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Vidas à Deriva: uma história sobre resiliência

Amor, drama e superação. São essas as palavras que resumem a nova obra do diretor Baltasar Kormákur. Vidas à Deriva (Adrift, 2018)  mostra o encontro de dois viajantes, Tami Oldham (Shailene Woodley) e Richard Sharp (Sam Claflin), os quais se apaixonam e decidem seguir juntos em uma viagem de veleiro do Taiti à Califórnia. Tudo …

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Amor, drama e superação. São essas as palavras que resumem a nova obra do diretor Baltasar Kormákur. Vidas à Deriva (Adrift, 2018)  mostra o encontro de dois viajantes, Tami Oldham (Shailene Woodley) e Richard Sharp (Sam Claflin), os quais se apaixonam e decidem seguir juntos em uma viagem de veleiro do Taiti à Califórnia. Tudo ia bem, até que a embarcação se vê próxima de um furacão de escala quatro e é submetida a uma terrível e destrutiva tempestade.

O filme começa após o temporal, com o barco destruído e a protagonista assustada fazendo os primeiros reparos. A partir daí, iniciam-se alternâncias nas cenas entre flashbacks dos meses passados, desde a época em que os dois se conheceram até o acidente, e momentos pós desastre, em que Tami é a única capaz de salvar a vida dos tripulantes devido aos ferimentos do parceiro.

vidas à deriva
Tami dias após o desastre cuida de seu noivo ao mesmo tempo que fica responsável pela embarcação / Reprodução

Os atores não deixam a desejar, a química existente entre o casal cativa o espectador desde o primeiro encontro. Além disso, a luta de Tami durante os dias longe do continente fazem com que essa ganhe a torcida do público. Sua força de vontade é impressionante e a todo tempo fica clara a sua motivação de salvar seu parceiro.

A direção de imagem impressiona. Ocorre o uso de tons claros nas cenas do casal ainda em terra firme, o que teve o intuito de passar a felicidade dos jovens e também a positividade com que eles enxergam a vida. Já nas cenas em alto  mar, ocorre o uso de uma paleta mais fechada e escura, o que dá a sensação de perigo e preocupação. A trilha sonora também orna com a história e agrada a quem escuta, trazendo harmonia ao caos.

Apenas o trailer juntamente de uma sinopse não são capazes de mostrar o verdadeiro potencial da obra. Não é um longa que impressiona desde a primeira cena, mas envolve em seu decorrer. O longa é baseado em fatos reais e retrata, em sua maior parte, momentos de agonia. Há muitas cenas dentro d’água, algumas na praia, em que é possível sentir certa paz e apenas admirar as belas paisagens do Taiti. No entanto, há outras em alto mar, a maioria agoniante, e que causam, propositalmente, um desconforto em quem vê. Apesar disso, é impossível não vibrar a cada conquista e não sentir o alívio de voltar para a superfície após cada mergulho. Uma hora você está assistindo Vidas à Deriva, momentos depois, está dentro dele.

Há beleza no filme, não apenas nos aspectos visuais e sonoros, mas na mensagem por trás. É uma história de amor, nem perto de um clichê romântico, um drama real que ensina sobre a valorização da vida, sobre se entregar ao mundo e aos desafios e sobre acreditar.

Vidas à Deriva estreia dia 9 de agosto nos cinemas. Confira o trailer:

Por Carolina Fioratti
carolinafioratti@usp.br

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