Jornalismo Júnior

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A minha Virada Cultural – por Amanda Manara

Essa é uma matéria especial que o Blog da Jota preparou para tomar conta deste evento que mobilizou o centro da cidade que nunca para em 24 h de cultura! Era minha primeira vez na cobertura da Virada Cultural. Ou melhor, minha primeira vez na Virada. Sempre achei esse evento maravilhoso, juntar todos os tipos …

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Essa é uma matéria especial que o Blog da Jota preparou para tomar conta deste evento que mobilizou o centro da cidade que nunca para em 24 h de cultura!

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Em qual evento ir? São tantas opções que você já fica perdido desde o começo. Foto Amanda Manara

Era minha primeira vez na cobertura da Virada Cultural. Ou melhor, minha primeira vez na Virada. Sempre achei esse evento maravilhoso, juntar todos os tipos de música, danças, teatro cultura no geral – em um único fim de semana e num só lugar. Mas todo ano, eu ficava apenas na vontade de ir, já que nunca estava em São Paulo na época. Mas esse ano tinha tudo pra dar certo. Faltando umas 2 semanas pra virada aparece uma oportunidade única, realizar a cobertura do evento para o projeto Repórter do Futuro. Era minha primeira chance de fazer o que eu sempre quis: trabalhar com jornalismo cultural. Claro que não deixei passar essa oportunidade, mesmo sem ter experiência nenhuma e não saber exatamente o que fazer. Mas quando peguei minha credencial de IMPRENSA, percebi que não importava se eu saberia ou não o que fazer. Jornalista que é jornalista vai no instinto, dando as caras para o que der e vier.

Entretanto, surgiu a primeira dificuldade, que não é exclusiva de jornalistas, mas sim de todos aqueles que se interessam pela virada: Em qual evento ir? São tantas opções que você já fica perdido desde o começo. Depois de muito escolher e analisar as opções, resolvi ir à abertura oficial com o show da Daniela Mercury, e acho que não poderia ter feito escolha melhor. O show em si foi maravilhoso, Daniela homenageou grandes artistas da música brasileira, como Tom Jobim e Elis Regina, e fez alguns discursos muito aclamados sobre preconceito.  Aquela sim era uma artista que é a cara da virada cultural. Assisti ao show tentando formular perguntas, pois não sabia se nós da imprensa teríamos a oportunidade de entrevistá-la, e confesso que fui um pouco despreparada em relação a isso. Mas quase terminando o show, eu já tinha algumas perguntas em mente caso surgisse uma oportunidade. Porém, era necessária uma pulseirinha para entrar no camarim, que infelizmente nós não tínhamos. Mesmo sem conseguir entrevistar ninguém, e sem conseguir tirar uma foto boa, já que esqueci a câmera (muito amadorismo de minha parte), consegui escrever um bom texto para a cobertura do show.

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Foi uma experiência ótima. Serviu para que, das próximas vezes, eu vá mais preparada para realizar uma cobertura melhor. Foto Amanda Manara

Passada a primeira parte de escrever um texto, e acabado meu “turno” de trabalho, fui aproveitar a virada sem compromissos e preocupações. No domingo, mesmo sem estar cobrindo nenhum evento, fui assistir ao Stand Up com minha credencial, porque além de conseguir enxergar tudo, coisa que quem estava na multidão não podia fazer, eu tive a oportunidade de ficar perto de comediantes que admiro bastante. Meu lado tiete, que não me abandona nunca, ficou deslumbrado de ver aquelas pessoas em volta, gritando e pedindo um pouco de atenção dos caras que estavam ali do meu lado. Eu já passei por isso, ficar no portão, esperando que meu ídolo ao menos aparecesse e com uma inveja mortal das pessoas que estavam na área VIP, e dessa vez os papeis se inverteram.  Mas mesmo estando ali, tendo acesso aos humoristas, não quis dar uma de fã desesperada (até porque não sou realmente fã de nenhum deles, apenas gosto do trabalho) e ficar tirando fotos com todo mundo, tirei apenas uma, com Rafael Cortez, o mestre de cerimônia do horário que eu estava assistindo.

Apesar de ter ido apenas nestes dois eventos, e sem muita preparação, jornalísticamente falando, foi uma experiência ótima, que com certeza serviu para que, das próximas vezes eu vá mais preparada para realizar uma cobertura melhor, com fotos decentes e entrevistas relevantes, e que eu deixe a vergonha de lado e seja um pouco mais cara-de-pau, já que todo jornalista é, ou ao menos deveria ser.

por Amanda Manara 
apmanara@gmail.com

Gostou? Dá uma olhada também no que a Marcela Romão viveu nas suas 24h de virada!

1 comentário em “A minha Virada Cultural – por Amanda Manara”

  1. Pingback: A minha Virada Cultural – por Marcela Romão

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