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10 computadores que quisemos levar da Campus para a nossa casa

Você já reparou que ao fundo de toda reportagem de vídeo na Campus há algum computador personalizado incrível? São os chamados casemods, máquinas com aparência customizada de acordo com a preferência do dono e que também podem passar por modificações em sua performance, aumentando o rendimento e durabilidade dos computadores. Esses PCs são uma das …

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Você já reparou que ao fundo de toda reportagem de vídeo na Campus há algum computador personalizado incrível? São os chamados casemods, máquinas com aparência customizada de acordo com a preferência do dono e que também podem passar por modificações em sua performance, aumentando o rendimento e durabilidade dos computadores.

Esses PCs são uma das atrações mais tradicionais da Campus. Eles participam de competições entre os casemodders — como são chamadas as pessoas que fazem customização por hobby — e chamam a atenção da mídia e do público da arena.

Além disso, o negócio também atrai patrocinadores, que se interessam pelas inovações que os casemodders fazem em seus computadores e acabam arcando com parte dos gastos da transformação. A maioria dos gabinetes personalizados da reportagem, por exemplo, foi patrocinada pelas empresas Cooler Master e Gigabyte, que se responsabilizam por entregar placas-mãe, gabinetes, teclados e mouses para os casemodders alguns meses antes do evento.

Confira os computadores que mais chamaram atenção nesta edição:

1.Batman

Everton Barbosa participa da Campus Party de São Paulo desde a primeira edição, levando um gabinete diferente a cada ano.

Desta vez, ele recebeu patrocínio para o hardware do computador, mas o gabinete estilizado foi feito com seus próprios recursos. Para economizar e ainda sim não perder a diversão do hobby, Everton fez a CPU inspirada no Batman dos primeiros quadrinhos COM CANETINHA.

2.Hora da Aventura

Débora Rodrigues de Jesus é fotógrafa e, nas horas vagas, casemodder. Desde 2009, ela faz modificações parciais ou totais em gabinetes, transformando do visual à performance do computador.

Nesta edição, ela trouxe para a Campus o computador do Jake, o cachorro, da animação Hora da Aventura, pois sua filha de um ano e quatro meses é fã do desenho e acabou animando a mãe. Em outros anos, Débora já fez computadores inspirados em World of Warcraft e nos Beatles.

3.Overwatch (1)

Além de Débora, seu marido também personaliza computadores. Gabriel é tecnólogo de mainframe e participa da Campus há 9 anos. Seu hobby de casemodder surgiu com seu primeiro computador, mas ele só começou a trazer os gabinetes para o evento na segunda edição em que participou.

“Quando eu ganhei meu primeiro computador, eu achei ele muito bonito e não tive coragem de colocar a tampa, deixei ele aberto e comecei a inventar. Fiz uma lateral de acrílico, coloquei uma tampa transparente, pintei e, desde então, nunca mais tive um computador normal”, conta Gabriel, que trouxe um casemod da personagem D.Va, do game Overwatch.

4.Piratas do Caribe

O paulistano Mário Viana se inspirou nos filmes de Piratas de Caribe para personalizar o computador da sua décima segunda vinda à Campus Party. (Sim!, ele foi em nove das dez edições de São Paulo, duas de Recife e uma de Belo Horizonte).

Em outros anos, Mário já apresentou computadores do Iron Maiden e do Speed Racer.

Segundo ele, assim como as empresas promovem hackathons para captar soluções para seus desafios, elas também procuram pelos gabinetes personalizados para inovar seus produtos. “Tem soluções que nós damos aqui, que as empresas de hardware e de acessórios estão copiando. Por exemplo, a iluminação de led não existia antes, agora eles já fazem os produtos com led”.

5. Overwatch (2)

Assim como Gabriel, Mário também fez uma homenagem ao game Overwatch. Geralmente ele traz dois gabinetes para o evento.

6.Stranger Things

Gustavo Rodrigues Carvalho trabalha com suporte de TI e homenageou uma das séries mais amadas que foram lançadas ano passado: Stranger Things. Os detalhes tanto internos quanto externos foram feitos com cola quente e a iluminação foi feita com arduíno. Gustavo preferiu não fazer nenhuma grande transformação na performance do computador, mas a lateral aberta já melhora o fluxo de ar direto.

O mais impressionante na máquina é que Gustavo fez a mão do Demogorgon tentando atravessar o mundo invertido, na frente da CPU. Se trata de uma estrutura feita com fios de cobre e com as pontas dos dedos feitas de biscuit.

7.Chaves

Este ano, Douglas Alves realizou seu sonho de fazer um casemod do Chaves, seu seriado favorito. A estrutura foi feita do zero e teve patrocínio. O barril foi feito em acrílico, isopor e massa de biscuit e, no interior, foi instalado o hardware do computador.

Em outros anos, Douglas ganhou o campeonato de casemods em primeiro lugar com um computador inspirado em Resident Evil e, em 2015, ficou em segundo lugar com um casemod do Thor.

8.Dragon Ball

O empresário Allyson Carneiro, de João Pessoa, decidiu chamar atenção do público da Arena com um projeto inspirado no anime que ele acompanha desde a infância. “Muita gente se identifica com o desenho também, então eu decidi investir nesse gabinete com o Goku”.

Allyson passou um mês fazendo a transformação visual do computador, que inclui o boneco do protagonista, a faixa e as esferas do dragão. Além do visual, o PC conta com um sistema de resfriamento no processador de alta performance, que faz com que o produto dure mais.

Esta é a sétima Campus Party do empresário, que já fez gabinetes dos Cavaleiros do Zodíaco e do Capitão América. Nesta edição, ele lamentou que teve pouco tempo para transformar o computador. “Quanto mais cedo a gente receber o gabinete para fazer a modificação, melhor”.

9.Magic

Jaqueline Abrão é promotora de eventos e fez seu gabinete inspirado em uma criatura mitológica que faz parte da ação de divulgação da marca Magic.

A diferença entre o PC de Jaqueline e os computadores normais é radical, isso porque ele foi feito do zero. “É o que chamam de scratch building, quando você realmente constrói todo o projeto e caracteriza ele de acordo com a sua vontade”, explica Jaqueline, que, além da estética, também se preocupou em construir um computador cuja a performance fosse competitiva com os computadores comerciais.

“Cada casemodder tem um perfil e desenvolve o seu trabalho individual de acordo com o que sabe e o que quer trabalhar”, diz.

10.League of Legends

Brian tem 19 anos, é estudante de engenharia de computação da Unicamp e está na Campus pela quinta vez. Este ano ele se inspirou no personagem Iblitzcrank, de League of Legends e melhorou o hardware de seu computador, adicionando ventilação no sistema. Para o ano que vem, o estudante planeja voltar com seu casemod, mas dessa vez com braços mecânicos para que eles se movimentem.

Por Larissa Lopes
larissaflopesjor@gmail.com

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