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Smartwatches: a tecnologia de um celular, agora no seu pulso

Sabe aquele seu relógio de ponteiro bonito e impecável, disponível para qualquer aventura? Agora ele vai ter que disputar o seu pulso com a chegada dos smartwatches, os relógios inteligentes. Lotados de tecnologia, eles prometem simplificar a vida, trazendo várias funções com a comodidade de não ter pegar o celular para fazer tudo isso. Agora …

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Sabe aquele seu relógio de ponteiro bonito e impecável, disponível para qualquer aventura? Agora ele vai ter que disputar o seu pulso com a chegada dos smartwatches, os relógios inteligentes. Lotados de tecnologia, eles prometem simplificar a vida, trazendo várias funções com a comodidade de não ter pegar o celular para fazer tudo isso.

Agora é possível ver e responder e-mails, receber notificações de seus aplicativos favoritos, atualizar as redes sociais, conferir a previsão do tempo, medir atividades físicas e monitorar batimentos cardíacos… Os mais modernos e avançados tiram fotos, substituem o controle remoto da sua televisão, respondem a comandos de voz, fazem ligações, conseguem se conectar a redes móveis sem depender dos smartphones e permitem até ouvir músicas através de fones de ouvido com conexão Bluetooth. Tudo isso sem ter que tirar o celular do bolso para nada. Ah, ele também serve para ver que horas são, caso você precisar!

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Smartwatches mais populares de 2013. Foto: Reprodução.

Mas se engana quem pensa que os relógios inteligentes são uma inovação dos últimos anos. Desde os anos 1980, com a explosão da informática, várias empresas tentaram deixar os relógios mais próximos aos computadores. Apesar disso, eram limitados quanto à memória útil do sistema e às suas funções disponíveis, que geralmente apenas faziam cálculos matemáticos, pequenas anotações e, nos mais avançados, agendamento de lembretes.

Após um período sem grandes avanços, os smartwatches voltaram com tudo a partir de 2013. No começo, muitas startups investiram na ideia, como aconteceu com o Pebble, um dos primeiros relógios dessa geração. O maior diferencial destas empresas novas em relação às gigantes do mercado era justamente a possibilidade de sincronização com todo e qualquer aparelho, independente do sistema operacional utilizado pelo celular do usuário. Vendo o crescimento do ramo, as grandes empresas de tecnologia arregaçaram as mangas e lançaram seus próprios smartwatches, que aos poucos dominaram o mercado.

 

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Modelos do Apple Watch, o mais novo lançamento no setor. Foto: Divulgação.

Agora líderes de vendas, as empresas buscam aperfeiçoar cada vez mais os aparelhos, apesar das limitações existentes, como por exemplo, o tamanho da tela. O desenvolvimento de aplicativos para o dispositivo e o aumento de funções disponíveis pode ser considerado um avanço no setor, que ainda tem muito a evoluir. Um grande exemplo era a extrema dependência dos smartphones, uma vez que os primeiros aparelhos dessa nova geração apenas se comunicavam por Bluetooth com os celulares, não havendo outra forma de receber informações. Os lançamentos mais recentes trouxeram ao mercado novidades como a utilização do nano-SIM, o menor tamanho disponível para os chips de celular. Isso permite ao aparelho acessar a internet sem depender de um smartphone ou de uma rede Wi-Fi no local.

Apesar das melhorias, ainda existem muitos desafios a serem superados, como por exemplo, o uso da bateria, que dificulta trazer mais funções para os relógios. Muitos modelos não consegue ficar mais de um dia longe das tomadas, apesar de já existirem alguns que resistem até três dias sem utilizar carregadores.

Outro desafio para o mercado é o preço do produto. No Brasil, com os pesados impostos para importação, a maioria dos aparelhos custa mais do que R$1200, um valor altíssimo para um acessório. Apesar de todos os avanços, os relógios não conseguiram ainda trazer nada inovador que já não exista em um celular.

Por ser um acessório considerado dispensável para muitos, o futuro do mercado de relógios digitais é posto em cheque. Praticamente um mês após o lançamento do Apple Watch nos Estados Unidos, muitos ainda se perguntam se de fato compensa pagar caro em um produto que não traz tantos benefícios ao usuário. Cabe as empresas descobrir novas funções para evitar que os smartwatches se tornem um novo walkman para as pessoas.

Por Gabriel Margato Marques
gmm.gabrielmm@gmail.com

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