Jornalismo Júnior

logo da Jornalismo Júnior
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Música eletrônica: muito mais do que uma só

Quando se pensa em música eletrônica, se pensa em baladas, raves e festivais. Para muitas pessoas, música eletrônica é uma mesma faixa que toca por muito tempo, com nenhuma ou quase nenhuma mudança e ainda não possui letra. Por esse motivo, muitos não consideram a eletrônica como um estilo musical, mas basta se livrar desse …

Música eletrônica: muito mais do que uma só Leia mais »

Quando se pensa em música eletrônica, se pensa em baladas, raves e festivais. Para muitas pessoas, música eletrônica é uma mesma faixa que toca por muito tempo, com nenhuma ou quase nenhuma mudança e ainda não possui letra. Por esse motivo, muitos não consideram a eletrônica como um estilo musical, mas basta se livrar desse estereótipo para aproveitar mais o gênero e quem sabe poder se apaixonar por ele. O primeiro passo para isso é conhecer seus diversos nuances – eles podem ser bem sutis, mas existem e são muitos.

Cada nuance possui características próprias como, por exemplo, o bpm (batidas por minuto). Cada um deles faz mais ou menos sucesso em determinada época ou lugar. Entretanto, algumas músicas não se enquadram bem em apenas uma definição, principalmente nos dias atuais em que há uma maior mistura entre os gêneros de todos os tipos de música. Alguns dos principais e mais famosos nuances da música eletrônica são:

DISCO

A disco music, marca registrada dos anos 70, foi fundamental para o amadurecimento da música eletrônica em geral –  foi com ela, por exemplo, que surgiu o vinil de 12 polegadas específico para DJs. Caracterizado por melodias com poderosos vocais e percussão acompanhada de guitarras, o estilo dominou as pistas de dança com nomes como Donna Summer.

Atualmente, artistas como Daft Punk e Breakbot tentam recuperar elementos da disco music no cenário atual. Uma forte vertente é o space-disco, que é mais eletrônico e que utiliza sons retrô, com batidas mais lentas e muito teclado.

HOUSE

Derivada da disco music, a house music surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, nos anos 80. É caracterizada por batidas mais aceleradas que variam entre 118 e 135 bpm. A house music tradicional possui uma forte linha de baixo, caixas e bumbos marcados, sempre com batidas pulsantes.

A primeira variante a surgir foi a acid house, em 1988, quando a cultura rave e o culto aos DJs explodiu. Hoje já não é mais tão popular e perdeu espaço para as várias outras vertentes da house como a electrohouse ou o house progressivo, que se popularizou por meio de nomes como Swedish House Mafia e Avicii.

TECHNO

A techno music surgiu também nos anos 80, mas em Detroit. Foi o principal estilo da música eletrônica nos anos 90, virando referência no ramo. Enquanto a house se aproximava do disco – marcada por melodias – a techno era muito mais mecânica, sendo feita exclusivamente por computador, sem fazer uso de instrumentos musicais tradicionais. Marcado pelo ritmo acelerado e melodia monótona com batidas secas e retas, o estilo é essencialmente para dança.

MINIMAL TECHNO

O minimal techno ou apenas minimal surgiu nos anos 90 e tem como ideia principal tirar todas as camadas de sons e voltar ao básico usando timbres e sons mínimos. Como o próprio nome diz, é uma vertente minimalista – diretamente ligada ao movimento de arte minimalista – que segue o ditado “less is more” (menos é mais) e se utiliza da repetição de batidas.

TRANCE

Derivado da house e do techno, a trance music é uma das principais vertentes da música eletrônica que emergiu no início dos anos 90, na Alemanha. O gênero é caracterizado por  faixas longas com o tempo entre 130 e 190 bpm. Geralmente, apresenta partes melódicas de sintetizador e uma forma musical progressiva. A ideia original é relacionar música com o estado espiritual dos ouvintes. Entre suas variações mais conhecidas estão o psy-trance e o full on.

DUBSTEP

Com origem na Inglaterra, no início da década de 2000, o gênero é marcado pelo uso intenso de sub graves e frequências baixas. Alguns artistas de dubstep incorporaram uma variedade externa, de techno, como Basic Channel, e até música clássica.

Skrillex, o nome atual mais marcante do gênero, trouxe o dubstep para o público geral e popularizou o ritmo. Alguns outros artistas que se destacam são Flux Pavilion, Knife Party, Skream, Datsik, Bassnectar e Doctor P.

TRAP

O trap é como o contrário do dubstep. Dando atenção aos agudos ao invés dos graves, o gênero é hoje um dos que mais cresce em toda cena, não só de adeptos, mas também no interesse de produtores. Diplo, Dillon Francis, RL Grime, Baauer e GTA são alguns dos que ganharam mais espaço, justamente por elevar o gênero a uma sensação diferente: próxima do hip-hop ou R&B.

Por Juliana Lima
juslimas@gmail.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima