Jornalismo Júnior

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Guia da Copa do Mundo 2018: o que você precisa saber sobre as seleções

Grupo G BÉLGICA Palpite: A “geração belga” tem direito de sonhar com as semifinais Considerada por muitos como a geração mais forte da história da Bélgica, a seleção vai à Rússia com a promessa de fazer uma excelente campanha. Sob o comando do técnico Roberto Martinez, os Demônios Vermelhos (Red Devils), como são conhecidos, chegam com …

Guia da Copa do Mundo 2018: o que você precisa saber sobre as seleções Leia mais »

Grupo G

BÉLGICA

Palpite: A “geração belga” tem direito de sonhar com as semifinais

Provável escalação da Bélgica

Considerada por muitos como a geração mais forte da história da Bélgica, a seleção vai à Rússia com a promessa de fazer uma excelente campanha. Sob o comando do técnico Roberto Martinez, os Demônios Vermelhos (Red Devils), como são conhecidos, chegam com um time maduro e repleto de talentos, e são os favoritos ao lado da Inglaterra a ficarem com as duas vagas do mata-mata do Grupo G.

Na Copa de 2014, a Bélgica teve um bom desempenho, chegando às quartas de final e caindo para a Argentina, que viria a ser a vice campeã daquela edição. Nas eliminatórias para a Rússia, com 43 gols marcados e apenas seis sofridos, venceram nove de dez jogos, e empataram um, classificando-se de forma invicta.

Os 23 nomes de Martinez trazem experiência e segurança, com um elenco que atua em peso nos grandes clubes do futebol inglês. No gol, Thibaut Courtois, do Chelsea, é titular absoluto. Na zaga, Vincent Kompany, do Manchester City, vem pelo centro, seguido de Toby Alderweireld, pela direita, e Jan Vertonghen pela esquerda, ambos jogadores do Tottenham, que completam uma linha de três forte e eficiente.

Apostando em um 3-5-2, com variações para o 3-4-3, a Bélgica traz um meio-campo recheado. Kevin De Bruyne, mais adiantado, e Axel Witsel, um dos únicos que atua fora da Europa, são favoritos para preencher a faixa central. Nas pontas, o meia Yannick Carrasco, do Dalian Yifang-CHI, e o defensor Thomas Meunier, do PSG, são os mais cotados. O meio de campo belga é habilidoso na criação de jogadas, fazendo a ponte para o ataque por meio de infiltrações e passes precisos.

No ataque, Eden Hazard, campeão inglês pelo Chelsea na temporada 2016/17, cobre o lado direito com técnica e uma ofensividade forte e certeira, enquanto que Romelu Lukaku, atacante do Manchester United, traz força física para o posto de camisa 9.

O Craque

De Bruyne, craque da Premier League e motor da Bélgica (Imagem: Sport Magazine)

Kevin De Bruyne atua no Manchester City. Pelo time inglês, o meia conquistou o campeonato nacional na temporada 2017/18, sendo uma das estrelas do time de Guardiola. O técnico do City chegou a comparar De Bruyne a Messi, afirmando que os dois são os melhores jogadores já treinados por ele.

Considerado o 4º melhor jogador de 2017 pelo jornal The Guardian, o meia é a cabeça da seleção belga, na qual atua desde 2013. Foi um dos principais responsáveis pela classificação da Bélgica para a Copa de 2014, depois de 12 anos sem participação nos mundiais, e pela campanha favorável naquele mesmo ano. Em um momento de ouro no Manchester City, De Bruyne foi também o astro das eliminatórias da Copa, e promete brilhar na Rússia.

Convocação

Convocação da Bélgica (Imagem: Federação Belga)

 

INGLATERRA

Palpite: Oitavas é obrigação, mas não deve ir além disso

Provável escalação da Inglaterra

Campeã do mundo em casa em 1966, a Inglaterra não fez grandes campanhas nas últimas competições. Em 2014, na Copa do Mundo, a seleção foi eliminada ainda na fase de grupos, tendo conquistado apenas um ponto. Em 2016, na Eurocopa, caiu nas oitavas de final, ao enfrentar a Islândia.

Sob o comando de Gareth Southgate, a seleção passou por um processo de mudanças, uma reformulação quase total da equipe. O técnico novato, ainda em início de carreira, teve um desempenho favorável nas eliminatórias para a Rússia: venceu oito partidas e empatou duas das dez que disputou, dando certa esperança aos ingleses. A equipe marcou 18 gols e sofreu apenas três, mostrando coesão no sistema defensivo.

A principal característica do time de Southgate é a juventude de seus jogadores. O mais provável é que o técnico invista em um sistema 3-3-3-1, com Harry Kane, centroavante e astro do Tottenham, à frente do ataque. Na defesa, Kyle Walker e John Stones, ambos do Manchester City, e Harry Maguire, do Leicester City, formam a primeira linha de três. O meio de campo tem opções como Eric Dier e Jordan Henderson, e Danny Rose e Kieran Trippier jogando nas alas.

No ataque, além da estrela Harry Kane, Raheem Sterling, do Manchester City, traz uma postura ofensiva para o time com habilidade e rapidez.

A seleção inglesa é favorita, ao lado da Bélgica, a avançar para as oitavas de final. O time jovem pode surpreender, mas, ao que tudo indica, não briga pelo título. A seleção Inglesa chega com o objetivo de fazer uma campanha melhor do que as edições anteriores, recuperando um pouco o brilho da antiga campeã mundial não vista a muito tempo.

O Craque

Harry Kane, o artilheiro nato da seleção britânica (Imagem: Getty Images)

O camisa 10 do Tottenham vive um momento de ouro em sua carreira. O protagonismo no clube inglês alçou o jogador para a elite do futebol mundial, sendo considerado um dos melhores centroavantes da atualidade. Kane foi artilheiro da Premier League duas vezes consecutivas (2015/16 e 2016/17), detendo o recorde de maior goleador inglês em um ano com 39 gols marcados.

Pela seleção inglesa, o jogador atua desde 2015. Convocado 23 vezes, Kane marcou 12 gols pela Inglaterra, tendo papel decisivo na equipe de Southgate. Em 2018, fará a sua estreia em Copas do Mundo. Com uma técnica bem desenvolvida e muita habilidade, o atacante inglês é a arma ofensiva da nova equipe inglesa, e seu desempenho na Copa promete colocá-lo ainda mais em evidência.

Convocação

Os jovens nomes da seleção inglesa (Imagem: Total Sportek)

 

TUNÍSIA

Palpite: Ganha do Panamá e nada mais

Provável escalação da Tunísia

Uma das cinco representantes da África na Copa, a Tunísia chega ao torneio pela quinta vez, depois de ficar ausente nas duas últimas edições. A seleção nunca conseguiu passar da fase de grupos, objetivo almejado para a Rússia, mas pouco provável com Bélgica e Inglaterra na disputa pelas vagas do grupo.

Nas eliminatórias, a equipe fez uma campanha favorável, com 6 vitórias e 2 empates de 8 jogos disputados. O técnico Nabil Maaloul assumiu a seleção no ano passado. Maaloul era assistente na última vez em que a equipe chegou a uma copa, em 2006 na Alemanha.

Com boa parte dos jogadores atuando na região, a equipe não tem muitos astros conhecidos. O foco na defesa e no coletivo são as apostas do técnico para levar a seleção à sua melhor campanha em copas. O goleiro Mouez Hassen atua no Chateauroux, na liga francesa e deve assumir a titularidade. A zaga conta com nomes como Ali Maaloul e Hamdi Nagguez, ambos atuando no Egito. O principal homem de ataque é Wahbi Khazri, do Rennes, time francês.

O Craque

Wahbi Khazri é um meia-atacante e homem de decisão da seleção da Tunísia. O jogador é nascido na França e iniciou sua carreira nas times categorias de base dos times de Ajaccio, sua cidade natal, atuando agora pelo Rennes. Já defendeu a seleção francesa sub-21, mas naturalizou-se tunisiano em 2012.

Pela seleção da Tunísia, Khazri jogou 27 partidas e marcou 12 gols no total. Representou o país no Campeonato Africano das Nações em 2017 e pode surpreender na Rússia com um estilo explosivo e técnico.

Convocação

Goleiros: Aymen Mathlouthi (Al-Batin-ARA), Farouk Ben Mustapha (Al Shabab-ARA) e Moez Hassan (Chateauroux-FRA).

Defensores: Hamdi Nagguez (Zamalek-EGI), Dylan Bronn (La Gontoise-BEL), Rami Bedoui (Etoile du Sahel), Yohan Ben Alouane (Leicester City-ING), Syam Ben Youssef (Kasimpasa-TUR), Yassine Meriah (CS Sfaxien), Oussama Haddadi (Dijon-FRA) e Ali Maaloul (Al Ahly-EGI)

Meio-campistas: Elyes Skhiri (Montpellier-FRA), Mohamed Amine Ben Amor (Al Ahly-ARA), Ghaylene Chaalali (Esperance of Tunis), Ahmed Khalil (Club Africain), Seifeddine Khaoui (Troyes- FRA) e Ferjani Sassi (Al-Nasr-ARA)

Atacantes: Fakhreddine Ben Youssef (Al-Ettifaq-ARA), Anice Badri (Esperance of Tunis), Bassem Srarfi (Nice-FRA), Wahbi Khazri (Rennes-FRA), Naim Sliti (Dijon-FRA) e Sabeur Khelifa (Club Africain).

 

PANAMÁ

Palpite: O importante é participar, não é mesmo?

Provável escalação do Panamá

Estreante na Copa do Mundo, o Panamá conquistou a vaga inédita na última rodada das eliminatórias da CONCACAF, ao bater a Costa Rica com um gol aos 43 minutos do segundo tempo e contar com a derrota dos Estados Unidos para Trinidad e Tobago. Conquistou 13 dos 30 pontos possíveis, com 9 gols marcados e 10 sofridos na competição.

A seleção panamenha, conhecida como “La Marea Roja”, chega sem expectativas para o Mundial. A classificação em si já é histórica, e a conquista de ao menos um ponto seria um cenário dos sonhos para o país caribenho.

Entre os 23 nomes convocados pelo técnico Hernán Darío Gomez, talvez os mais conhecidos sejam Felipe Baloy, volante que atuou no Brasil pelo Grêmio e Atlético-PR, e Roman Torres, autor do gol que levou a seleção à Copa. O técnico vêm apostando em um esquema 5-4-1, com Blas Peréz ou Gabriel Torres à frente do ataque. Sem muita qualidade técnica e nomes desconhecidos, a seleção aposta no coletivo e na determinação de seus jogadores em sua primeira participação no torneio.

O Craque

Ao 37 anos de idade, Blas Pérez é um atacante experiente que atua no Municipal, da Guatemala. Pela seleção panamenha, o jogador já foi convocado 114 vezes no total, sendo o autor de 40 gols em suas participações. Na Rússia, Pérez é o mais cotado pelo técnico Gomez para assumir o ataque do Panamá. O jogador atua na frente no esquema 5-4-1, tendo um papel decisivo nas finalizações.

Convocação

Convocação do Panamá (Imagem: FEPAFUT)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima