Os super-heróis costumam ser bons, íntegros, com identidades secretas e um arquiinimigo. O caso de Hancock (Will Smith) é diferente, ele não possui nenhuma identidade secreta, tem um sério problema com bebidas e seu pior inimigo parece ser ele mesmo. Cada vez que ele entra em ação resulta em altas despesas para o governo graças ao rastro de destruição que ele deixa, o que acaba causando também indignação do povo.
Até que um dia Hancock conhece o relações públicas Ray Embrey (Jason Bateman), sua esposa Mary Embrey (Charlize Theron) e o pequeno Aaron Embrey (Jae Head). Ray, que vinha com um projeto frustrado para “mudar o mundo”, logo se prontifica a ajudar o herói e trabalhar com sua imagem diante do público, como agradecimento por ter sua vida salva por Hancock, não sem alguns prejuízos para os cidadãos.
Dirigido por Peter Berg (O Reino), o filme conta com a forte presença de efeitos especiais, como costuma acontecer com filme de heróis. Seja voando bêbado ou aterrissando de sua forma bem peculiar, os efeitos de Hancock são muito competentes e se tornam indispensáveis na história.
Completamente diferente de qualquer filme do tipo, e não apenas porque o “herói” é um destruidor com problemas de pessoas normais como o alcoolismo ou a solidão. Nele vemos que pessoas normais com pequenas atitudes podem ser os verdadeiros heróis, que os heróis não precisam voar nem ter superpoderes e sim consciência e vontade de mudar o mundo.
Mesmo com toda essa mensagem no filme não espere tanto dele, é apenas mais um filme de super-heróis e se para você eles são todos iguais… talvez eles continuem sendo no mínimo bem parecidos.