(Imagens: César Costa e Léo Lopes / Jornalismo Júnior)
No segundo dia de cobertura do evento, o Sala33 esteve lá nas mais de cinco horas da final da Brasil Game Cup de Counter Strike: Global Offensive da modalidade masculina. O campeonato é um dos mais importantes e disputados dentro do cenário atual de e-Sports. Organizado pela mesma equipe que produz a feira, as finais das modalidades são realizadas em uma arena própria ao longo dos dias de evento. A primeira a ser disputada foi a final de Dota 2 na quarta-feira, com vitória do Encore sobre INTZ Bulldozer por 3-0 na melhor de cinco.
A partida: W7M Gaming 3×2 Team Wild
Um espetáculo até para quem não era muito próximo. A final disputada num modelo de melhor de cinco pelas equipes W7M Gaming e Team Wild trouxe diversos picos de intensidade e tensão até mesmo para quem não entendia muito do esporte. A narração de Octávio Neto, do Esporte Interativo, junto com os comentários de Guilherme ‘Guizão’ Kemem trouxeram ainda mais adrenalina nesse combate.
Ambas as equipes disputavam, além do título da BGC e 20 mil reais, a chance de enfrentar a MIBR, equipe com grandes nomes do CS: os brasileiros Fer, FalleN e Coldzera e os estadunidenses Tarik e Stewie2K. Com muito a ser disputado, nenhuma deu o braço a torcer.
No primeiro mapa, Train, a W7M começou dominando a partida e chegou a abrir 12 a 3 na primeira metade. E como foi a tônica durante a final, a Team Wild conseguiu uma excelente reação e engatou uma sequência que chegou a deixar o placar 13 a 10. Porém, não conseguiram a virada e ficou 16 a 10 para a W7M.
No segundo, um vareio da Team Wild jogando na Dust 2. Fechando a primeira metade em 11 a 4, o time que buscava desbancar os atuais campeões não quiseram dar nenhuma chance e terminaram essa rodada fechando em 16 a 5. Uma ‘goleada’ que os recolocou no páreo.
No terceiro mapa, Miragem, o vacilo da Wild não pode ser perdoado. Mesmo abrindo uma diferença de 10 a 5 na primeira metade, a vitória no mapa do adversário não veio por uma reação incrível. A W7M conseguiu dez vitórias consecutivas e venceu por 16 a 14, deixando as parciais em 2 a 1 para si.
Novamente sobre pressão, e dessa vez precisando vencer no mapa para não perder o título, a Wild apostou suas fichas na Nuke e conseguiu se sair muito bem. O placar de 16 a 8 fez a segunda vitória convincente e levou a final para o quinto e último jogo.
No último mapa, Inferno, equilíbrio e tensão tomavam conta dos espectadores da arena com mais de 2000 lugares. Chegando a ficar 7 a 7, os dois times se entregavam em todos os minutos nas quase cinco horas de duração das partidas somadas. Mas, a vontade não fez com que os erros cometidos pela Wild fossem perdoados. W7M gaming sagrou-se campeã da Brasil Game Cup com 16 a 9.
A equipe bicampeã consecutiva, além de levar vários prêmios para casa, também viu seu atleta Rafael Lima, “Raafa”, ficar com o prêmio de MVP da final. Agora, resta a W7M fazer um confronto digno e especial contra a MIBR no próximo sábado, válido pela Brasil Game Cup Challenge.
Por César Costa e Léo Lopes
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