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Steve Jobs: os bastidores do CEO da Apple

por Paula Lepinskipaulalepinski.usp@gmail.com Para muitos, o nome Steve Jobs dispensa explicações. Cofundador, presidente e CEO da Apple Inc. – além de CEO da Pixar Animation Studios e acionista individual máximo da The Walt Disney Company -, Jobs transformou a indústria dos computadores pessoais com suas ideias revolucionárias. Quando faleceu, em 2011, devido a um câncer …

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por Paula Lepinski
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Para muitos, o nome Steve Jobs dispensa explicações. Cofundador, presidente e CEO da Apple Inc. – além de CEO da Pixar Animation Studios e acionista individual máximo da The Walt Disney Company -, Jobs transformou a indústria dos computadores pessoais com suas ideias revolucionárias. Quando faleceu, em 2011, devido a um câncer pancreático, permaneceu como ícone e fonte de inspiração para muitas pessoas. Não a toa, Hollywood se apressou a retratá-lo em filmes como The Pirates of the Silicon Valley (1999), Jobs (Idem, 2013) e Steve Jobs: The Man in the Machine (2015). Polêmicos, foram criticados por conhecidos de Jobs, o que deixou espaço para que fosse feito um novo filme que fizesse jus ao CEO da Apple. E, a partir disso, o diretor Danny Boyle e o roteirista Aaron Sorkin produziram o longa Steve Jobs (Idem, 2015), lançado dia 14 de janeiro no Brasil.

 

O que mais chama a atenção é o roteiro de Sorkin. Baseado no livro Steve Jobs – A Biografia, é situado nos bastidores do lançamento de três produtos icônicos criados por Jobs (Michael Fassbender): o Macintosh (1984), o computador NeXT (1990), e o IMac (1998). Como Jobs sintetiza de forma irônica durante o filme: “é mais ou menos assim, cinco minutos antes de um lançamento todo mundo vai para um bar, fica bêbado e me diz o que realmente pensa.” Com a história se desenrolando nos minutos antes de ele entrar no palco e apresentar suas criações para centenas de jornalistas, o filme é marcado pelos encontros intensos entre ele e quatro pessoas: a chefe de Marketing da Apple Joanna Hoffman (Kate Winslet), o cofundador da empresa Steve Wozniak (Seth Rogen), o CEO da Apple até 1998 John Sculley (Jeff Daniels) e a filha mais velha de Jobs, Lisa (Perla Haney-Jardine).

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Michael Stuhlbarg como Andy Hertzfeld, Michael Fassbender como Steve Jobs e Kate Winslet como Joanna Hoffman

Por causa da falta de ação, os diálogos sustentam o longa. E Sorkin se saiu bem: são intensos, inteligentes, intrigantes e, por vezes, divertidos o suficiente para envolver e entreter o público com o desenrolar da trama. As interpretações afiadíssimas do elenco também cativam e impressionam, com destaque para Kate Winslet e Michael Fassbender, que entrega um Steve Jobs visionário e gênio criativo, porém arrogante e frio em certas ocasiões.

Mas, ainda que interessante, o roteiro elimina a possibilidade do longa ser uma verdadeira cinebiografia. Quem entrar na sala de cinema verá um retrato intimista de Steve Jobs, mas superficial dos fatos, maioria revelados por meio de curtos flashbacks do personagem. O diretor David Boyle ainda adicionou os típicos floreios de Hollywood para dramatizar a vida de Jobs, principalmente quanto à sua relação com Lisa, cuja paternidade ele demorou anos para assumir.

Com um diretor e um roteirista experientes e um elenco cheio de nomes premiados, a expectativa sobre o filme era grande, mas pode acabar frustrada: apesar de entreter, não é a biografia do homem brilhante por trás da Apple que esperávamos.

Veja o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=P2avRagAJK8

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