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O que toca na Sala33: Entre quatro paredes

Imagem: Renan Sousa / Comunicação Visual – Jornalismo Júnior Do primeiro beijo ao sono de conchinha no final, sempre existe uma música perfeita para acompanhar os momentos mais íntimos com o crush. Homenageando o Dia do Sexo, o Sala33 fez uma playlist para te guiar ao céu musical — e físico, esperamos.  Liniker – Zero …

O que toca na Sala33: Entre quatro paredes Leia mais »

Imagem: Renan Sousa / Comunicação Visual – Jornalismo Júnior

Do primeiro beijo ao sono de conchinha no final, sempre existe uma música perfeita para acompanhar os momentos mais íntimos com o crush. Homenageando o Dia do Sexo, o Sala33 fez uma playlist para te guiar ao céu musical e físico, esperamos.


 
Liniker – Zero

A música começa lenta, apenas com uma voz rouca, sem instrumento. Ansia por mais. Envolve. O que é dito parece não ser tudo o que se deseja dizer, as palavras são lançadas em medidas calculadas, menores e certeiras. Contidas, porque o que de fato se quer é excessivo. A voz segue rouca e exata até o fim. A impressão que a música passa é a de um contato visual que impede de fugir, onde tudo de fato se expressa.

 

Chet Faker – Talk Is Cheap

A presença de Chet Faker (e do próximo artista) numa playlist dessas se explica por si só.

 

Xênia França – Perfeita pra Você

Como a própria letra diz a melodia enfeitiça e vicia conforme nos encharca de mel. A música cresce à medida que o arrepio sobe levemente a espinha. A mulher provoca porque sabe de seu efeito, consciente da sua presença. Assim que nua, não há razões para fingir, apenas para ser. Tudo isso, com um sorriso lascivo como quem se diverte ao provocar.

 

Khalid, H.E.R. – This Way

A voz aveludada de Khalid introduz This Way e é dificílimo refrear o desejo de se deixar embalar, de olhos fechados, pela trilha cadenciada que os timbres que ele desenha marcam. É como um dedilhar de dedos, pele contra pele. Casa, sublimemente, com as notas alcançadas por H.E.R., criando uma atmosfera de intimidade palpável e colorida por tons R&B. “What more can I say? You make me this way.”

 

Baco Exu do Blues – Te Amo Disgraça

Entre o relacionamento romântico idealizado e os embaraços da realidade, Baco abre espaço na autobiográfica Te Amo Disgraça para nos falar de amor de uma forma diferente da qual geralmente escutamos. “É o amor verdadeiro que os dois vão lutar um pelo outro e vão estar juntos em qualquer tipo de situação. Onde existe briga e existe paz, em que ninguém é indefeso nem super-herói.”

 

Elliot Moss – Slip

Slip começa quase como ondas em mar agitado. Um vai-e-vem em cadência constante, que resvala quem a ouve para um plano ao qual já não é possível pertencer, mas que fascina e embebe de vontade de ir até o fundo do oceano. E, no instante seguinte, devolve, apenas para arrastar de novo com mais vigor. Tal qual o próprio nome sugere, é uma canção que escorre para dentro dos ouvidos, pelas mãos, pelos versos sussurrados nos lábios e escorre com viço.

 

FKA twigs – Ache

Na verdade, poderíamos inserir a discografia completa dela logo aqui: foi difícil escolher apenas uma. Com vocal suspirado mais-que-característico, a britânica não deixa a desejar na produção e melodia envolvente de todas suas composições. Beirando o experimental em muitos momentos, a atmosfera construída nas faixas parece ser feita para, bom, playlists como essa.

 

Two Feet – I Feel Like I’m Drowning

É como uma carícia gentil deslizando pelas bochechas. Desce a maçã do rosto, contorna o canto dos lábios, encontra a base do pescoço e, de lá, é um afogamento completo. De amor, de lascividade, de um quê de paixão que talvez a língua portuguesa, tampouco a inglesa, não comporte. Ao ouvir I Feel Like I’m Drowning, a certeza de que o sentimento é homônimo ao título que encabeça a canção é tão latente quanto um amor que encontra sua forma física no que há de mais humano no humano.

 

Danay Suárez, Aja Monet – Tú Serás

Começando com um quê de sedução, Tu Seras nos envolve nessa batida enquanto os instrumentos, tal como a voz de Danay vão ganhando forma. Quando menos se espera, estamos envoltos nesses movimentos que só nós compreendemos, os sons que ganham vida são os nossos, a única vontade que sobra é de deixar os corpos a dançar.

 

Rihanna – Same Ol’ Mistakes

Mesmo sem alterar a estética sonora inicialmente proposta, Rihanna consegue nos expandir para novas interpretações e sensações neste cover do Tame Impala. Acompanhado de uma sobreposição de diversas camadas de vocais melódicos, o grave desta música mexe com você quase que por conta própria.

 

The Weeknd – Earned It

Cada batida de Earned It é um arrepio diferente percorrendo a espinha dorsal. Vem em uma dança que balança em quatro tempos melódicos, em vocais que oscilam entre grave e agudo com maestria e em uma composição de letras que traduzem o que há de melhor na intimidade à dois. “Faz parecer que é mágica”, como já diz no primeiro verso.

 

Kelela – S.O.S.

Seu último álbum “Take Me Apart”, foi uma consolidação artística contundente: letras maduras e expressivamente intensas aliadas a produção rica e diversa, que criaram uma sonoridade característica para a cantora. A ambição da sua personalidade se expande e atinge todos os níveis sonoros e visuais. S.O.S. é uma evidência clara desse contexto, em que a cantora atinge um clímax atmosférico ideal para essa seleção.

 

Tei Shi – How Far

Em “How Far”, Tei Shi fala sobre as tentativas desesperadas de mudar um ao outro no contexto de uma relação e o: “desesperado ponto final — a última tentativa — antes da aceitação”, disse a cantora. A ambientação característica da composição nos levaria a acreditar que, enquanto toca, nada poderia haver além de aceitação após a frustração.

 

Khalid – Location

As batidas são compassadas e firmes na medida certa. Ainda que não aceleradas, o ritmo irremediavelmente inunda todo o ambiente. A música não cansa, podia se estender por mais alguns minutos. Khalid fala de comunicação e conexão de vibrações. Não só na letra mas na forma como a melodia invade e envolve. Convida para dançar uma dança que é mais intensa no sentir que no ver.

 

Drake, Rihanna – Too Good

Além de achar que essa dupla é um casalzão da porra, sempre guardo essa música para momentos especiais. O gingado dela já é sexy por si só. A voz de Drake, então? Leva pro céu.

 

Two Feet – Love Is a Bitch

Andar na ponta dos pés, vestes de seda roçando contra pele, a janela aberta coberta por cortinas brancas e frestas de vento penetrando, intrusas, em um quarto iluminado por velas aromáticas. Two Feet aparece com uma imagem pronta, ainda que não seja essa a pintada pelos versos tão bem entoados e preenchidos por uma melodia convidativa. Nas labaredas das velas, uma desilusão amorosa trajada de fantasias tão cativantes. Que a queda para esse vôo cantado não seja tão dolorosa quanto aparenta ser o caminho percorrido pelo bater de asas, com certeza, não o é.

 

The Weeknd – Often

A sonoridade da voz de The Weeknd compassada com as batidas de Often escurecem o ambiente como se fosse um filme noir, a eroticidade dos versos cantados em autoexaltação por um eu-lírico amante clichê complementam este clássico do R&B de Abel Tesfaye.

 

Janelle Monáe – Make me Feel

Acabada a instigação, a euforia vem à tona. A guitarra funkeada guia o andamento, enquanto os vocais agudos acusam o desejo. Ao fundo esse ritmo marcado que dá vontade de não parar. Já entregues, ânsias entrelaçam-se, enquanto o compasso acelera. Aflorada a intimidade, a canção de Janelle Monáe entrega-lhe justamente o que pede, cheia de malícia.

 

BØRNS – American Money

Batidas reverberadas carregadas por sintetizadores e uma voz suave e melancólica, em American Money o americano BØRNS conta sobre uma poderosa experiência que desencadeia um romance único, mas a trama da letra é apenas o pano de fundo para a sensualidade construída na melodia da canção.

 

The Weeknd – The Hills

Obviamente essa playlist ia ter muito The Weeknd. Parece que os caras pensam nas músicas para encaixar especificamente naqueles momentos. As batidas, a voz sussurada e o percurso que as faixas fazem caracterizam um ato amoroso em forma de notas e sílabas. The Hills é o ápice.

 

D’angelo – Untitled (How Does It Feel)

D’angelo canta sobre a preocupação com o prazer do outro. Compreendendo calmamente sinais e retribuições, corpos e corações ficam cada vez mais estreitos. De dentro, a sensualidade de pouco a pouco aflora, e a intensidade do canto, da melodia e do ritmo evoluem por si só. Os excessos e berros parecem naturais em meio ao clima quente.

Por Equipe Sala33

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