As oitavas de final já estão ocorrendo e, a cada partida concluída, uma seleção volta para a casa e a outra — a vencedora — avança para a próxima etapa: as quartas de final, que se iniciam nesta sexta-feira (9). E assim foi para a Argentina, que triunfou sobre os australianos por um gol, conquistando uma vaga na fase seguinte. O jogo, que aconteceu neste sábado (3), às 16h no horário de Brasília, no estádio Ahmed bin Ali, teve a vitória de 2 a 1 para os nossos hermanos.
O primeiro tempo foi marcado por uma lentidão de movimentos e não houve muita emoção de ambos os times. Logo nos primeiros cinco minutos de partida até houve um impasse sobre um possível pênalti para os hermanos, que se queixaram de uma jogada feita fora da área pelo jogador da seleção adversária, Baccus. Contudo, o pedido foi negado pelo arbitrário polonês Szymon Marciniak, que nada marcou.
Com poucos ataques e tentativas de chutar a bola para dentro da rede, o primeiro gol veio aos 35’, feito por Messi. Cercado por um paredão de australianos, o melhor jogador do mundo fez o que sabe fazer de melhor: chutar cruzado mesmo com uma defesa completamente fechada. Após receber a bola do canto direito de Otamendi, o camisa 10 finalizou de rasteira e não deu chances para o goleiro Ryan, abrindo o placar para os hermanos e encerrando o primeiro tempo com triunfo.
Além de ter iniciado a vitória para seu time, Messi também ganhou destaque por outro motivo: essa partida completaria, na carreira do jogador argentino, o marco de nada mais e nada menos que 1000 jogos, subindo a tag de Messi 1000.
Se o primeiro tempo seguiu sem muito ânimo, a vantagem da Argentina sobre os australianos parece ter dado um gás a mais para sua equipe, que voltou para o campo decidida a ampliar seus ataques. Com um gol na conta, a seleção latina aumentou seu placar aos 11’ do segundo tempo, com uma boa jogada de Julián Álvarez, que não perdeu a oportunidade após um grande vacilo do goleiro.
Em vez de chutar a bola para longe da área após receber na fogueira, o goleiro Ryan resolveu fazer uma jogada, decisão fatal que custou mais um gol para o time adversário. Julián conseguiu roubar a bola do goleiro e com a rede livre, marcou 2 a 0 para a seleção argentina.
O segundo gol do concorrente pareceu ter despertado os australianos, que tentaram correr contra o tempo para pontuar gols e conseguir virar os argentinos. Aos 34’, Craig Goodwin conseguiu melhorar a situação da Austrália e tirar o time do zero. De longe, Goodwin finalizou com uma jogada muito bem feita, alta e direta, impossível de ser defendida pelo goleiro Emílio Martínez. O empate quase chegou a acontecer com uma finalização de Behich, mas que foi salva pelo goleiro argentino.
Com uma defesa muito concentrada e um contra-ataque pouco presente, a escolha da seleção australiana para comandar a partida não favoreceu os jogadores. Embora quisessem fechar sua defesa para impedir que os argentinos chegassem até a área da rede, os adversários não buscaram muitos ataques, o que os limitaram a fazer muitos gols. Diferentemente dos sul-americanos que, mesmo com o jogo ganho, nos minutos finais, não esmoreceram e ainda tentaram fazer mais gols.
A Argentina, comandada pelo técnico Lionel Scaloni, entrou em campo com o goleiro Emílio Martínez, os zagueiros Cristian Romero e Nicolás Otamendi, os laterais Nahuel Molina e Marcos Acuña, os meio-campistas Rodrigo de Paul, Enzo Fernández e Alexis Allister, os volantes Júlian Álvarez e Papu Gómez, e o atacante Lionel Messi. O esquema tático utilizado foi 4-3-3
Já a seleção australiana, treinada por Grahan Arnold, contou com um esquema tático 4-4-2. Jogaram o goleiro Mathew Ryan, os zagueiros Kye Rowles e Harry Souttar, os laterais Aziz Behich e Milos Degenek, os meio-campistas Riley McGree, Aaron Mooy e Jackson Irvine, os volantes Mitchell Ducke e Keanu Baccus, e o atacante Mathew Leckie.