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A força das mulheres e do movimento queer na Virada Cultural 2017

Inicialmente, o plano da Prefeitura de São Paulo era a concentração da Virada Cultural, ocorrida nos dias 20 e 21 de maio, no Autódromo de Interlagos. Porém, após a ideia ter sido mal recebida pela população, decidiu-se que o evento seria realizado de forma descentralizada, com atividades por várias regiões da cidade. Em um grande …

A força das mulheres e do movimento queer na Virada Cultural 2017 Leia mais »

Inicialmente, o plano da Prefeitura de São Paulo era a concentração da Virada Cultural, ocorrida nos dias 20 e 21 de maio, no Autódromo de Interlagos. Porém, após a ideia ter sido mal recebida pela população, decidiu-se que o evento seria realizado de forma descentralizada, com atividades por várias regiões da cidade.

Em um grande evento, com atrações simultâneas, há várias rotas possíveis de se percorrer. O desafio é encontrar aquela que você mais irá curtir. Para isso, é necessário certo planejamento. O Sala 33 decidiu focar a sua cobertura no segundo dia do evento (21) e parece ter acertado em cheio nas suas escolhas.

Centro Cultural São Paulo

1h00 – Tiê

A cantora inicia o show com seu bom-humor característico, dizendo que com a sua idade não costuma estar acordada nesse horário. Ela também diverte o público ao contar as histórias que estão por trás de algumas canções, como Máquina de Lavar, “Esmeraldas” (2014), uma real homenagem ao eletrodoméstico. A apresentação se encerra com Mexeu Comigo, primeiro single de seu quarto disco, com previsão de lançamento para  julho e  que promete, segundo Tiê, ser um álbum feminino, marcado pela força da intuição da mulher.

Deck São Bento – Brasil 360

3h00 – Carne Doce

A banda goiana contagiou o público, que cantou e dançou com Salma, vocalista da banda, ao som de sucessos de seus dois discos “Carne Doce” (2014) e “Princesa” (2016). O pequeno espaço do deck São Bento transformou a apresentação em algo bastante intimista, o que incitou os fãs a pedirem várias canções ao longo do show. Por conta da restrição de tempo, característica de festivais, tais anseios não puderam ser atendidos e a apresentação foi encerrada ao som do clamor da plateia por “mais um”.

Copan – Cabaré Queer

13h – Jaloo

O atraso por problemas técnicos instigou a plateia, que foi à loucura na presença do cantor paraense. Suas canções mais famosas, como Chuva, “#1” (2015), e Downtown, “Insight” (2014), foram cantadas em coro pelo público, que também caiu na dança com as bailarinas Yorrana Colognesi e Luiza Magalhães. A conexão com os fãs foi tão grande que o cantor resolveu pular as grades do palco e se entregar à multidão.

15h – Rico Dalasam

O artista cantou suas músicas mais famosas, incluindo Aceite-C, “Modo Diverso” e Esse Close Eu Dei, “Orgunga”,  mas também ensinou ao público algumas letras de seu próximo álbum, ainda em produção. O show chegou ao seu ponto alto com a apresentação de Todo Dia, um dos maiores sucessos do carnaval deste ano, composto por Dalasam para o álbum “Vai Passar Mal”, da drag Pabllo Vittar.

18h – Linn da Quebrada

Se Linn brinca atribuindo ao espetáculo a alcunha de culto, seus fãs se mostraram fiéis devotos, já que entoavam seus sucessos antes mesmo do início da apresentação. Suas músicas de alto cunho político incendiaram a numerosa plateia, que mesmo debaixo de forte chuva permaneceu muito animada e com todas as letras na ponta da língua. O show contou ainda com a participação especial da dançarina Natasha Vergilio, parte do Coletivo Amem, que havia se apresentado anteriormente no palco Edifício Itália – Cabaré República.

Por Letícia Vieira Santos
leticiavs@usp.br

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