Grupo F
ALEMANHA
Palpite: Pode pintar o penta aí, hein?
A atual campeã mundial chega na Copa de 2018 com uma ótima reputação. Cabeça de chave do Grupo F, a Alemanha teve performance de excelência no Brasil e, devido a isso, é uma das favoritas ao título deste ano.
Na fase de eliminatórias do continente, a seleção alemã ganhou os dez jogos que disputou, com 100% de aproveitamento. Assegurou a liderança do Grupo C, com 30 pontos conquistados. Foram 43 gols marcados e apenas três sofridos. A chave em que a seleção germânica atuou contava com Irlanda do Norte, República Tcheca, Noruega, Azerbaijão e San Marino.
A tetracampeã do mundo é a que mais chegou em finais em todas as Copas do Mundo – oito vezes no total –, tendo participado 18 vezes do torneio. Seu elenco para a Copa da Rússia é forte e consistente. Contou com a renovação de alguns jogadores mas também manteve grandes nomes do time de 2014.
Comandada novamente pelo técnico Joachim Low, a seleção conta com muitos craques como Toni Kroos, do Real Madrid), o goleiro Neuer (Bayern de Munique), Mesut Ozil (Arsenal), Thomas Müller (Bayern de Munique), Sami Khedira (Juventus) e várias caras novas, como o meio-campista Leon Goretzka (Schalke 04), o centroavante Lars Stindl (Borussia Mönchengladbach) e a joia Timo Werner (RB Leipzig), que assumiu o lugar de Klose como o líder do ataque alemão. Werner foi o artilheiro da Copa das Confederações após ter ficado empatado com Stindl e Goretzka, todos com três gols – no entanto Werner tinha um número maior de assistências realizadas.
O Craque
A Alemanha não possui um único craque. Nessa categoria poderiam ser citados nomes como Ozil, Neuer, Müller ou Kroos, no entanto o grande diferencial do time é que eles atuam em conjunto e tem grande entrosamento entre si. Os alemães não têm um jogador que seja superior aos outros, muito menos estrelismo. Além disso, a seleção mantém o mesmo técnico desde 2007.
Ao todo, sete jogadores que atuaram na Copa de 2014 foram convocados novamente. Sendo o jogador mais velho do time Mario Gómez (Stuttgart), com 32 anos, e o mais novo Julian Brandt (Bayer Leverkusen), de 21.
A seleção germânica é uma das favoritas ao título novamente. O time é forte, balanceado entre ataque e defesa, e um histórico de vitórias extremamente relevante, especialmente na fase das eliminatórias. Além de questões técnicas, a sua última atuação na copa do mundo deixa grandes equipes intimidadas diante do embate para com o time alemão. Em suma, a Alemanha é uma das favoritas ao título de 2018, porém terá que enfrentar grandes seleções para conquistá-lo. Muito provavelmente veremos a seleção nas semifinais, ou até no jogo final.
Convocação
MÉXICO
Palpite: Passa de fase, sem muita tranquilidade
O time do México, que já participou 16 vezes em Copas do mundo, é um dos três países da CONCACAF classificados para este mundial. Nas eliminatórias de continente entrou diretamente na quarta fase e ficou liderando tranquilamente o grupo que continha Honduras, Canadá e El Salvador. Na segunda etapa, a seleção mexicana voltou a ter um grande desempenho, liderando novamente seu grupo, ficando cinco pontos à frente da Costa Rica (segunda colocada) e oito pontos à frente do Panamá, que ficou em terceiro na tabela.
O México sempre chega nas Copas rodeado de boas expectativas e com um elenco promissor, cheio de jogadores atuantes no futebol mundial. Tem um histórico de conseguir passar da fase de grupos na maioria de suas participações, entretanto, mesmo com tudo apontando um bom desempenho, o país nunca passou das quartas de final e chegou nesse nível do torneio apenas duas vezes, ambas atuando em casa.
Seu histórico de vitórias traz sete títulos da Copa Ouro da CONCACAF, um título nas Olimpíadas, em 2012, e um título da Copa das Confederações. Sua última grande conquista foi em 2015, ganhando a Copa Ouro.
O país acaba perdendo na maioria das vezes para times com maior tradição no futebol, porém, nessa edição da Copa, a seleção tem em mente alcançar o melhor desempenho da história do México e chegar nas semifinais, e mirando um pouco mais alto, conquistar a disputa da final, em busca do título. Ao contrário de sua atuação na Copa de 2014, quando foi eliminado nas oitavas de final, pelo time da Holanda, perdendo por 2 a 1.
O time de Juan Carlos Osório conta com o zagueiro veterano Rafa Márquez (Atlas) e o atacante Javier Hernández (West Ham), conhecido como Chicharito. O elenco conta com muitos jogadores que atuaram em 2014, como por exemplo, os três goleiros listados para convocação: Jesús Corona (Cruz Azul), Guillermo Ochoa (Standard Liège), Alfredo Talavera (Toluca) e os atacantes Oribe Peralta (América), Javier “Chicharito” Hernández, Raúl Jiménez (Benfica).
O Craque
O atacante Chicharito pode ser considerado o principal jogador da seleção, e também, sua principal esperança. Atualmente joga pelo West Ham e vem conquistando grandes resultados dentro do território inglês. Já foi campeão da Champions League e do Mundial de Clubes da FIFA em 2015, atuando pelo Real Madrid.
Para essa copa o México pode surpreender. Contando com uma equipe consideravelmente forte e eficiente, o time tem mais chances de passar pela fase de grupos do que seus adversários Suécia e Coreia do Sul. No entanto, visto que outras seleções vem com times mais fortes, o time mexicano pode acabar continuando sua tradição de não passar das quartas de final, perdendo para um time que representa maior ameaça nessa Copa do mundo.
Convocação
SUÉCIA
Palpite: Sem Ibra, sem chance
Na fase das eliminatórias continentais, a Suécia disputou as vagas no grupo A e ficou classificada em segundo lugar, com 19 pontos, perdendo apenas para a líder França e deixando a Holanda de fora do mundial. Na repescagem, a seleção sueca foi responsável por eliminar a Itália da Copa de 2018, vencendo a Azzurra por 1 a 0 em casa e empatando sem gols no campo adversário.
A equipe não participou da Copa do Mundo de 2014, e não tem grandes ambições para a Copa da Rússia. O foco do time é conseguir se classificar para a fase de mata-mata, e terá de fazê-lo sem seu maior craque: Zlatan Ibrahimovic, cortado por opção meramente técnica.
O Craque
Sem Ibra, pode ser considerado o principal jogador do elenco desse ano, o zagueiro
Andreas Granqvist (FC Krasnodar), que tem o papel de líder do grupo. O jogador conta com apenas uma taça da Suécia como conquista, mas é o jogador de confiança do técnico Jan Andersson. O defensor sucedeu Ibrahimovic como capitão e todos esperam boas performances do veterano.
Convocação
COREIA DO SUL
Palpite: Forte candidata ao posto de saco de pancadas
Em sua décima participação em Copas do Mundo, a Coreia do Sul não tem um grande histórico de vitórias nos torneios mundiais. Sua melhor atuação em uma Copa foi em 2002, em sua casa, onde a seleção conquistou o 4º lugar. Na última participação, em 2014, o time foi eliminado na fase de grupos.
É uma das cinco equipes da Ásia na Copa. Na fase das eliminatórias continentais, a Coreia teve dificuldades e só garantiu a vaga na última rodada. A ideia da seleção é apagar a atuação pífia da última Copa. Os jogadores estão focados em fazer uma campanha melhor e não serem recebidos com protestos – novamente – ao retornarem para casa.
Sua estreia na Copa da Rússia será contra a Suécia e seu último jogo será contra a Alemanha. Definitivamente, não é uma das seleções favoritas a passar da fase de grupos. Com o atual desempenho, pode ser que 2014 se repita na Rússia.
O Craque
Um grande nome do elenco da Coreia do Sul é Son Heung-Min, do Tottenham, atacante de 25 anos que incomoda as defesas adversárias com sua técnica e velocidade. O jogador pode usar a participação na Copa para ganhar mais visibilidade no mundo da bola, uma vez que, mesmo com uma boa atuação no time inglês, Son não ganha grandes manchetes comparado aos outros companheiros.