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Em busca do elo perdido: cinema e seus conceitos de viagem no tempo

Sempre em alta no meio nerd, o tema de viagem no tempo fascinou e continua fascinando muitas pessoas ao redor do mundo. Até mesmo culturas antigas, ocidentais e orientais, têm partes que envolvem ideias sobre a viagem no tempo, tanto no âmbito religioso através de milagres, quanto através de mágica. A grande virada na concepção …

Em busca do elo perdido: cinema e seus conceitos de viagem no tempo Leia mais »

Sempre em alta no meio nerd, o tema de viagem no tempo fascinou e continua fascinando muitas pessoas ao redor do mundo. Até mesmo culturas antigas, ocidentais e orientais, têm partes que envolvem ideias sobre a viagem no tempo, tanto no âmbito religioso através de milagres, quanto através de mágica. A grande virada na concepção de ideia de viagem no tempo ocorreu com o lançamento do livro A Máquina do Tempo (The Time Machine, 1985) de H.G. Wells. 

Talvez o último grande produto de entretenimento que tratou desse assunto, seja justamente Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, 2019), já que toda sua narrativa é baseada na concepção de viagem no tempo. Com referências diretas, tais como “Você está realmente me dizendo que o seu plano para salvar o universo é baseado em De volta pro futuro?”, até citações rápidas de outros longas, tais como Bill & Ted: Uma Aventura Fantástica (Bill & Ted’s Excellent Adventure, 1989), Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984) e Um Século em 43 Minutos (Time After Time, 1979), Vingadores faz diversas brincadeiras envolvendo o tema, apesar de tentar explicar de forma mais séria (especialmente na figura de Dr. Hulk) seus conceitos quânticos em determinadas partes. Para David, estudante de Jornalismo, “o filme da Marvel desenvolve a teoria em que se afirma a ideia de multiversos, ou seja, a cada mudança realizada no passado é criada uma linha do tempo paralela. Se mudar 10 vezes o passado, 10 novos tempos são criados. Isso é incrível e mexe com o imaginário”.

A Máquina do Tempo (The Time Machine, 1895): a virada da concepção moderna de viagem no tempo, influenciando muitos produtos do entretenimento.

Mundo quântico à parte, filmes e séries trataram e tratam esse tópico de diferentes formas, e a ideia aqui é mostrar os principais representantes desse assunto no cinema. É complicado afirmar que determinado roteiro tem furos com relação ao tema, porque o próprio conceito de viagem no tempo ainda é impossível. Por não ser algo que possa ser colocado em prática, o que podemos analisar é se determinado filme é verossímil, se segue suas próprias regras de forma coesa. Apesar disso, há sim roteiristas e diretores preocupados com a parte científica do assunto, e que inclusive buscam embasamento científicos em suas decisões, amparados por teses que vão de Einstein até Stephen Hawking.

Preparados para buscar aquilo que foi perdido, seja no passado ou no futuro? Hora de se ajeitar, porque a viagem está só começando!

Entre o mito e a ciência: o uso da viagem no tempo em filmes

Seja através da comédia, ação, aventura e drama, a ficção científica envolvida em longas que tratam sobre viagem no tempo pode trazer um lado mais técnico do tema, ou mesmo desconsiderar qualquer fundamento teórico. Muitas vezes, o mais importante para esses filmes é apenas inserir o espectador em meio a essa coisa absurda de viajar através do tempo, mas com enfoque na história. Considerando essa limitação técnica que vemos em alguns casos, independente de qualquer coisa, esses longas despertam o interesse sobre o assunto, o que pode fazer com que pessoas busquem o lado científico do tema. Para David, “filmes como Déja Vu (2006) e Contra o Tempo (Source Code, 2011) também são interessantes, pois brincam com a viagem no tempo para evitar um ataque, ou seja, eles fazem com que a viagem no tempo também seja utilitarista, não apenas um meio para descobrir como vai ser o futuro ou mudar o passado”.

Talvez o maior exemplo pop de uma narrativa com viagem no tempo seja De Volta Para o Futuro (Back to the Future, 1985), do diretor Robert Zemeckis. Com Michael J. Fox e Christopher Lloyd como protagonistas, a narrativa mostra como o Dr. Emmet Brown (Lloyd) transformou o carro DeLorean em uma máquina do tempo. Junto de seu amigo Marty McFly (Fox), eles partem para o passado. Infelizmente para McFly, ao fazer contato com seus antepassados, ele acaba mudando o próprio presente, prejudicando sua existência. Ele é obrigado a voltar para o passado na tentativa de consertar essas mudanças. 

O principal motivo para essa mudança em seu presente, é que McFly acabou impedindo o encontro de seus próprios pais, sendo assim, eles não se conheceram. Se eles não se conheceram, como McFly irá existir? Nesse sentido, encontramos um dos principais motes de filmes com viagem no tempo: o paradoxo temporal. O raciocínio por trás desse paradoxo passa pelo seguinte pensamento: ele só pode voltar ao passado porque nasceu no presente. Se ele havia nascido foi porque ele próprio já havia voltado anteriormente e feito tudo o que vemos durante o longa. Mas há um problema nesse pensamento: como ele voltaria e organizaria seu próprio nascimento se ainda não existia para voltar e fazer tudo acontecer? Como seus pais não lembram de ter conhecido ele no passado? 

De Volta Para o Futuro também ganha o espectador através do carisma de seus três protagonistas; sim, três. O carro DeLorean é tão marcante quanto os dois humanos, devido, especialmente, a sua presença marcante, o que o tornou um ícone pop. [Imagem: Hollywood.com]

Uma possível explicação para o questionamento feito acima seria o conceito do Paradoxo do Deslocamento em Trânsito. A definição desse paradoxo é que cada viajante do tempo leva consigo seu próprio tempo, ou seja, leva o presente como estava no momento de sua viagem. Eles não são afetados por alterações feitas depois de sua partida. De qualquer forma, ao retornar ao presente, o viajante teria que enfrentar o efeito das alterações que fez no passado, já que agora ele estaria modificado. Essa descrição se encaixa muito bem nos acontecimentos envolvendo McFly e suas viagens. 

Para David, De Volta Para o Futuro “é o mais apaixonante para entrar nesse universo de viagem no tempo”. Ele complementa, dizendo que “por ser um dos filmes que impulsionaram a produção cinematográfica com esse tema, é bem legal começar pelo precursor”. Sendo o precursor do tema no mundo pop, filmes como esse continuam a entusiasmar os fãs, já que nunca é tarde para criar mais teorias envolvendo a narrativa. 

“Hasta la vista baby” talvez seja a frase mais conhecida do cinema, mas Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984) não vive apenas de jargões, e o longa também possui um dos conceitos de viagem no tempo mais complexos. O plot narrativo em si é simples: um robô (Arnold Schwarzenegger) é enviado do futuro com a missão de matar Sarah Connor (Linda Hamilton). Acontece que um soldado e futuro pai do filho de Sarah , Kyle Reese (Michael Biehn), também é enviado ao passado com a missão de defender a moça. John Connor, filho de Sarah, será o líder que comandará a resistência contra as máquinas destruidoras. 

Não entrando na questão que a linha temporal de Exterminador atualmente é uma bagunça, já que houveram tentativas de reboots, diretores desconsiderando determinados longas, entre outras coisas, o filme de 1984 nos mostra um famoso paradoxo temporal, o Paradoxo do Avô. Em palavras simples, esse paradoxo nos mostra que, se é possível viajar no tempo e, nesse caso, considerando o passado, então seria possível interferir na cadeia causal dos acontecimentos que levaram à existência do próprio viajante (também pode ser encaixado como um paradoxo de De Volta Para o Futuro).  

No caso do longa, embora John Connor não volte para o passado, ele manda uma pessoa que protegerá sua existência anterior para que, assim, sua existência atual esteja protegida. Na verdade, se considerarmos o conceito de circularidade, vemos que Connor existe justamente por ter mandado alguém para protegê-lo: John Connor do futuro só pode existir, pois John Connor do futuro existe. 

Outro tipo de paradoxo que pode ser encaixado em Exterminador, é o Paradoxo dos Loops de Objetos e Pessoas. Um loop é quando um evento do futuro depende de ações causadas por ela no passado, como um círculo se fechando no momento que a ponta encontra seu início, garantindo assim a sua própria existência. Esse tipo de paradoxo ficou mais evidenciado em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter and the Prisioner of Azkaban, 2004), mas se tratando de Exterminador, a concepção é que a própria existência do futuro depende de ações causadas pela pessoa no passado. Mas além de salvar a origem de John Connor, a vinda desses seres do futuro nos proporciona outra questão: através da batalha de Kyle Reese contra o Exterminador, alguns restos do robô são achados, e com esses restos, a Skynet cria máquinas avançadas que resultariam na formação dos ciborgues e robôs, ou seja, a empresa só consegue criar esses seres robóticos, pois o Exterminador foi mandado para o passado. Sem sua vinda, o futuro da humanidade estaria garantido, mas também não teríamos o nascimento de Connor.    

Quando Arnold Schwarzenegger aparece em Exterminador do Futuro, sabemos duas coisas: ocorrerá muita destruição e o ciborgue virá com tudo para concretizar seus objetivos. [Imagem: Reprodução]

Como dito anteriormente, a obra que mudou a forma como vemos a viagem no tempo foi o livro A Máquina do Tempo . Sendo um sucesso comercial, era meio óbvio que ao longo do tempo teríamos adaptações cinematográficas da narrativa, e foi exatamente isso que aconteceu em 1960 e em 2002. Focando no longa mais recente, a história dirigida por Simon Wells (bisneto do próprio autor H. G. Wells) nos mostra como o cientista Alexander Hartdegen (Guy Pearce) constrói uma máquina do tempo após sofrer uma tragédia pessoal. Após longos anos construindo a máquina, ele consegue fazer com que ela funcione, e assim parte para o passado para salvar sua futura esposa. 

Essa tentativa não é bem-sucedida e independente da quantidade de vezes que ele faz isso, o resultado final é o mesmo: sua esposa morre em todas as tentativas, de maneiras diferentes. O cientista, então, parte em busca do motivo pelo qual não consegue mudar esse resultado, ou seja, porque não consegue alterar o curso natural da vida. Em meio a um acidente, Alexander acaba se dirigindo a 800.000 anos depois, tendo que se acostumar com um ambiente hostil e selvagem.

A resolução do problema enfrentado pelo cientista é encontrada se pensarmos no Paradoxo da Causa e Efeito. Teoricamente falando, se alguma pessoa viaja para o passado com o intuito de alterar o presente, ao concretizar seu objetivo, faria com que o motivo pelo qual viajou deixasse de existir, ou seja, a viagem perderia seu objetivo inicial. O resultado desse paradoxo poderia levar o viajante a uma perda de memória ou mesmo à criação de uma realidade paralela. 

Olhando para a narrativa do longa, Alexander viaja para o passado para salvar Emma (Sienna Guillory), mas se de fato ele conseguisse salvá-la, o motivo pelo qual ele viajou não existiria mais e, assim, a viagem não aconteceria. O famoso cientista Stephen Hawking escreveu no jornal britânico Daily Mail alguns conceitos sobre viagem no tempo, mas no caso de A Máquina do Tempo, a sentença que resume seu paradoxo é: “Esse tipo de máquina do tempo iria contra uma lei fundamental que governa todo o Universo – de que as causas acontecem antes dos efeitos, e nunca o contrário.” De qualquer forma, para Hawking, o conceito de viajar para o passado também não seria possível: “Qualquer tipo de viagem no tempo ao passado, por meio de buracos-de-minhoca (atalhos no espaço-tempo) ou qualquer outro método, é provavelmente impossível, porque, se não for, ocorreriam paradoxos”. 

O cientista Alexander Hartdegen (Guy Pearce) faz de tudo para salvar sua amada em A Máquina do Tempo, mas infelizmente ele aprende que certas coisas naturais da vida não podem ser burladas. [Imagem: Reprodução]

Considerado por muitos o filme com os melhores embasamentos científicos quando o assunto é viagem no tempo, Interstelar (Interstellar, Interstellar, 2014), dirigido por Christopher Nolan, traz uma narrativa bem complexa se visto de forma desatenta. Uma viagem espacial é necessária para salvar o futuro da raça humana, pois nosso planeta passa por diversas pragas ambientais, especialmente em colheitas, o que impedirá a vida na terra em um futuro próximo. Um ex-piloto da NASA, Joseph Cooper (Matthew McConaughey), encontra a localização de uma estação espacial com a ajuda de sua filha e, ao descobrir o que está ocorrendo em nosso planeta, acaba sendo recrutado para uma viagem que tem como objetivo encontrar o próximo planeta “Terra”. Para chegar aos planetas que precisam ser analisados, os astronautas devem “pegar um atalho” em um buraco de minhoca. 

Para Hawking, buracos de minhoca são pequenos túneis que se abrem e fecham de forma aleatória e que podem levar a dois lugares diferentes no tempo, mas o conceito original veio de Albert Einstein. Segundo o cientista um objeto leve que passe perto de um objeto pesado faz uma trajetória levemente curva. Isso significa que a massa pode relativizar o tempo, ou seja, pode fazer com que ele se torne mais longo ou mais curto. Por isso, quando os buracos de minhoca são representados em imagens, nós sempre vemos algo curvo. 

Representação de um “buraco de minhoca”. [Imagem: Stockernumber2/Shutterstock]

No filme, há um buraco negro (região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua gravidade, nem mesmo a luz) denominado Gargantua ao lado do planeta em que os astronautas pousam, e Nolan, com a ajuda do astrofísico Kip Thorne, nos mostra que esses buracos seriam capazes de mudar a forma do espaço ao redor deles, afetando também a noção de espaço-tempo dos locais mais próximos. Cada hora na superfície deste planeta seria o equivalente a sete anos na Terra.Mais um conceito astrofísico é revelado: a dilatação gravitacional temporal. A passagem temporal é mais lenta para aqueles que estão próximos desse buraco negro quando comparados a alguém que está distante deste local. A concepção de tempo como algo absoluto cai por terra, pois um segundo na Terra não é equivalente a um segundo em qualquer parte do universo. 

A teoria de como um buraco negro funcionaria: eventos e singularidade. [Imagem: Felipe Sérvulo]

No decorrer dos acontecimentos do filme, Cooper tem que entrar em um buraco negro. A partir daqui, tudo fica na teoria mesmo, pois não é possível saber o que poderia ocorrer se algo/alguém ultrapassasse o horizonte de eventos de um buraco negro. Alguns poderiam sugerir, viagem no tempo. 

No filme, o conceito usado é a informação espelhada. Ao alcançar a singularidade do buraco negro, Cooper fica rodeado por um horizonte de eventos. Ele percebe que no espaço onde se encontra, a dimensão temporal é matéria, assim ele viaja no espaço, acessando diversos momentos temporais do quarto de sua filha, algo como um mosaico tridimensional. 

Cooper passa por diversos momentos temporais, entre o passado e o futuro, e assim consegue passar a última dica necessária para que sua filha, Murph (Jessica Chastain), resolva a equação que salvará a humanidade. A viagem no tempo de Interstelar não precisa de nenhum maquinário para acontecer, ela acontece através da ciência, e é o longa que passa mais longe do conceito de ficção, sendo talvez um dos melhores exemplo de integração entre a arte e a ciência.         

Os astronautas correm em busca de proteção, já que em Interstelar, cada hora pode significar um ano de vida perdido na Terra. [Imagem: Reprodução]

“Eu prefiro aproveitar o filme sem pensar na viabilidade do que é retratado. A cinematologia, ao meu ver, deve mexer com o imaginário de quem assiste, não se limitar ao que é cientificamente comprovado”, declara David. E é exatamente isso que Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993) nos traz: os conceitos de ficção científica são deixados de lado, tratando a questão da viagem do tempo como algo divertido, envolvendo fantasia e até comédia romântica

No filme, vemos o meteorologista Phil Connors (Bill Murray) preso em um looping temporal, revivendo e repassando os mesmos dias de forma contínua. Com o passar dos dias repetidos, o meteorologista, antes um canastrão, aprende a ser uma pessoa melhor e consegue até conquistar seu interesse amoroso, Rita Hanson (Andie Macdowell). A narrativa dá a entender que o ciclo só termina, justamente porque Phil aprendeu com seus erros e, assim, poderia seguir adiante com sua vida. 

Embora não utilize conceitos científicos, podemos enquadrar Feitiço do Tempo no Paradoxo dos Loops de Repetição. Aqui não há uma “viagem” de fato, mas um reviver de dias que dura uma quantidade de tempo indeterminada. O mais interessante nesse tipo de paradoxo, é que a pessoa envolvida no loop seria capaz de manter a memória do que vivenciou, ou seja, adquiriria a experiência do dia e lembraria de tudo que passou quando o “dia seguinte” fosse repetido. 

O longa não se preocupa em explicar a razão de Phil estar passando por isso e, no final, nem temos a noção de quanto tempo esse loop temporal durou. O que a narrativa quer mostrar é o processo de amadurecimento que o personagem principal obteve ao viver sempre no mesmo dia. 

Os conceitos de ciência se transformam em mágica, e a tradução do nome original para o português não poderia ser melhor, pois o termo feitiço se encaixa perfeitamente nos acontecimentos que os espectadores encontram no decorrer do longa. Através desse feitiço, Phil consegue fazer algo que todos nós buscamos, seja depois de algum arrependimento ou erro: ter uma segunda chance. A questão é que ele tem uma segunda chance, terceira, quarta e assim por diante. Esse conceito pode ser bem atraente, pelo menos de acordo com David: “Sou inquieto e quero sempre saber como vai ser o amanhã ou mesmo mudar algo que fiz no passado. Isso me fascina”.

Tratar sobre viagem no tempo pode ser algo leve e pode proporcionar risadas, e Feitiço do Tempo consegue isso, a partir do momento que vemos a evolução do personagem principal interpretado por Bill Murray. [Imagem: Reprodução]

Há diversos longas retratando o tema e independente da forma que o conceito de viagem no tempo é exibido, vemos a possibilidade de poder ir para o passado e futuro como um sonho distante, especialmente quando falamos do futuro, apesar de alguns cientistas dizerem o contrário. O que não percebemos é que talvez estejamos mais perto dessas máquinas do tempo do que poderíamos imaginar, pelos menos se considerarmos a fala do personagem de Jeremy Irons em A Máquina do Tempo: “Todos nós temos nossas máquinas de tempo. Algumas nos levam de volta, elas são chamadas recordações. Algumas nos levam adiante, elas são chamadas sonhos”. Que aproveitemos nossas máquinas do tempo enquanto for possível, pois memórias e sonhos não faltam ao ser humano, e apesar da cruel realidade do presente, são exatamente os sonhos que nos fazem seguir adiante ao habitar as memórias que tanto lutamos para ter.  

2 comentários em “Em busca do elo perdido: cinema e seus conceitos de viagem no tempo”

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