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Claro Curtas quer saber quem é “o ser digital”

Rafael Ciscati Na noite de ontem, 10/11, o edifício Martinelli foi palco para a apresentação do festival Claro Curtas, festival de curtíssima metragem que chega agora a sua segunda edição. Reunindo filmes com duração entre 30 e 90 segundos, a edição de 2009 aborda a utilização das novas mídias na produção e distribuição de material …

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Rafael Ciscati

Na noite de ontem, 10/11, o edifício Martinelli foi palco para a apresentação do festival Claro Curtas, festival de curtíssima metragem que chega agora a sua segunda edição.

Reunindo filmes com duração entre 30 e 90 segundos, a edição de 2009 aborda a utilização das novas mídias na produção e distribuição de material audiovisual. Segundo as responsáveis pelo evento, Vanessa Gabriel e Jasmin Pinho, o tema Ser Digital- aprendizado e transformação na sociedade do conhecimento busca vídeos que pensem as mudanças provocadas pelo avanço da tecnologia: “Você tem muita tecnologia para fazer, mas como pensar essa tecnologia?”, pergunta Pinho. Afinal, hoje em dia, “eu posso subir meu vídeo e [o vídeo] virar um hit” comenta.

Para isso, o festival é aberto a tudo e a todos.  Os filmes podem ser feitos com qualquer recurso: celulares, câmeras digitais e até scanners. Na edição de 2008, sobre Diversidade e Inclusão, Vanessa conta ter recebido um filme “bem interessante, de uma moça que montou um vídeo só com fotos do acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Isso ajuda a formar um acervo importantíssimo para a gente”.

Quem nunca brincou de diretor, ou anda preocupado com a qualidade do que produz, pode desanuviar: no site do festival há vídeo-guias com dicas bem humoradas sobre como virar um cineasta de curtíssima metragem. Além deles, serão impressos 10 mil manuais com orientações para quem quiser sair filmando. Disponível na internet, o guia impresso será distribuído em pontos de cultura por todo o país, priorizando as regiões mais afastadas dos grandes centros. De acordo com Jasmin, com essa postura o festival quer “abrir uma nova discussão sobre democratização da produção”.

Como no ano passado, o Festival de 2009 preza a acessibilidade – workshops e premiações serão acompanhados por intérpretes de LIBRAS, e todo o material enviado estará acessível a deficientes auditivos e visuais.

A comissão julgadora dessa edição é formada por Matheus Nachtergaele, Dira Paes,Cao Hamburger, Carlos Nader e Caio Gullane. Serão eles os responsáveis por selecionar os cinco vencedores, que dividirão um prêmio de R$100 mil, dos quais R$50 mil vão para o primeiro lugar.  “O festival é para estimular novos talentos, para quem achar que pode fazer algo legal ir lá e fazer. E R$100 mil é uma boa motivação também”, brinca Pinho.

Os mais afoitos já podem postar seus vídeos no site– cada participante concorre com até três filmes, classificados de acordo com critérios que ele próprio elege. Pra quem se animou, as inscrições vão até 30/01.

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