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Guia da Copa do Mundo 2018: o que você precisa saber sobre as seleções

Grupo E BRASIL Palpite: Olha o hexa chegando… A cabeça de chave do Grupo E é a única seleção que nunca esteve fora da disputa pela Copa do Mundo. O país pentacampeão mundial é um dos cinco países da América do Sul classificados para o Mundial na Rússia. Na fase das eliminatórias continentais, venceu 12 jogos, …

Guia da Copa do Mundo 2018: o que você precisa saber sobre as seleções Leia mais »

Grupo E

BRASIL

Palpite: Olha o hexa chegando…

Provável escalação do Brasil

A cabeça de chave do Grupo E é a única seleção que nunca esteve fora da disputa pela Copa do Mundo. O país pentacampeão mundial é um dos cinco países da América do Sul classificados para o Mundial na Rússia.

Na fase das eliminatórias continentais, venceu 12 jogos, empatou em outros cinco e perdeu apenas um. Liderou com tranquilidade seu grupo, terminando dez pontos à frente do segundo colocado, o Uruguai. A equipe teve o melhor ataque e a melhor defesa, com 41 gols marcados e apenas 11 sofridos, conquistando uma das melhores campanhas de eliminatórias dessa edição.

A seleção canarinho tem um grande histórico de títulos, e é a única que conquistou cinco vezes o campeonato mundial. Ao comando de Tite, o time vem para a Copa da Rússia totalmente reestruturado e confiante, mesmo após a campanha que teve um desfecho desastroso na Copa de 2014. Na ocasião, jogando em casa, o time foi eliminado pela Alemanha, passando um vexame nas semifinais.

A convocação realizada pelo treinador foi polêmica em alguns jogadores pontuais. Dois nomes, principalmente, deixaram os torcedores descontentes: do atacante Taison (Shakhtar Donetsk) e do meio-campo Renato Augusto (Beijing Guoan). Entretanto, o time conta com grandes nomes do futebol mundial que fazem parte de clubes fortíssimos, como o lateral Marcelo, do Real Madrid, o zagueiro Thiago Silva, do PSG, os atacantes Gabriel Jesus, do Manchester City, e, claro, Neymar, mais um do campeão francês.

O Craque

Neymar: como estará pós-lesão? (Imagem: O Dia)

O jogador do PSG é a maior aposta dos torcedores brasileiros para o Mundial de 2018. Com sua habilidade e raciocínio rápido, e já atleta de grandes conquistas no mundo do futebol, Neymar pode ser considerado o jogador principal da seleção, visto que vem crescendo cada vez mais no cenário mundial e é o jogador mais caro do mercado do futebol atualmente. Há uma grande expectativa quanto à forma física do camisa 10, uma vez que há poucos meses, ele sofreu uma lesão em seu pé direito, mas encontra-se recuperado e apto.

A seleção brasileira é uma das mais fortes no torneio e é considerada uma das favoritas para conquistar o título. O time tem um ataque ofensivo e vem trabalhando na defesa e no meio de campo. Além disso, diferentemente de 2014, quando treinada por Felipão, a equipe tem pesos bem distribuídos, não deixando toda a responsabilidade do time em apenas um jogador.

O Brasil pode sim conquistar o hexa nesta edição da Copa do Mundo. Ter recuperado a confiança tanto dos jogadores quanto da torcida é um ponto fundamental para encarar esse embate. Mesmo tendo adversários à altura, terá condições de alcançar a final e, finalmente, após 16 anos, levantar o caneco novamente.

Convocação

Convocação do Brasil, recheada de craques e com nomes polêmicos (Imagem: Campo Grande News)

 

SUÍÇA

Palpite: Busca o mata-mata e nada mais

Provável escalação da Suiça

A Suíça é um dos 14 times europeus classificados para essa Copa do Mundo. Na fase das eliminatórias continentais, a seleção terminou como segunda colocada em seu grupo, com nove vitórias em dez jogos. Apesar da campanha quase perfeita, o time suíço foi derrotado justamente por Portugal, que acabou liderando o grupo B.

Na repescagem, enfrentaram a Irlanda do Norte, e passaram por esse adversário utilizando sua maior arma: a defesa. Os suíços têm uma defesa notável, e já foram eliminados de uma Copa do Mundo sem terem sofrido sequer um gol – tal fato ocorreu em 2006, quando a seleção foi eliminada pela Ucrânia nos pênaltis, após um 0 a 0 no tempo regulamentar.

Apesar de sua grande defesa, o time não possui títulos, mas já participou de dez Copas. Sua melhor performance foi em 1950, quando conquistou o 6º lugar do torneio. Na última Copa, foi eliminada nas oitavas de final pela Argentina.

As expectativas do time suíço são elevadas, ainda mais ao se analisar sua boa performance nas eliminatórias. Seus jogadores mostraram uma evolução nos últimos anos e, em sua maioria, atuam em grandes times europeus – um grande exemplo é o meio-campista Granit Xhaka, do Arsenal (ING). Além disso, os suíços têm uma boa equipe de goleiros, que podem garantir uma vaga inesperada nas quartas de final.

O Craque

Contestado em Portugal, Seferovic quer dar a volta por cima na Copa (Imagem: SL Benfica)

O técnico Vladimir Petkovic vem se mostrando confiante em seu time, e quer revelar muito mais que uma boa defesa. Petkovic está apostando no atacante Haris Seferovic, do Benfica (POR).

Ele já tem um título de melhor marcador e foi campeão do mundo no Sub-17. Seferovic esteve presente na Copa de 2014 e também na Eurocopa de 2016, e quer se levantar após uma má temporada em seu time. O jogador afirma que a Copa é “como um remédio” para ele.

Convocação

Convocação da Suíça, com destaque a Xhaka, Shaqiri e Rodriguez (Imagem: Uol)

 

COSTA RICA

Palpite: Longe da surpreendente equipe de 2014, deve ser presa fácil

Provável escalação da Costa Rica

A Costa Rica é um dos três países da CONCACAF classificados para a Copa do Mundo de 2018. Na primeira fase das eliminatórias terminou com a liderança do grupo B, somando cinco vitórias em seis jogos, e deixando para trás Panamá, Haiti e Jamaica. Já na segunda fase de eliminatórias, o país terminou em segundo lugar, atrás apenas do México, conseguindo a classificação com uma rodada de antecedência.

A seleção da Costa Rica conta com um histórico de títulos considerável: três do Campeonato da CONCACAF e oito da Copa Centroamericana.

Sua participação na Copa de 2014 não foi de excelência, mas surpreendeu muito. Após enfrentar um grupo composto por Inglaterra, Itália e Uruguai, a seleção costarriquenha foi eliminada apenas nas quartas de final, quando perdeu nos pênaltis para a seleção da Holanda. Essa foi sua melhor campanha em Copas do Mundo, e a edição de 2018 é a quinta copa que a Costa Rica participa.

O técnico Óscar Ramirez aposta no esquema tático 5-4-1, apostando sempre nos contra-ataques com Bryan Ruiz, do Sporting (POR), e Bolaños, do Saprissa, além da boa fase do atacante Marcos Ureña (Los Angeles FC).

O Craque

No entanto um nome que se destaca é Keylor Navas, doReal Madrid), o qual é considerado um dos maiores jogadores da história da Costa Rica. O goleiro de 30 anos tem um histórico de crescer em grandes decisões, como foi na final da Liga dos Campeões contra a Juventus, em junho deste ano.

A seleção costarriquenha pode apresentar certa ameaça para seus companheiros de grupo, provavelmente passando por esta fase. No entanto, ao enfrentar times com estilo mais defensivo, pode deixar a desejar ao apostar somente em um bom contra-ataque. O desempenho na Copa da Rússia pode acabar por ser semelhante ao da Copa de 2014.

Convocação

Convocação da Costa Rica – além de Keylor Navas, Campbell e Bolaños podem repetir o sucesso de 2014 (Imagem: Fedefútbol)

 

SÉRVIA

Palpite: No embate com a Suiça, deve levar a pior

Provável escalação da Sérvia

A Sérvia tornou-se uma seleção independente apenas na Copa de 2010 – anteriormente fazia parte da Iugoslávia e, depois, ainda organizou uma federação em conjunto com Montenegro. Nas eliminatórias continentais, sob o comando de Slavoljub Muslin, a seleção sérvia tomou a liderança do grupo D, dois pontos à frente da Irlanda.

O time conquistou confiança para chegar à Copa da Rússia na fase de eliminatórias; contou com seis vitórias, três empates e uma derrota. Porém, não pode ser considerada um fenômeno, uma vez que marcou 20 gols mas sofreu 10. Apesar de sua liderança, a defesa do time mostrou-se falha.

Seu histórico não traz grandes vitórias: ficou fora da Copa de 2014 e da Eurocopa de 2016, sendo que no torneio de 2014 não chegou nem a disputar a repescagem, ao terminar atrás de Bélgica e Croácia na sua chave.

A Copa de 2018 é a segunda vez em que a Sérvia participa de uma Copa do Mundo. Anteriormente, conseguiu se classificar para a Copa da África do Sul, sendo lanterna de seu grupo, composto por Alemanha, Gana e Austrália. Além das poucas participações em torneios, a Sérvia não possui nenhum título em sua história no futebol.

Para essa Copa, o técnico Mladen Krstajić assumiu e está apostando no time base que ganhou o mundial Sub-20, derrotando o Brasil em 2015. Atuando com o esquema 4-5-1, mostrando-se mais ofensivo. Krstajić tem uma expectativa alta e espera que o time sérvio tenha uma performance melhor do que a da Copa de 2010. Essa mudança no treinador da seleção deixou a seleção sérvia um pouco balançada, uma vez que Slavoljub Muslin foi demitido mesmo tendo um bom desempenho.

O Craque

Matic é o cão de guarda da seleção sérvia (Imagem: Getty Images)

Um de seus principais nomes é Nemanja Matic, do Manchester United, clube onde vem mostrando grande capacidade de atuar na marcação e nas chegadas da equipe ao ataque. O volante, até pela liderança que transmite, representa uma ameaça para os outros times que enfrentaram a Sérvia.

Apesar de ter mostrado uma notável evolução, especialmente ao se classificar com liderança na fase das eliminatórias, a seleção da Sérvia ainda está longe de ser considerada uma equipe brilhante. Com a mudança recente de técnico, o time sérvio pode mostrar falhas e não avançar muito na competição, uma vez que falta experiência em torneios mundiais. Mesmo que a seleção passe pela fase de grupos, irá encontrar com times com maior tradição e provavelmente será eliminada na fase do mata-mata.

Convocação

Goleiros: Vladimir Stojkovic (Partizan-SER), Predrag Rajkovic (Macabi Tel Aviv-ISR) e Marko Dmitrovic (Eibar-ESP).

Defensores: Branislav Ivanovic (Zenit São Petersburgo-RUS), Aleksandar Kolarov (Roma-ITA), Antonio Rukavina (Villarreal-ESP), Dusko Tosic (Guangzhou R&F-CHI), Milos Veljkovic (Werder Bremen-ALE), Uros Spajic (Krasnodar-RUS), Nikola Milenkovic (Fiorentina-ITA) e Milan Rodic (Estrela Vermelha-SER).

Meio-campistas: Nemanja Matic (Manchester United-ING), Luka Milivojevic (Crystal Palace-ING), Sergej Milinkovic-Savic (Lazio-ITA), Adem Ljajic (Torino-ITA), Marko Grujic (Liverpool-ING), Dusan Tadic (Southampton-ING), Filip Kostic (Hamburgo-ALE), Andrija Zivkovic (Benfica-POR) e Nemanja Radonjic (Estrela Vermelha-SER).

Atacantes: Aleksandar Mitrovic (Fulham-ING), Aleksandar Prijovic (PAOK Salônica-GRE), Luka Jovic (Eintracht Frankfurt-ALE).

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