por Bruna Nobrega
brunadanobrega@gmail.com
Junte toda a comoção que existe em torno de um filme da Marvel, adicione a participação de quase todo o elenco principal, mais a grande estreia do Homem-Aranha. Some ainda o sucesso Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016) da concorrente DC Comics, lançado um mês antes. A expectativa para Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016) era bem grande e, felizmente, o filme fez jus a ela.
Os eventos ocorridos no último filme da Marvel, Vingadores: Era de Ultron (Avengers: Age of Ultron, 2015) somados a uma perseguição do vilão Ossos Cruzados que leva à morte de alguns civis, apresentada logo no começo do filme, mudam a visão da população sobre os Vingadores. Agora, ainda que heróis, eles também representam o perigo. Diante disso, países ligados à Organização das Nações Unidas (ONU) propõem um acordo para que eles deixem de ser uma entidade privada e passem a trabalhar a serviço da organização. A divisão entre a equipe começa a partir de então: apenas parte dos heróis assina o acordo – entre eles, o Homem de Ferro.
Durante a conferência da ONU que pretendia debater o acordo, há uma explosão cuja responsabilidade recai sob o Soldado Invernal, um dos melhores amigos de Steve Rogers, o Capitão América, que decide se intrometer para salvá-lo, já que as autoridades não pretendem mantê-lo vivo. Ao ir contra o conselho da ONU e lutar ao lado do Soldado Invernal, o Capitão América passa a ser visto como um criminoso e é responsabilidade dos Vingadores que assinaram o contrato, prendê-lo.
Os efeitos visuais da produção têm muitas falhas, mas quando aplicados às cenas de ação – o longa é recheado delas – são compensadas pelas ótimas coreografias das batalhas corpo-a-corpo e pela intensidade dos efeitos sonoros. Dentre elas, se destaca a tão esperada Time Capitão América contra o Time Homem de Ferro. Em um filme com tantos personagens queridos, uma luta dessas poderia causar certa angústia nos fãs, mas do modo como foi construída pelos diretores Joe e Anthony Russo, ela fica empolgantes. Os irmãos conseguem captar todos os lados da luta, mantendo o diálogo e o bom humor. Por exemplo, em um ponto da batalha, a Viúva Negra, lutando contra o Gavião Arqueiro, lhe pergunta “Ainda somos amigos, certo?”.
Mantendo o estilo blockbuster esperado, cada cena é importante e traz elementos que atraem o espectador, sendo provavelmente a principal delas a introdução do Homem-Aranha ao universo Marvel de os Vingadores. Muitos fãs ficaram incomodados por mais uma troca de ator para o personagem, mas a produção acertou ao colocar Tom Holland, bem mais novo que os últimos dois intérpretes, no papel, pois ele rouba a cena. Sua idade e clara inexperiência levam-no a realizar ações desde elogiar os heróis do time adversário até bolar um eficaz plano de ataque para derrubar o oponente, baseado em um certo filme antigo.
Mantendo sempre o enredo principal da história, os irmãos Russo também apresentam um novo herói, o príncipe de Wakanda, T’challa, como o Pantera Negra. Sua história é bem introduzida e colocada no filme e o personagem é um elemento essencial para a trama.
Ação, humor e até um pouco de romance se misturam dando ao filme todas as características que um blockbuster deveria ter. Capitão América: Guerra Civil já está nos cinemas e promete não decepcionar nenhum espectador. Vale lembrar que, como todo filme da Marvel, há cenas depois dos créditos e dessa vez, são duas! Então não saia da sala assim que o filme acabar.
Confira o trailer!
Ótimas colocações, adorei como sempre.
Parabéns pelo texto
Nossa, eu pre-ci-so ver esse filme…
Eu já queria assistir antes, agora quero mais ainda! Ótimo texto!!
Parabéns pelas colocações. Muito bom!
Não vejo a hora de poder assistir a esse filme. Fiquei curiosa. Parabéns, Bruna.
Os filmes da Marvel estão ótimos, mas sabe quem está ótimo também ? As jornalistas quem fazem essas críticas.
Parabéns Bruna.