Jornalismo Júnior

logo da Jornalismo Júnior
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Cúmplices ouvintes

Bruna Buzzo Imagine o cinema do futuro. O que você espera dele? Um bom som, poltronas confortáveis, a sala vip do shopping Cidade Jardim, em São Paulo, ou um bom filme a um preço acessível e com bons recursos audiovisuais? Não, este não é um texto publicitário que tenta vender uma sala caríssima apenas pelos …

Cúmplices ouvintes Leia mais »

Bruna Buzzo

Imagine o cinema do futuro. O que você espera dele? Um bom som, poltronas confortáveis, a sala vip do shopping Cidade Jardim, em São Paulo, ou um bom filme a um preço acessível e com bons recursos audiovisuais? Não, este não é um texto publicitário que tenta vender uma sala caríssima apenas pelos diamantes na pipoca.

Pensando nas condições das atuais salas de cinema, o Cinéfilos foi buscar bons recursos já existentes e que não são lá tão caros para o bolso dos amantes da telona. O som é, neste sentido, um bom ponto de partida para refletir-se sobre o modo como desejamos ver e ouvir os filmes daqui para frente. Em algumas salas de cinema, o áudio não é bem isolado, o som de uma sala se mistura ao de outra ou simplesmente não entendemos o que dizem os personagens. Se o filme for nacional então, evite, melhor procurar pelas legendas.

Em São Paulo, algumas salas já conseguiram resolver (e evitar) este e vários outros problemas com o som. George Lucas é hoje o grande responsável pela alegria dos ouvidos de quem vai às salas de cinema do Kinoplex Itaim ou do Shopping Jardim Sul: a marca do som THX é da Lucasfilm e a sensação sonora é algo que h alguns anos poderia ser apenas o sonho de um som estéreo. Criado para manter a melhor qualidade na visualização de filmes, o sistema THX (sigla de Tom Hollman Experiment) constituiu uma verdadeira revolução das salas de cinema por testar a qualidade do áudio e promover uma distribuição das sensações sonoras pela sala.

Para os amantes de filmes, no entanto, a grande revolução do THX é a sensação espacial do som que se aproxima conforme a cena na tela também o faz, o som que se desloca, que chega de um determinado lado e acerta você. O áudio parece não mais sair apenas das caixas de som nas laterais da sala. Agora, o filme interage com você, as imagens da tela e seus sons são próximos ao espectador. A sensação de estar dentro do filme, de ser um de seus personagens, que os diretores buscam criar colocando-nos nos olhos de seus protagonistas, agora pode existir também com os sons. A telona, mais do que nunca, nos acolhe e conversa conosco, oferece cumplicidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima