Jornalismo Júnior

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Meditação, aconchego e comida de verdade

Na Vila Mariana, a Casa Madal traz o necessário para acalmar a mente e se alimentar bem

Se você procura um lugar calmo, acolhedor, próximo ao metrô e com comida de qualidade, a Casa Madal é o local perfeito. O restaurante de comida vegana é uma boa opção para quem deseja um almoço demorado, recheado de conversas, jogos e espiritualidade. 

Localizada na Rua Paula Ney, a casa fica a 5 minutos da estação Ana Rosa, da linha 2 verde do metrô de São Paulo. O restaurante fica aberto para almoço de quarta a domingo das 12h às 17h e tem a possibilidade de delivery e pedidos para retirada no local.

Comida de verdade 

A Casa Madal foi aberta em homenagem ao professor de meditação Sri Chinmoy, mestre espiritual indiano que tem um grupo de seguidores por todo o mundo. A comida vegana e natural é utilizada como forma de transmitir os ensinamentos do mestre aos clientes, nutrindo o corpo e a alma.

Os pratos do cardápio são todos Plant Based, com opções orgânicas, funcionais, sem açúcar, sem glúten e minimamente processados. “Você poderá saborear sem se preocupar com os danos à sua saúde, ao Planeta e aos animais. Nosso objetivo é nutrir bem”, segundo o site da Casa Madal.

O menu não é muito extenso, mas conta com seleções para todos os gostos. Este é composto pelo “prato do dia” (R$ 35,00) que difere a cada dia do mês, mas tem sempre o mesmo valor. As opções variam de acordo com as comidas típicas das diversas regiões do mundo, oscilando entre comida italiana, americana, indiana, etc. O prato do dia fica exposto do lado de fora do restaurante em um cavalete, para que as pessoas possam saber seus ingredientes antes de entrarem no local.

Existem mais quatro opções de pratos para almoço que variam entre R$ 30 e R$ 35,00. Os acompanhamentos também são quatro tipos e variam de R$ 8 a R$ 30. As bebidas frias e quentes ficam na faixa de R$ 5 a R$ 16 e a água filtrada é por conta da casa. A cartela de doces é bem extensa, todos saudáveis e nutritivos. Seus preços variam entre R$ 12 e R$ 20. 

Prato do dia numa quinta-feira, 21 de setembro [Imagem: Arquivo pessoal/Sofia Zizza]

No dia em que a Jornalismo Júnior visitou o local, o prato do dia era um mac&cheese com molho de castanhas de caju, cenoura e levedura nutricional, finalizado com brócolis e shitake salteado. O prato acompanha salada e serve muito bem uma pessoa.

Optamos também por experimentar o tempê com salada (R$31,00), que consiste em uma espécie de hambúrguer vegano fermentado com alto teor proteico, feito com soja ou feijão fradinho. Este não possui glúten e é coberto por molho barbecue caseiro e gergelim, além de acompanhar uma salada com mix de sementes e molho agridoce. O prato é bem grande e traz saciedade, então, dependendo da fome, pode ser compartilhado ou embrulhado para levar para casa.

Tempê com salada: um dos pratos fixos da casa [Imagem: Arquivo pessoal/Sofia Zizza]

Para finalizar, pedimos a sobremesa carro-chefe da casa: o bolo pão de melado (R$14,50). Ele é feito com farinha de trigo orgânica, açúcar demerara orgânico, óleo de girassol, leite de amendoim, melado de cana, cacau e cravo em pó e essência de baunilha. É recheado com doce de leite de castanha de caju e coberto com chocolate 50%. O doce faz jus ao seu lema: “Quem provou, amou!”. 

Sobremesa carro-chefe da casa [Imagem: Arquivo pessoal/Sofia Zizza]

O espaço e atendimento 

Ao adentrar a Casa Madal, você se depara com um ambiente intimista, muito similar a uma casa de verdade. As poucas mesas se distribuem entre cômodos aconchegantes nos tons de azul, branco e marrom. Os detalhes fazem a diferença: plaquinhas com palavras de inspiração são coladas nas mesas, as almofadas deixam as cadeiras mais confortáveis e o som ambiente dos mantras trazem tranquilidade.

Uma das prateleiras com livros e jogos disponíveis no espaço para uso dos clientes [Imagem: Arquivo pessoal/Sofia Zizza]

O restaurante tem disponíveis jogos de tabuleiro, que podem ser usados pelos clientes enquanto esperam por seus pedidos. O local também possui uma biblioteca de livros que podem ser emprestados para moradores da região, que têm  a possibilidade de ficar até 15 dias com os livros. 

Apesar de ser um restaurante slow food, os pratos chegaram em menos de 15 minutos. O atendimento é feito por poucas pessoas e é muito acolhedor e calmo, contribuindo para a energia tranquila do lugar. E uma curiosidade: a maioria dos clientes são frequentadores assíduos do local e não são veganos, mostrando que a comida Plant Based é para todos.

“Na Casa Madal, gostaríamos que você se sentisse na sua casa, onde você pode ser você mesmo, ter boas conversas, apreciar uma comida caseira e feita com boas energias”, retrata uma das passagens presentes no site do restaurante.

Mesa localizada em um dos cômodos do restaurante [Imagem: Arquivo pessoal/Sofia Zizza]

Muito mais do que comida

Além de restaurante, a Casa Madal oferece cursos gratuitos de meditação. Estes ocorrem em quatro encontros, com aproximadamente duas horas de duração em um local próximo ao restaurante. Os cursos acontecem todos os meses, normalmente durante a noite ou aos finais de semana. São oferecidas também práticas de meditação abertas ao público aos domingos. 

Segundo Juliana Correia, colaboradora que atendeu e conversou com a Jornalismo Júnior, o objetivo do espaço é relacionar a meditação e a comida. Ela conta que vários restaurantes e cafés ao redor do mundo são abertos pelos seguidores de Sri Chinmoy, todos com o objetivo de transmitir os ensinamentos do mestre através do espaço, atendimento e comida. 

Juliana comenta que uma das técnicas utilizadas pelos colaboradores do local é meditar antes de iniciar o trabalho, como forma de manter a mente mais tranquila e preparada para passar essa energia aos clientes do restaurante. 

Todos que vão à Casa Madal pela primeira vez ganham de presente o livro Amantes da Paz – Amor, a Sempre-nova Visão e a Sempre-ancestral realidade (Clube de Autores, 2013), de Sri Chinmoy. O livro trata sobre o tema da paz a partir de perguntas, respostas e poemas. Juliana, ao entregar o livro, pediu para que ele fosse lido, compartilhado e passado para frente. 

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