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Tóquio 2020 | Fernanda Garay: o talento em quadra

Conheça a carreira da ponteira brasileira que ajudou na conquista da prata olímpica em Tóquio

A seleção feminina brasileira de Vôlei é cheia de estrelas e craques no esporte, mas dentre os diversos nomes, um se destaca: Fernanda Garay Rodrigues. No início do ano, a atleta anunciou que não renovaria o contrato com o Praia Clube, onde joga desde 2017, e que as partidas para a seleção brasileira na Olimpíada de Tóquio seriam as últimas em que atuaria, isso porque Garay quer enfrentar uma nova aventura, a maternidade. Para celebrar esse grande talento do vôlei brasileiro, conheça um pouco da sua carreira.

A ponteira da seleção nasceu em 1986, em Porto Alegre, vinda de uma família de atletas a mãe era jogadora de vôlei na juventude e o pai, jogador de basquete , Garay entrou aos 11 anos em uma escolinha de vôlei.

Aos 14, já era campeã brasileira na divisão especial no Rio de Janeiro e convocada pela Seleção Brasileira Infanto-Juvenil. Em 2001, com cerca de 1,81 metros de altura, o técnico da seleção adulta lhe aconselhou a virar ponteira do time, já que para a posição de central ela era considerada “baixinha”. Depois desse conselho tudo mudou: Garay, aos 16, foi para o São Caetano, time do voleibol paulista, mas só após o Campeonato Sul Americano Infanto-Juvenil se efetivou como ponteira.

Entre 2004 e 2010, Garay passou pelo voleibol mineiro, onde ficou por quatro temporadas e conquistou o Campeonato Mundial Juvenil; assinou contrato com o clube Pinheiros, onde ganhou o Campeonato Paulista de Vôlei e, pela seleção brasileira, o torneio Final Four; e teve sua primeira experiência em um clube estrangeiro, o NEC Red Rockets, em Kawasaki, onde terminou a V-league como a maior pontuadora da edição.

https://www.instagram.com/p/CR1l-FDHSPL/

Após voltar para os clubes brasileiros, em 2011, a atleta ajudou na conquista de mais campeonatos, atuando de forma decisiva nos jogos. Mas muitas outras conquistas ainda estavam por vir: em 2012, Garay foi um dos nomes convocados para defender a seleção feminina na Olimpíada de Londres e marcou o ponto que consagrou o Brasil como medalhista de ouro na edição. Também conquistou um título Paulista, um Sul-americano e foi eleita a melhor atacante da Superliga.

Na Olimpíada de Tóquio, aos 35 anos, Fê Garay continuou atuando na Seleção Feminina com a camisa 16. A atleta brilhou nos jogos e ajudou o Brasil a terminar como o primeiro classificado da fase de grupos, ganhando da Coreia do Sul (3×0), da República Dominicana (3×2), do Japão (3×0) e da Sérvia (3×1). Dos 384 pontos brasileiros feitos nesses jogos, 72 foram feitos por Garay.

Além de peça fundamental da seleção feminina, Garay conquistou torcida e fãs nas redes sociais, pelo talento no vôlei e pelo carisma único que possui: muito séria durante os jogos, mas sempre distribuindo sorrisos para as colegas. Frases como “Fe Garay Supremacy” e “Fé Garay” ficaram na boca do público, completamente apaixonados pela atleta.

Quênia, Comitê Olímpico Russo e Coreia do Sul não foram páreos para deter o furacão de talento da seleção feminina, que chegou na final mesmo contra todas as expectativas. A última partida, da Olimpíada e de Garay, contra o Estados Unidos não podia ser diferente sem o protagonismo da atleta no lado brasileiro, a maior pontuadora da seleção no jogo, mesmo que com a vitória das estadunidenses.

E assim Fernanda Garay encerra a sua carreira no vôlei: com uma medalha de prata no peito, como uma inspiração para as próximas gerações e muito querida por todo o Brasil.

*Imagem de capa: Reprodução Instagram/fegaray

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