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Guia da Copa do Mundo 2018: o que você precisa saber sobre as seleções

Grupo H POLÔNIA Palpite: Briga pelo mata-mata e sonha com quartas A seleção polonesa tem tudo para surpreender e ir longe nessa copa. Oitava colocada no ranking da Fifa, a equipe vem de excelentes desempenhos nas eliminatórias europeias e na última Eurocopa. Para se classificar à Rússia, encerrou o torneio como líder do grupo E …

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Grupo H

POLÔNIA

Palpite: Briga pelo mata-mata e sonha com quartas

Provável escalação da Polônia

A seleção polonesa tem tudo para surpreender e ir longe nessa copa. Oitava colocada no ranking da Fifa, a equipe vem de excelentes desempenhos nas eliminatórias europeias e na última Eurocopa. Para se classificar à Rússia, encerrou o torneio como líder do grupo E (com oito vitórias, um empate e uma derrota), cinco pontos à frente da segunda colocada Dinamarca. Já no campeonato europeu de seleções, os poloneses foram até as quartas de final, sendo eliminados, nos pênaltis, pelos portugueses, que seriam campeões daquela edição.

O time, porém, não passa por grande momento nessa reta final de preparação para a Copa do Mundo: apenas uma vitória sobre a limitada seleção sul-coreana nas últimas cinco partidas instauram uma inconveniente dúvida a respeito de sua atuação no mundial.

A Polônia conta com a experiência e bagagem internacional para superar a má fase e ir longe na competição. Seu ataque eficiente pode ser uma das grandes aliadas para tanto: nas eliminatórias europeias foram 28 gols em 10 partidas (uma média de quase 3 gols por jogo). Grande parte desse afã ofensivo deve-se ao centroavante Robert Lewandowski, responsável por 16 dos 28 gols (aproximadamente 60% das bolas que estufaram as redes), o que lhe garantiu o prêmio de artilheiro da competição.

Resta saber qual será o desempenho do jogador de 29 anos nesta Copa. Seus gols serão cruciais para um time que sofre de “Lewandowskidependência”. Seus companheiros, por sua vez, podem e devem colaborar repetindo o bom desempenho defensivo dos últimos torneios, característico do treinador polonês Adam Nawalka.

O Craque

Com faro de gol, Lewa disputará sua primeira Copa (Imagem: Reprodução/AS)

O craque polonês não poderia ser outro. Com 52 gols, marcados Robert Lewandowski é o maior artilheiro da história da Polônia e fortíssimo candidato a melhor jogador de todos os tempos do país. Lewa é considerado, por muitos, o melhor centroavante do planeta na atualidade e é forte favorito à artilharia deste mundial.

Destaque do estrelado alemão Bayern de Munique, Lewandowski vive grande fase: nesta temporada, foi o artilheiro do Campeonato Alemão com 29 gols (14 a mais que o segundo colocado) e se sagrou o maior artilheiro estrangeiro da história do clube da Baviera.

Dotado de técnica incomum para a posição, ele faz gols de todos os jeitos: com bom posicionamento, marca de cabeça, de rebote, com ambos os pés de média, longa e curta distância; além de ser exímio cobrador de faltas e pênaltis. O finalizador também tem boa atuação fora da área na armação de jogadas e desempenha excelente papel de pivô.

Convocação

Goleiros: Bartosz Bialkowski (Ipswich Town), Lukasz Fabianski (Swansea), Wojciech Szczesny (Juventus).

Defensores: Jan Bednarek (Southampton), Bartosz Bereszynski (Sampdoria), Thiago Cionek (SPAL), Kamil Glik (Monaco), Artur Jedrzejczyk (Legia Varsóvia), Michal Pazdan (Legia Varsóvia), Lukasz Piszczek (Borussia Dortmund).

Meio-campistas: Jakub Blaszczykowski (Wolfsburg), Jacek Goralski (Ludogorets), Kamil Grosicki (Hull City), Grzegorz Krychowiak (West Bromwich Albion), Rafal Kurzawa (Gornik Zabrze), Karol Linetty (Sampdoria), Slawomir Peszko (Lechia Gdansk), Maciej Rybus (Lokomotiv Moscou), Piotr Zielinski (Napoli).

Atacantes: Dawid Kownacki (Sampdoria), Robert Lewandowski (Bayern de Munique), Arkadiusz Milik (Napoli), Lukasz Teodorczyk (Anderlecht).

 

COLÔMBIA

Palpite: Sonha com as quartas, mas deve tomar cuidado

Provável escalação da Colômbia

Quarta colocada nas eliminatórias sul-americanas, a Colômbia chega ao Grupo H para disputar, com a Polônia, o primeiro lugar. Entretanto, assim como os poloneses, os colombianos sofrem com a inconstância da equipe nesses últimos jogos preparatórios – da fantástica vitória sobre a seleção francesa fora de casa à derrota para a Coréia do Sul, passando por empates com o Egito e a Austrália.

A seleção comandada pelo argentino José Pekerman oscila entre boas e más partidas. A campanha nas eliminatórias também não foi das mais tranquilas. Terminou com 27 pontos, apenas um ponto à frente das seleções do Peru (classificada para a Copa pela repescagem) e do Chile, que não conseguiu vaga para o mundial.

Vindos de excelente desempenho na última Copa, quando caíram nas quartas de final para o Brasil, os colombianos contam com seu poderio ofensivo para repetir – ou, quem sabe, superar – o resultado de 2014, o melhor de sua história. Para isso, contam com a velocidade e qualidade técnica de seus meio-campistas – principalmente os camisas 10 e 11, James Rodríguez, do Bayern, e Juan Cuadrado, da Juventus – para munir o experiente matador Radamel Falcao García, craque do Mônaco.

Se o ataque esbanja boas opções até no banco de reservas, o setor defensivo dos “Cafeteros” não emite tanto renome e confiança. Não à toa, a Colômbia encerrou as eliminatórias com o pior saldo de gols dentre os classificados diretamente para o mundial.

O Craque

Em grande fase, James busca repetir o brilhantismo da Copa de 2014 (Imagem: Reprodução/Conmebol)

Atualmente emprestado para o Bayern de Munique, James Rodríguez vem de ótima temporada. Após ter sido pouco aproveitado no Real Madrid na temporada retrasada, o colombiano retomou seu bom futebol após o empréstimo, sendo peça importante para o time campeão alemão.

O meio-campista foi um dos grandes sucessos do último mundial. Além de capitanear a seleção colombiana na melhor campanha da sua história, ele foi responsável por um dos gols mais bonitos da história das Copas – um voleio de perna esquerda, da entrada da área, que morreu no ângulo de uma das traves do lendário Maracanã.

James é um camisa 10 nato: canhoto extremamente habilidoso, ótimo no passe e exímio finalizador. Sua ótima chegada à área e excelente cobrança de faltas, além dos arremates de média distância, transformam-no, também, em um goleador – já são 24 gols pela seleção.

Convocação

Goleiros: José Fernando Cuadrado (Once Caldas), David Ospina (Arsenal-ING) e Camilo Vargas (Deportivo Cali)

Defensores: Santiago Arias (PSV-HOL), Farid Díaz (Olímpia-PAR), Yerry Mina (Barcelona-ESP), Johan Mojica (Girona-ESP), Óscar Murillo (Pachuca-MEX), Dávinson Sánchez (Tottenham-ING) e Cristian Zapata (Milan-ITA)

Meio-campistas: Abel Aguilar (Deportivo Cali), Wilmar Barrios (Boca Juniors-ARG), Juan Cuadrado (Juventus-ITA), Jefferson Lerma (Levante-ESP), Juan Quintero (River Plate-ARG), James Rodríguez (Bayern München-ALE), Carlos Sánchez (Espanyol-ESP) e Mateus Uribe (América-MEX)

Atacantes: Miguel Borja (Palmeiras), Carlos Bacca (Villarreal-ESP), Falcao García (Monaco-FRA), José Izquierdo (Brighton-ING), Luis Muriel (Sevilla-ESP)

 

SENEGAL

Palpite: Se deixarem o Mané brincar, a vaga nas oitavas é certeira

Provável escalação de Senegal

Em sua segunda participação no Mundial, Senegal conta com a garra, o vigor físico para se defender e o talento de Sadio Mané para escapar da lanterna do grupo H. Entre as cinco seleções mais jovens do mundial, os senegaleses buscam, na juventude de seus atletas, conquistar tal objetivo e terminar a fase de grupos à frente da seleção japonesa.

Nas eliminatórias africanas, conquistou a primeira posição do grupo D, eliminando, por exemplo, a tradicional África do Sul. Invicta (quatro vitórias e dois empates), a seleção construiu a vaga para o mundial a partir de uma defesa sólida, liderada pelo zagueiro do Kalidou Koulibaly, do Napoli (ITA). Foi a terceira menos vazada do torneio, com três gols sofridos em seis jogos.

A equipe senegalesa apresenta algumas estatísticas curiosas: é a segunda seleção com maior número de jogadores nascidos fora do país (atrás apenas da seleção marroquina) e 97% de seu elenco atua fora do campeonato nacional.

O Craque

Mané pode desequilibrar a favor de Senegal (Imagem: Reuters)

O atacante Sadio Mané é um ponta-esquerda clássico: habilidoso, veloz e oportunista. O jogador teve ótima temporada na equipe do Liverpool, formando o trio ofensivo com o brasileiro Roberto Firmino e o egípcio Mohamed Salah, que levou os “Reds” à final da Champions League.

O senegalês de 26 anos, antes de despertar o interesse do Liverpool, brilhou no inglês Southampton. Custou 40 milhões de euros (181 milhões de reais) aos cofres vermelhos, tornando-se um dos jogadores africanos mais caros da história. Mané é um grande finalizador, tem boa visão de jogo, e é excelente no confronto individual. Sua habilidade irá liderar “Os Leões de Teranga” na Rússia.

Convocação

Convocação de Senegal (Imagem: Senegal Football)

 

JAPÃO

Palpite: Já foi melhor, hoje não passa confiança

Provável escalação do Japão

O caminho dos japoneses até a Rússia não foi tão fácil como de costume. Mesmo terminando a última fase do torneio em primeiro lugar, a seleção japonesa foi derrotada pela fraca equipe dos Emirados Árabes, por exemplo, e encontrou dificuldade no empate com a modestíssima seleção do Iraque. Foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas.

As falhas defensivas, bem como a baixa estatura do elenco, são pontos que preocupam o técnico Akira Nishino. O Japão é a segunda seleção mais baixa do torneio (média de altura de 1,78m).

“Os Samurais Azuis” não vivem bom momento na reta final de preparação para a Copa. Nos últimos cinco jogos, foram quatro derrotas e um empate, 11 gols sofridos e apenas três marcados. A derrota por 4 a 1 para a seleção sul-coreana – em casa – foi um símbolo desse mau momento.

O Craque

Apesar do mau momento, Kagawa rege a equipe nipônica (Imagem: Getty Images/VEJA)

O experiente meio-campista Shinji Kagawa é rosto conhecido por muitos brasileiros. Após se destacar no Borussia Dortmund, o japonês teve passagem apagada pelo Manchester United, até retornar ao clube alemão. O camisa 10, entretanto, não vive boa fase. Em temporada marcada por lesões que, somadas, retiraram o atleta dos gramados por 180 dias, ele oscilou entre a titularidade e o banco de reservas, começando apenas 12 partidas.

Kagawa é um jogador completo. Versátil, ágil e de excelente movimentação pelo campo, ele pode atuar em todas as faixas do meio de campo – tanto pelo meio, quanto pelas pontas. Com excelente finalização de curta e média distância, o meio-campista irá liderar “Os Samurais Azuis” na Rússia.

Convocação

Convocação da seleção japonesa (Imagem: JFA)

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