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A violência como protagonista: o humor negro de Tarantino

Pulp fiction – Tempo de violência é o segundo filme de Quentin Tarantino, lançado em 1994 e é o mais associado à imagem do diretor, sendo o de maior sucesso, pois rendeu uma bilheteria de US$ 212.900.000 e foi indicado a sete Óscares, incluindo Melhor Filme e um prêmio de Melhor Roteiro Original. Também venceu …

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Pulp fiction – Tempo de violência é o segundo filme de Quentin Tarantino, lançado em 1994 e é o mais associado à imagem do diretor, sendo o de maior sucesso, pois rendeu uma bilheteria de US$ 212.900.000 e foi indicado a sete Óscares, incluindo Melhor Filme e um prêmio de Melhor Roteiro Original. Também venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1994.

O título do filme é uma referência as revistas Pulp, populares durante a metade do século XX e caracterizadas pela violência gráfica, diálogos ricos e diversos, com uma mistura irônica de humor e violência.

Em Pulp Ficition, Quentin Tarantino usa e abusa de certas marcas que deixa em todos os seus filmes. Referências à cultura pop, diálogos marcantes, muita ação, violência, sangue jorrando para todos os lado são vistos do começo ao fim.

O filme se divide em três histórias: a primeira conta a trajetória de dois assassinos profissionais, Jules (Samuel L. Jackson) e Vincent Vega (John Travolta), que são chefiados pelo gângster Marsellus Wallace (Ving Rhames), casado com Mia Wallace (Uma Thurman), uma atriz mal sucedida de Hollywood. A segunda de um pugilista chamado Butch (Bruce Willis) que foi pago por Marsellus para perder suas lutas. E um prólogo de um casal, Pumpkin (Tim Roth) e Honey Bunny (Amanda Plummer), assaltando um restaurante na Los Angeles dos anos 90. Essas histórias se entrelaçam e mostram o que o título do filme diz: é tempo de violência. Como uma das características de Tarantino, essas histórias não seguem uma ordem cronológica, o que faz com que o espectador não tire os olhos do filme.

A genialidade do diretor se comprova no humor negro da trama, que faz qualquer um dar risada de uma injetada de adrenalina no coração de uma mulher que acabou de sofrer uma overdose, de uma explosão cerebral em um carro no meio da rua ou de quatro malucos limpando restinhos de miolos dentro de um carro em plena luz do dia.

Da mesma forma que se pode notar as referências de Tarantino em Pulp Fiction é possível reconhecer outras de filmes do mesmo diretor, como o modo que Jules e Vincent Vega se vestem, o nome Vega, a maleta que eles carregam durante todo o filme, a espada que Butch usa, o livro que ele lê toda vez que entra no banheiro. Assista também a “Cães de Aluguel”, “Modesty Blayse” e “Kill Bill” que você entenderá. É até uma tarefa divertida procurar e reconhecer essas referências. O curta brasileiro, O Código Tarantino, estrelado por Selton Melo e Seu Jorge, brinca com a teoria de que os filmes de Quentin Tarantino são um roteiro só e os personagens reaparecem mais amadurecidos no filme seguinte.

De qualquer forma, qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer as obras de Tarantino não pode deixar de assistir a Pulp Fiction, que mesmo depois de 19 anos do seu lançamento, parece ser um filme muito atual.

por Jaqueline Mafra
jaquelinemafra@gmail.com

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