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Feel the Future é o DNA da Campus Party

Inaugurada há quase duas décadas na Espanha, a Campus Party, o maior evento tecnológico do mundo, inicia hoje (26) a sua maratona de 6 dias com mais de 700 horas de palestras e workshops, além de anunciar sua nova missão e a expansão do evento para Brasília, no segundo semestre de 2017. Estima-se que cerca …

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Inaugurada há quase duas décadas na Espanha, a Campus Party, o maior evento tecnológico do mundo, inicia hoje (26) a sua maratona de 6 dias com mais de 700 horas de palestras e workshops, além de anunciar sua nova missão e a expansão do evento para Brasília, no segundo semestre de 2017. Estima-se que cerca de 120 mil pessoas passem pelo Anhembi nesta edição, sendo que, dentre elas, 8.000 garantiram o cobiçado ingresso de campuseiro, número que dobrou em menos de 10 anos.

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A Campus Party ocupa mais de 77 mil metros quadrados do Pavilhão do Anhembi. (Foto: Catarina Ferreira)

Paco Ragageles, CEO e co-fundador da CPBR, descreveu o projeto Feel The Future como uma nova fase do megaevento internacional, com um propósito visionário e engajado na missão de propor respostas aos futuros desafios decorrentes do rápido avanço tecnológico. Pesquisas conceituadas apontam que, em 40 anos, 40% do trabalho humano seja substituído por máquinas. Ragageles radicaliza esta hipótese e acredita que todo o trabalho que produzimos possa ser executado por robôs durante esse mesmo período. Pensando nisso, a diretoria do evento está fundando o Instituto Campus Party, uma empreitada munida com mais de mil cientistas voltados para a busca de soluções para esse panorama e que trarão os primeiros resultados das pesquisas no ano que vem. Nas palavras do diretor-geral, Tonico Novaes, “Feel the Future é o DNA da Campus Party”.

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Da esquerda para a direita: João Cassino (Coordenador de Conectividade e Convergência Digital da Prefeitura), Francesco Farruggia (Presidente do Instituto Campus Party), Tonico Novaes e Paco Ragageles. (Foto: Catarina Ferreira)

Além da iniciativa própria, a Campus Party está promovendo, nesta edição, uma maior integração com os governos. Amanhã, dia 27, às 11h45, terá início o Fórum Campus Party “Smart Cities”, cuja presença de alguns governadores, como Alckmin, Pezão e Beto Richa é esperada para levantar ideias que possam formar um plano de implantação e incentivo tecnológico nas cidades, sincronicamente.

No âmbito municipal, onde a revolução começa, a Prefeitura de São Paulo terá um stand no evento e também fará parte do Fórum, debatendo seus projetos como Wi-fi Livre SP, que hoje oferece 120 pontos de conectividade em lugares públicos, e o recém-inaugurado FabLab, um projeto que estimula os jovens a fabricarem qualquer coisa através da tecnologia 3D. Estava previsto para o ano passado a entrega de 15 desses laboratório, porém, por conta de atrasos na licitação, este ano eles planejam entregar 12 (4 já estão em funcionamento).

Ainda falando sobre políticas públicas, foi anunciada uma nova cidade que receberá a CPBR: Brasília, no segundo semestre do ano que vem. Nenhuma informação sobre datas, atrações ou local foram divulgadas e a cidade foi escolhida sob os (parcos) pretextos de que é o município com mais doutores por habitante, é a capital do país e está alinhada com o programa de transparência do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg .

Fique ligado na cobertura do Sala 33 e acompanhe as novidades e tendências dessa semana:

Minorias na ciência

Neste ano, várias palestras prometem dar visibilidade a preconceitos que ainda são tabu no meio nerd. Para isso, o evento conta com a presença da astrofísica brasileira Thaisa Storchi Bergmann, membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Mundial de Ciências, com discussões como “Cyberbullying e violência contra mulheres na cultura pop e nos games” e o workshop “Quebrando estereótipos: Aprenda a criar de personagens para games”.

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Mulheres reivindicam espaço no mercado da informática. (Foto: Catarina Ferreira)

Forúm da Campus Party

Todos sabemos que, na prática, os projetos governamentais citados tem muito o que evoluir e, na Campus Party, encontramos um lugar para cobrar das autoridades as devidas melhorias e, ao mesmo tempo, sugerir e mostrar novos caminhos. Afinal, a edição paulista é a maior dentre todas cidades que sediam a CP e é onde start-ups e projetos universitários são numerosos.

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Jovens são o principal público do evento e se reúnem para mostrar e compartilhar projetos. (Foto: Catarina Ferreira)

Projetos científicos inovadores

Mais de 200 start-ups e universidades estarão presentes no Parque de Exposições do Anhembi até dia 31 de janeiro. Como o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, disse em carta aberta ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, “hoje a tecnologia digital é transversal a todas as atividades humanas. Negá-la como eixo cultural é como negar a evolução da humanidade”.

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Número de participantes dobrou em menos de um década. (Foto: Catarina Ferreira)

Por Larissa Lopes

larissaflopesjor@gmail.com

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