Por Isabela Nahas (isabelanahas@usp.br)
Hoje, dia 12 de junho, é comemorado o Dia dos Namorados no Brasil, data criada em 1948 pelo publicitário João Dória, pai do ex-governador de São Paulo, João Doria Jr.
Diferente do Dia de São Valentim, celebrado em 14 de fevereiro, a comemoração nasceu por interesses econômicos, já que junho é considerado o mês de menor consumo do ano e incentivar a população a dar presentes é uma tentativa de colocar mais dinheiro em circulação. Mesmo assim, a data tem uma certa ligação cultural, porque no dia seguinte é comemorado o dia de Santo Antônio, santo católico casamenteiro.
Mas o amor extrapola os limites do 12 de junho. Esse sentimento está em todos os nossos laços afetivos. E, mesmo que a data tenha sido criada com motivos econômicos por trás, talvez não haja como elaborar uma comemoração que alcance todos os lugares onde esse carinho se encontra: nos olhos, nas paredes, nos gestos, nas mentes… Nem as fotos conseguem capturar todo o espaço que ocupa o amor.
Um gesto de carinho (quase) mundial.
Risos que parecem impossíveis de conter
O cupido já te flechou hoje?
Como eles mesmos disseram, amigos – ou uma grande família.
A paixão com que se toca e se ouve uma música.
Vender flores na rua é, na verdade, caçar romances.
Andar sem olhar para frente porque uma força te puxa a olhar para o lado.
Fim de uma risada longa, solta e alta.
Amar é tão simples quanto sentar em uma escada e conversar sobre tudo e qualquer coisa.
Essa frase, aparentemente romântica, vem de uma música cômica – e por que não?
Um passeio entre amigos no frio de São Paulo; o jeito é andar bem junto.