Medida Provisória nº746/2016, de autoria da Presidência da República: “Restringe a obrigatoriedade do ensino da arte e da educação física à educação infantil e ao ensino fundamental […] Dá autonomia aos sistemas de ensino para definir a organização das áreas de conhecimento, as competências, habilidades e expectativas de aprendizagem definidas na BNCC”.
Na manhã do dia 19 de abril, a Av. Paulista foi tomada por estudantes que exigiam aos gritos: “Revoga a reforma ou paramos o Brasil!” A tal reforma, imposta sem debate com a sociedade civil por meio de medida provisória do então presidente Michel Temer, é mais um passo no projeto de desmonte da educação pública no país. As mudanças da reforma foram suspensas, mas a luta dos estudantes continua rumo à sua revogação completa.
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“Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu? Aqui está presente o movimento estudantil!” Ecoava, enquanto as bandeiras da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) tremulavam pelos céus de São Paulo, levadas por estudantes em frente à marcha.
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Junto aos movimentos estudantis, as juventudes partidárias se fizeram presentes contra a reforma. Ao fundo da manifestação, organizados em um bloco que permanecia entre as viaturas da polícia militar e a massa de estudantes, a União da Juventude Comunista pintava as ruas de vermelho com bandeiras da organização e faixas com dizeres de ordem.
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Presente também estavam os soldados da Polícia Militar, que rondavam os estudantes. Acompanhados de viaturas, motocicletas e caveirões, a PM acompanhou de perto a marcha dos manifestantes, cercando-os pela esquerda e pela direita, encaminhando-os pela frente e os mantendo em caminhada por trás.
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