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John Mayer transita bem entre o folk, o blues e acústico em show sintonizado com público em São Paulo

O dia inusitado bem no meio da semana não foi empecilho os fãs de John Mayer de se deslocarem até o Allianz Parque – nesta quarta, dia 18, o estádio em São Paulo se encontrou lotado para receber o cantor. Lotação essa que demorou para acontecer: durante o show de abertura da dupla mexicana Rodrigo …

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O dia inusitado bem no meio da semana não foi empecilho os fãs de John Mayer de se deslocarem até o Allianz Parque – nesta quarta, dia 18, o estádio em São Paulo se encontrou lotado para receber o cantor. Lotação essa que demorou para acontecer: durante o show de abertura da dupla mexicana Rodrigo y Gabriela ainda se viam espaços vagos na pista, talvez por causa do trânsito nos arredores da região da Pompeia. Contudo, os problemas de deslocamento foram compensados por um show caloroso, de intensa sintonia entre o músico e o público.

Abrindo o show com Helpless, a turnê do álbumThe Search For Everything” veio com o setlist bem balanceado, trazendo muitas canções novas mas também muitos sucessos antigos, desde o primeiro álbum do cantor Room For Squares, como em Why Georgia e No Such Thing. A boa seleção fez com que o público apreciasse os solos de guitarra, dançasse ao som de Moving On and Getting Over, como também se emocionasse ao violão, sem tornar nada muito cansativo.

A apresentação foi dividida em quatro atos, evidenciados pelos telões ao lado do palco, que indicavam o começo de uma nova sessão. Iniciando com a banda completa, o cantor passou por momentos solo, apenas com o violão na emocionante Emoji of a Wave e nas clássicas Daughters e Free Fallin’. O blues foi garantido na sessão do Trio, contando até com cover de Everyday I Have the Blues, de B.B. King. Por fim, a banda toda volta ao palco para o encerramento. Em Gravity, a última música, a iluminação do palco foi dispensada para dar lugar às luzes dos celulares do público, que fizeram um bonito efeito estrelado, fazendo jus à frase  “just keep me where the light is” (em tradução, apenas me mantenha onde a luz está).

O cantor, que completou 40 anos na última segunda dia 16, apresentava bom humor e simpatia em cima do palco. Dizendo que aprendeu um passo de dança ontem no Rio, John se arriscou na “sarrada no ar”, levando todo estádio à gargalhadas. O músico também passou lições de vida, dizendo que agora que está na casa dos quarenta vê muitas pessoas querendo que as coisas durassem menos. O músico aconselhou para não desejarmos que o tempo passe rápido, semelhante ao que diz ouvir de seu pai na letra de Stop This Train, lançada há 11 anos.

A performance, de forma geral, foi impecável. John provou que sabe como conduzir uma apresentação e envolver seu público, que ficou pedindo por mais e saiu muito satisfeito. Contando com tudo o que o era esperado, o show foi permeado por todos os momentos musicais do cantor, transitando do blues ao folk sem cambalear ou perder qualidade.

Por Giovanna Jarandilha
giovannajarandilha@gmail.com

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