos beija, te engana, me sacia e depois abandona. A noite é má… mas é tão boa.
“O mundo noturno é um mundo. A noite, um universo.”
– Vitor Hugo
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