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The Sims: porque a vida real não é o suficiente

Afinal, o que é The Sims? Talvez o jogo de simulação da vida real mais conhecido do mundo seja o famoso The Sims. O jogo, que teve sua primeira versão lançada em fevereiro de 2000, foi idealizado pelo americano Will Wright. Mas, afinal, o que faz esse jogo ser tão especial? O fato é que …

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Afinal, o que é The Sims?

Talvez o jogo de simulação da vida real mais conhecido do mundo seja o famoso The Sims. O jogo, que teve sua primeira versão lançada em fevereiro de 2000, foi idealizado pelo americano Will Wright. Mas, afinal, o que faz esse jogo ser tão especial?

O fato é que o The Sims é um jogo praticamente completo, além de muito real. Em todas as versões (The Sims até The Sims 4) o jogador deve comandar os Sims, ou seja, os “humanozinhos” e satisfazer seus desejos, assim como na vida. Além das necessidades básicas, como fome, energia e higiene, deve-se satisfazer os sonhos dos Sims, por exemplo: ter filhos, trabalhar em determinado lugar ou até simplesmente sair para passear.

Outro fator que atrai muitos jogadores é a construções de lotes. No jogo, também é possível construir casas e decorá-las. Falando a verdade, o The Sims foi planejado para ser um jogo apenas para construção, onde os Sims serviriam apenas para julgar. O que acabou acontecendo foi que os desenvolvedores do jogo perceberam que os bonequinhos eram muito mais interessantes do que a pura construção de lotes. Mesmo assim, as pessoas gostam muito de planejar casas únicas para seus sims.

Todos esses elementos fazem do The Sims esse jogo único que, mesmo com o passar dos anos, ainda encanta muitas gerações.

O The Sims mudou, né?

Lançado em 2000, o primeiro The Sims combinava técnicas gráficas em 2D e 3D. O jogo era mais simples, mas as expansões lançadas para ele ajudaram a fazer o jogo mais divertido e, surpreendentemente, tornaram, em 2002, o The Sims o jogo de computador mais vendido da história.

Imagem: Divulgação.

Já o The Sims 2 foi lançado em 2004 e acabou sendo eleito duas vezes o prêmio de melhor jogo eletrônico de estratégia de todos os tempos. Essa versão era totalmente em 3D e trouxe uma novidade: os Sims poderiam ter aspirações, o que influenciava em seus desejos. Para o The Sims 2 foram criadas 8 expansões e 8 coleções de objetos.

Imagem: Divulgação.

A terceira versão do jogo foi, no mínimo, revolucionária para os padrões do The Sims. Lançada em 2009, essa versão permitiu a criação de Sims realmente únicos. Tanto a aparência física como a personalidade podiam ser personalizadas de acordo com o que o jogador queria, algo um tanto quanto inovador, já que, anteriormente, os bonequinhos tinham possibilidades limitadas, o que restringia muito o jogo. Além disso, o jogo passou a permitir que os Sims circulassem livremente pela vizinhança da cidade, o que era barrado nas outras versões. Esse fator permitiu mais interação entre os personagens da cidade e resultou em relações mais duradouras.

Imagem: Divulgação.

Finalmente, o último lançamento foi o The Sims 4. A última versão do jogo é mais realista nos aspectos físicos dos Sims, de personalidade, dos relacionamentos e da própria vida dos bonecos. Agora, os relacionamentos demoram mais tempo para serem construídos e são classificados de acordo com a personalidade dos Sims (um personagem pode não gostar do outro por ele ser maldoso, por exemplo). A vida desses “humanozinhos” também ficou mais complicada, porque nessa versão o desenvolvimento de habilidades e a evolução no trabalho, por exemplo, exigem mais esforços.

Imagem: Divulgação.

Tendo tudo isso em vista, percebe-se que o The Sims mudou muito desde sua criação, sempre buscando tornar o jogo mais realista e compatível com a vida.

Por que The Sims?

O Sala 33 entrevistou Beatriz Pires (20), Luciana Dias (20) e Rafaela Moreira (18) pra descobrir, afinal, o porquê de elas jogarem esse jogo.

Luciana disse que gosta de jogar porque pode “controlar vidas paralelas”, além de ter um “tom sensacionalista”, já Beatriz afirmou: “Eu jogo porque gosto da dinâmica do jogo, e porque ele me relaxa e me lembra da minha infância”, e completa: “A interatividade e a personalização das personagens [diferenciam o jogo]”. Rafaela concorda: “Eu posso simular coisas da vida real no jogo, e coisas que se aproximam da vida são mais legais”.

As três começaram a jogar muito pequenas. Bia contou que via seus primos jogando e se interessou, mas não sabia direito como funcionava. Luciana descobriu o jogo com uma amiga e sempre ia na casa dela para jogar “depois que ganhei o jogo nunca mais apareci lá”, disse brincando.

Quando perguntadas sobre a melhor e a pior parte do The Sims, as respostas foram bem diferentes. Rafaela afirma que “a melhor parte é cozinhar, mas a pior é arrumar a disposição dos móveis [na casa]”, enquanto Bia “a melhor parte é que os personagens desenvolvem enquanto você joga, a parte ruim é que quando jogo perco totalmente a noção do tempo e acabo jogando por bem mais tempo do que eu havia planejado. Luciana completou dizendo que a melhor parte é a jogabilidade e as infinitas possibilidades de rumos que a vida do seu Sim pode tomar, já a pior é o preço do jogo e a quantidade de expansões e coleções de objetos que são lançadas para completar o The Sims. “O jogo começou a vir mais cru, e para tê-lo mais completo é preciso investir”, conclui.

Finalmente, quando perguntadas  sobre a edição preferida do jogo, as meninas foram incisivas ao darem suas opiniões. Rafa gosta mais da 2, porque têm a expansão “Pets” que permite que ela tenha animais de estimação. Bia também prefere a segunda versão do The Sims: “Um pouco porque foi a que eu mais joguei, e também porque eu tinha todas as expansões, o que tornava o jogo mais completo”. Lu discorda com as meninas:” Prefiro o 4! Ele é o que mais se aproxima com a vida real: agora os Sims podem ter sentimentos, e os gráficos ficaram melhores.”

Por Giuliana Viggiano

viggiano.giuliana@gmail.com

1 comentário em “The Sims: porque a vida real não é o suficiente”

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