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Dia 06 | 27ª Bienal do Livro de SP: poesia e escrita independente

O evento avança para o sexto dia agregando diferentes perspectivas do mundo da literatura

Por Enzo Campestrin (enzo.campestrin@usp.br) e Henrique Giacomin (henrique.giacomin@usp.br)

Nesta quarta-feira (11), a Bienal do Livro de São Paulo seguiu atraindo milhares de visitantes. Confira alguns dos estandes e atividades do sexto dia junto à Jornalismo Júnior:

Arte em cena

Naiá Curumim apresenta um slam.
Naiá Curumin apresenta um slam ao lado do MC e escritor, Lucas Afonso, que ressalta a importância de trazer a oralidade para o mesmo patamar da literatura
[Imagem: Henrique Giacomin/ Arquivo Pessoal]

Diversas intervenções em estandes como oficinas de arte, contação de histórias, apresentações de dança e saraus aconteceram durante todo o dia. Naiá Curumim e Lucas Afonso participaram da mesa de conversa “Transmarginal”, onde trouxeram um bate papo sobre diferentes vivências urbanas.

Naiá ainda apresentou o poema que leva o título do seu novo lançamento, Brumas leves para Peitos pesados (Editora Fala, 2023), dizendo que a escrita é essencial para o desenvolvimento de um senso de comunidade ao permitir que os sentimentos, expressos em palavras, sejam compreendidos pelos leitores, gerando identificação e coletividade.

Outro ambiente que se destaca é o estande do SESC (Serviço Social do Comércio). Além de servir como palco para palestras e bate-papos, também funciona como um espaço com diversas apresentações e oficinas. 

A presença do SESC na Bienal divide-se em 3 espaços: Edições Sesc, que busca promover os últimos lançamentos da editora do Serviço, além de trazer apresentações teatrais e mesas de conversa; As Praças de História e das Palavras, que trazem ao público diversas apresentações culturais como saraus, slams e conversas sobre ciências e ecologia, todos com origem em comunidades onde os caminhões do BiblioSesc circulam; e o Salão das Ideias, que tem como objetivo mostrar a diversidade nas programações de cada unidade do Sesc.

Novos futuros para a literatura

Estande da editora Aleph.
A editora publica edições de clássicos contemporâneos como Duna (Chilton Books, 1965), A Revolução dos Bichos (Secker and Warburg, 1945), 2001: Uma Odisseia no Espaço (Hutchinson, 1968) e Blade Runner (Doubleday,1968).
[Imagem: Enzo Campestrin/ Arquivo pessoal]

A Jornalismo Júnior também conversou com Thereza Castro, coordenadora de marketing da editora Aleph. Tradicionalmente conhecida por suas publicações de ficção científica, a editora, fundada em 1984, trouxe e consolidou a ficção científica no Brasil, abrindo espaço para que o gênero se expandisse.

A coordenadora de marketing ainda destaca o impacto das redes sociais no engajamento do público.  Ela fala sobre a importância de dar a devida atenção aos influencers e ao gosto dos usuários das redes. “No fim do dia, o objetivo é que nós tenhamos cada vez livros melhores e mais leitores.”

“A tecnologia aproxima pelas novas formas de ler. Hoje temos a força dos livros digitais e dos audiobooks, que nunca vão substituir o livro físico, mas são formas diferentes em que as pessoas podem interagir com a literatura. O importante é que elas estejam lendo.”

– Thereza Castro

Thereza comenta que, nesse mesmo dia, a editora lançou o romance A Sociedade de Preservação dos Kaiju (Tor Books, 2022) do autor John Scalzi, ficção que gira em torno de uma organização secreta que protege criaturas gigantes inspiradas em Godzilla. O autor virá à Bienal de São Paulo no dia 15 à convite da Aleph, e deve participar de evento da editora no Rio de Janeiro no dia 18.

Independência escrita

Outro ponto que chama a atenção na Bienal é a Travessa Literária. Composta por estandes menores, a Travessa conta com editoras independentes e escritores promovendo seus próprios livros.  Aline Cristina, escritora há 15 anos, fala das dificuldades para entrar no mercado literário e fazer contatos com editoras. Diz que, antes do lançamento de seu livro Meu Mundo de Escolhas (Life, 2018), não sabia como proceder ou qual editora escolher.

A escritora Aline Cristina posa junto ao seu livro.
“É a primeira vez que eu participo da Bienal, é o maior evento do Brasil, só de estar aqui já é mágico”, diz Aline, que tem livros disponíveis em plataformas online, incluindo o Wattpad [Imagem: Henrique Giacomin/ Acervo pessoal]

Vivências e Espiritualidade

Na Arena Cultural, a palestra “Em Busca da Felicidade” trouxe Monja Coen e André Mantovanni para compartilharem um pouco sobre como a espiritualidade auxilia na vida diária. A escritora e o ex-apresentador de TV falaram sobre suas experiências, destacando o período da pandemia e o conflito mental vivenciado.

Palestra na Arena Cultural.
“Você fica triste de ver as pessoas passarem fome, mas o que você faz? Você dá um prato de comida a quem bate na porta da sua casa? Você apoia o trabalho de pessoas como o Padre Júlio Lancelotti?”, diz a Monja
[Imagem: Henrique Giacomin/ Arquivo Pessoal]

*Imagem de capa: Henrique Giacomin/Arquivo pessoal

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