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Os Parças 2: é rir para não chorar

Tom Cavalcante, Whindersson, Tirulipa: humoristas renomados, de trabalhos admiráveis, em períodos diferentes. Os três juntos em um filme — tudo indica que qualquer um dará muitas risadas. Dará. Mas falta algo. Sucesso em 2017, Os Parças retornam às telonas no dia 28 deste mês. Cris D’Amato, diretora do longa, escolheu a tática do “não se …

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Tom Cavalcante, Whindersson, Tirulipa: humoristas renomados, de trabalhos admiráveis, em períodos diferentes. Os três juntos em um filme — tudo indica que qualquer um dará muitas risadas. Dará. Mas falta algo. Sucesso em 2017, Os Parças retornam às telonas no dia 28 deste mês.

Cris D’Amato, diretora do longa, escolheu a tática do “não se mexe em time que está ganhando”; manteve os principais traços do primeiro ato. Nas cenas iniciais de Os Parças 2 (2019), já fica claro que, novamente, choraremos de rir, mas não teremos uma história.

“Os parças” arrecadaram mais 1.6 milhão de reais em sua estréia no cinema [Imagem: Divulgação]

A trama é desenhada a partir dos acontecimentos finais do primeiro filme. Romeu (Bruno de Luca), Toim (Tom Cavalcante), Ray Van (Whindersson) e Pilôra (Tirulipa) passam a ser triplamente perseguidos: pela máfia, polícia e gerência de um hotel. Para reverter a situação, o quarteto acaba na administração de uma colônia de férias adolescente. Roteiro caótico, plot batido.

A essência dos parças não sugere uma grande obra de vasta reverberação, mas o mínimo de preocupação com o enredo por vezes incomoda. Por outro lado, o humor, verdadeiro foco do longa, é bem resolvido. Para garanti-lo Cris inovou, esqueceu aquela historieta de fazer os atores interpretarem a psique dos personagens. Os atores são personagens por si só, e Cris foi geniosa ao compreender isso. O Ray Van é o Whindersson, o Pilôra é o Tirulipa, o Toim é o Tom e a possibilidade de interpretar a si mesmo é a fórmula perfeita para arrancar de cada um o ápice de seu humor.

O inovação humorística do primeiro filme, levou parte da crítica a chamar os parças de “os novos trapalhões” [Imagem: Divulgação]

A trama se desenrola sem surpresas. As atuações coadjuvantes são aquém. Enquanto isso, a atemporalidade de Tom e a sintonia de Tirulipa e Whindersson impressionam. O apelo do filme é alavancado pelas participações de Amaral, Falcão e Simone. A passagem do ex-jogador de futebol é um bom demonstrativo do panorama geral do filme — um roteiro que parece se adaptar ao personagem e não o contrário.

Na tentativa de repetir o sucesso de bilheteria de 2017, o longa pode ser comparado àquele parça engraçado que todo mundo tem; com o qual gostamos de passar alguns minutinhos e dar boas risadas. Mas nem de longe é aquele parça de verdade, com o qual passariamos horas conversando.

O longa chega às telonas brasileiras no dia 28 de novembro. O trailer de Os Parças 2, você confere em:

1 comentário em “Os Parças 2: é rir para não chorar”

  1. Pingback: Whindersson: engraçado, porém nem tão 'Adulto' - Jornalismo Júnior

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