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‘SOS’: UMA JORNADA INTIMISTA PELA MENTE DE SZA

Por meio de composições e batidas emocionantes, o terceiro álbum de SZA é um convite imperdível a qualquer ouvinte

Já consolidada como um dos maiores nomes do estilo R&B, SZA volta após uma pausa de cinco anos com o álbum SOS (2022), o terceiro de sua carreira. A produção levou a artista à primeira posição da Billboard e, atualmente, tem todas as músicas nos charts mundiais. Aqui, o destaque vai para Kill Bill que se mantém nas primeiras colocações desde a semana de seu lançamento. O sucesso estrondoso de SOS também se mostra nas redes sociais, com milhares de vídeos produzidos por internautas na plataforma TikTok.

Nas gravações, os usuários mostram sua identificação com as letras de SZA, as quais falam sobre relacionamentos tóxicos, desilusões amorosas e padrões de beleza inalcançáveis. Essa é uma marca recorrente nas produções da artista, que ficou conhecida por seu trabalho anterior como a música Normal Girl, de seu álbum Crtl (2017), que dialoga sobre o sentimento de abandono e invisibilidade experienciado por mulheres negras em seus relacionamentos amorosos. 

Com participações especiais de Phoebe Bridgers, Travis Scott e Don Toliver, SOS consegue manter os altos padrões de seu antecessor e conquista pela ótima produção, com diversidade de ritmos e com letras profundas que emocionam. 

A LINGUAGEM DO AMOR

O álbum conta com 23 composições, sendo 20 destas, inéditas. O lead single de SOS, Nobody Gets Me, toca o ouvinte ao falar sobre a dor de um processo de término e a inabilidade de seguir em frente. A melancolia também é espelhada na batida da música que, ao apresentar uma balada lenta e intimista, acaba por desenvolver ainda mais o sentimento de tristeza que SZA transmite por sua letra. Músicas como Special, Far e Snooze  também trabalham essa jornada de superação, mas com as batidas de R&B e Soul – a principal marca de suas canções.

A capa do álbum é outro elemento a se levar em consideração quando refletimos sobre as emoções transmitidas pela cantora por suas obras. Ela é inspirada em uma fotografia da Princesa Diana, a Lady Di, tirada uma semana antes do seu falecimento. A foto a mostra em uma posição de introspecção, sentada em um trampolim, em meio ao vasto mar. Ao se colocar na mesma posição que a princesa, SZA retrata a imensidão de sentimentos que terão de ser trabalhados na caminhada de autoconhecimento que é SOS.

Lady Di encontra-se sentada na ponta de um trampolim com um maiô azul bebê. Em volta dela só se vê o mar em um tom de azul escuro. SZA se inspirou nessa foto para a capa de SOS
Foto de Lady Di escolhida por SZA por passar uma sensação de isolamento e contemplação [Imagem: Reprodução/Twitter/@fuertecito]

As faixas F2F, Good Days e Kill Bill são boas surpresas ao destoarem de outras produções da artista. A exploração de outros ritmos musicais, como o Pop-Rock e o próprio Pop, demonstra uma maturidade musical e versatilidade adquirida ao longo dos anos, o que enriquece ainda mais o conjunto de sua obra. É fato que SOS se mostra como um dos grandes lançamentos de 2022. As composições profundas e reflexivas se juntam a produção de alto nível para criar um álbum que estabelece conexões sentimentais com o ouvinte. Mais uma vez, SZA consegue surpreender e superar expectativas, resultando em diversas críticas positivas e a conquista do seu mais que merecido sucesso no campo musical.

Imagem da capa: [Imagem: Reprodução/Instagram/@SZA]

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