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As previsões erradas dos filmes de ficção científica

Os fãs de ficção científica têm tanto os livros quanto as telas para se entreter e mergulhar em realidades utopicas. Novas tecnologias para facilitar o cotidiano, garantir a sobrevivência da raça humana em condicões inóspitas, aumentar o poderio bélico dos países, levar o homem mais longe no espaco. Frente a tudo isso, qualquer um que …

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Os fãs de ficção científica têm tanto os livros quanto as telas para se entreter e mergulhar em realidades utopicas. Novas tecnologias para facilitar o cotidiano, garantir a sobrevivência da raça humana em condicões inóspitas, aumentar o poderio bélico dos países, levar o homem mais longe no espaco. Frente a tudo isso, qualquer um que leia ou veja obras de ficção, mesmo que por pouquíssimo tempo, pensa “E se tudo isso existisse?”.

Esse questionamento pode parecer  ingênuo, mas muito do que ja foi previsto em ficções científicas se mostrou verdadeiro após algum tempo. Julio Verne é um grande exemplo disso. O autor de livros como “20.000 léguas submarinas” e “Viagem ao Centro da Terra” vislumbrou o que viria a ser o submarino, as retroescavadeiras a laser, os balões de ar quente capazes de percorrer grandes distâncias e as viagens ao espaço. Contudo, ao contrário do que vemos na literatura, no mundo do cinema os diretores e roteiristas, em meio a toda a empolgação, acabaram passando longe de acertar suas previsões.

Orson Welles e Rober Zemeckis e a viagem no tempo que nunca aconteceu

Orson Wells imaginava que um cientista, em pleno seculo XIX, construiria uma máquina em sua casa e  viajaria através dos séculos  no clássico A Máquina do Tempo (The Time Machine, 2002). Já o diretor e roteirista americano Robert Zemeckis imaginava que nos anos 80 isso se tornaria possível, como vemos no filme De volta para o futuro (Back to the Future, 1985). Infelizmente, a possibilidade de visitar Roma antiga, o Egito nos tempos dos faraós ou ate mesmo ir para um futuro distante dos dias de hoje parece algo impossível, não ha mesmo nem intenção de se desenvolver tecnologias capazes de consumar tais previsões.

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29 de agosto de 1997: A revolução que não aconteceu

No clássico filme de ação e ficção científica de James Cameron, O exterminador do futuro (The Terminator, 1984), o dia em que a inteligência artificial de um super computador se rebelaria e dominaria o mundo através de máquinas e robôs tinha data marcada. Estamos em 2013 e por mais autônomos que sejam hoje em dia, nenhum dos robôs já criados conseguiriam ou mesmo pensariam em algo tão desenvolvido. O filme é legal, e um dos motivos para Arnold Schwarzeneger ter atingido a fama que tem hoje, mas em termos de previsão é uma grandíssima bola fora.

Clonagem Humana nos anos 90? Nem de perto…

Muito se fala em clonagem humana na ficção científica, mas foram poucos os filmes que arriscam colocar um feito tão complexo em um futuro tão próximo quanto no filme Multiplicity (terrivelmente traduzido para o português como “Eu, minha mulher, e minhas cópias”, 1996), no qual um cientista nos anos 90, acidentalmente se clonaria, causando grande confusão em sua vida. Tentou-se muito e ainda se trabalha bastante na clonagem humana e ainda nada. Sem querer é que não teria acontecido mesmo.

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Jhonny Mnemanic e o erro ao subestimar a tecnologia

No filme cult Jhonny Mnematic, o Cyborg do futuro (Jhonny Mnematic, 1994), ha uma cena em que o protagonista da historia ouve a informação de que “Um megabyte seria necessário para armazenar todo o conhecimento humano”, deixando-o pasmo, afinal 1megabyte, até mesmo num distante futuro, dificilmente seria alcançado. Então, 2013 está ai, HDs de computador ultrapassam os terabytes e ainda estamos bem distantes de chegarmos às fronteiras do conhecimento. Um erro por exagero pode se converter em acerto mais tempo ou menos tempo, mas uma previsão errada como essa soa bizarra, pois realmente nunca será concretizada.

Por Arthur Pinto da Silva
arthurp.dasilva@gmail.com

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